Download Passionate Politics: Emotions and Social Movements
Transcript
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA Ação coletiva, contestação e engajamento: perspectivas teóricas e metodológicas Professor: Marcelo Kunrath Silva Início das aulas: Maio de 2016 Horário: Sexta-feira, 09:00-12:30 Local: PGDR (Av. João Pessoa, 31 – ao lado do RU do Centro) Objetivo: Analisar temáticas e perspectivas teórico-metodológicas centrais no debate contemporâneo sobre processos de organização e mobilização social. Metodologia: a disciplina será desenvolvida na forma de seminários, com a apresentação e discussão de textos previamente selecionados. Avaliação: a avaliação da disciplina se baseará na participação dos alunos nos seminários. Programa: Aula 1 (06/05) – Mapeando o campo de estudo da ação coletiva ALONSO, Ângela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova, São Paulo, 76, p.49-86, 2009.1 BOURDIEU, Pierre. Espacio social y génesis de las “clases”: In: BOURDIEU, Pierre. Sociología y Cultura. Ciudad de México: Grijalbo, 1990. DAVIS, Gerald F.; McADAM, Doug; SCOTT, W. Richard; ZALD, Mayer N. (eds.). Social Movements and Organization Theory. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. JASPER, James M.. ¿De la estructura a la acción? La teoría de los movimientos sociales después de los grandes paradigmas. Sociológica, año 27, número 75, pp. 7-48, enero-abril de 2012. JENKINS, J. Craig. La teoría de la movilización de recursos y el estudio de los movimientos sociales. Zona Abierta, Madrid, n° 69, 1994. (5-49) McADAM, Dough; McCARTHY, John D.; ZALD, Mayer N. (eds.). Movimientos sociales: perspectivas comparadas. Madrid: Istmo, 1999. (Introdução) MELUCCI, Alberto. A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes, 2001. SAWICKI, F., SIMÉANT, J., Décloisonner la sociologie de l’engagement militant - Note critique sur quelques tendances récentes des travaux français. Sociologie du Travail, Paris, 2009. (versão em Português – Revista Sociologias, ano 13, n.28, 2011). 1 Os textos marcados em vermelho são de leitura obrigatória. SILVA, Marcelo Kunrath. De volta aos movimentos sociais? - Reflexões a partir da literatura brasileira recente. Revista Ciências Sociais Unisinos, v. 46, p.2-9, 2010. TARROW, Sidney. Poder em movimento: movimentos sociais e confronto político. Petrópolis: Vozes, 2009. Aula 2 (13/05) – Movimentos, redes, organizações, repertórios de ação e ativistas: algumas definições ALONSO, Angela. Repertório, segundo Charles Tilly: história de um conceito. Sociologia & Antropologia, Ano 2, Volume 3, p.21-41, 2012. FLIGSTEIN, Neil; MCADAM, Doug. Toward a General Theory of Strategic Action Fields. Sociological Theory, 29:1, p.2-26, March/2011. RASCHKE, Joachim. Sobre el concepto de movimiento social. Zona Abierta, Madrid, 69, p. 121-134, 1994. SHELLER, Mimi Sheller. The Mechanisms of Mobility and Liquidity: Re-thinking the Movement in Social Movements. Paper presented to the conference ‘Are Social Movements Reviving?’ organised by the International Sociological Association Research Committee on Social Movements, Social Change and Collective Action and the British Sociological Association Study Group on Protest and Social Movements, Manchester, 3rd-5th November, 2000 SILVA, Marcelo Kunrath. Atores, Espaços e Repertórios: a atuação dos movimentos sociais através das fronteiras da sociedade civil e do Estado. In: Ilse Scherer-Warren; Lígia Helena Hahn Lüchmann. (Org.). Movimentos Sociais e Engajamento Político: trajetórias e tendências analíticas. 1ed.Florianópolis: Editora UFSC, 2015, v. 1, p. 133160. SCHMITT, Claudia Job; SILVA, Marcelo Kunrath. Das relações Estado/Mercado/Sociedade Civil aos campos de ação estratégica: uma análise das organizações de movimento social na implementação do Programa de Aquisição de Alimentos. No prelo. Aula 3 (20/05) - Processos organizativos, contestação e política institucional 1: rompendo as dicotomias BANASZAK, Lee Ann. Inside and outside the state: movement insider status, tactics, and public policy achievements. In: MEYER, David S. (Ed.). Routing the Opposition: Social Movements, Public Policy, and Democracy. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2005. CORCUFF, Philippe; MATHIEU, Lilian. Partidos y movimientos sociales: de las ilusiones de la “actualidad” a una puesta en perspectiva sociológica. Cultura y Representaciones Sociales, Año 5, nº10, marzo/2011. GOLDSTONE, Jack A. (ed.). States, parties, and social movements. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. (Introduction) GOLDSTONE, Jack A. More social movements or fewer? Beyond political opportunity structures to relational fields. Theory and Society, 33, p.333–365, 2004. McADAM, Dough. The Political Process Model. In: BUECHLER, Steven; CYLKE Jr., Kurt (eds.). Social movements: perspectives and issues. Mountain View: Mayfield, 1997. (texto original de 1982) PETTINICCHIO, David. Institutional Activism: Reconsidering the Insider ⁄Outsider Dichotomy. Sociology Compass, 6/6, p.499–510, 2012. ROSENBLUM, Nancy L.; LESCH, Charles H. T.. Civil Society and Government. In: EDWARDS, Michael (ed.). The Oxford Handbook of Civil Society. Oxford: Oxford University Press, 2011. TILLY, Charles. Regimes and repertoires. Chicago: University of Chicago Press, 2006. (Capítulo 1 a 4) TILLY, Charles; TARROW, Sidney. Contentious politics. Boulder: Paradigm Publishers, 2007. Aula 4 (27/05) – Processos organizativos, contestação e política institucional 2: organizações de movimentos sociais e Estado na América Latina ABERS, Rebecca Neaera; SERAFIM, Lizandra; TATAGIBA, Luciana. Repertórios de Interação Estado-Sociedade em um Estado Heterogêneo: A Experiência na Era Lula. Dados, vol. 57, n°2, p.325 a 357, 2014. ABERS, Rebecca Neaera; von BÜLOW, Marisa. Movimentos Sociais Na Teoria e Na Prática: Como Estudar o Ativismo Através Da Fronteira Entre Estado e Sociedade?. Sociologias, 13 (28), p.52–84, 2011. AUYERO, Javier; LAPEGNA, Pablo; POMA, Fernanda Page. Patronage Politics and Contentious Collective Action: A Recursive Relationship. Latin American Politics and Society, 51(3), p.1-31, 2009. Do ALTO, Hervé. El MAS-IPSP boliviano, entre la protesta callejera y la política institucional. In: MONASTERIOS, K.; STEFANONI, P.; DO ALTO, H. (eds). Reinventando la nación en Bolivia. La Paz: CLACSO-Plural, 2007. ESCOBAR L., Alejandro. Participación Ciudadana y Políticas Públicas. Una problematización acerca de la relación Estado y Sociedad Civil en América Latina en la última década. Revista Austral de Ciencias Sociales, 8, p.97-108, 2004. LÓPEZ LEYVA, Miguel Armando. Los movimientos sociales y su influencia en el ciclo de las políticas públicas. Región y Sociedad, año xxiv, no. 55, 2012. NATALUCCI, Ana. Entre la movilización y la institucionalización - Los dilemas de los movimientos sociales (Argentina, 2001-2010). Polis [En línea], 28, 2011. PERELMITER, Luisina. Militar el Estado. La incorporación de los movimientos sociales de desocupados en la gestión de políticas sociales. Argentina (2003-2008). In: MASSETTI, Astor; VILLANUEVA, Ernesto; GÓMEZ, Marcelo (comps.). Movilizaciones, Protestas e Identidades Políticas en la Argentina del Bicentenario. Buenos Aires: Nueva Trilce, 2010. QUIRÓS, Julieta. Piqueteros y peronistas en la lucha del Gran Buenos Aires. Por una visión no instrumental de la política popular. Cuadernos de Antropología Social, Nº 27, p.113–131, 2008. RAMÍREZ GALLEGOS, Franklin. El movimiento indígena y la reconstrucción de la izquierda en Ecuador. In: Pablo Ospina, Olaf Kaltmeier y Christian Büschges (editores). Los Andes en Movimiento. Identidad y poder en el nuevo paisaje político. Quito: UASB / CEN/ Universidad de Bielefeld, 2009. SCHMITT, Claudia Job; SILVA, Marcelo Kunrath. Das relações Estado/Mercado/Sociedade Civil aos campos de ação estratégica: uma análise das organizações de movimento social na implementação do Programa de Aquisição de Alimentos. No prelo. SILVA, Marcelo Kunrath; OLIVEIRA, Gerson de Lima. A face oculta(da) dos movimentos sociais: trânsito institucional e intersecção Estado-Movimento - uma análise do movimento de economia solidária no Rio Grande do Sul. Sociologias, 13(28), p.86125, 2011. TATAGIBA, Luciana; BLIKSTAD, Karin. Como se fosse uma eleição para vereador: dinâmicas participativas e disputas partidárias na cidade de São Paulo. Lua Nova, 84, p.175-217, 2011. TATAGIBA, Luciana; PATERNIANI, Stella Zagatto; TRINDADE, Thiago Aparecido. Ocupar, reivindicar, participar: sobre o repertório de ação do movimento de moradia de São Paulo. Opinião Pública, v. 18, p. 399-426, 2012. Aulas 5 (03/06) – Cultura, interpretação e ação coletiva: as bases culturais da contestação BENFORD, Robert D.; HUNT, Scott A.. Dramaturgy and Social Movements: The Social Construction and Communication of Power. Sociological Inquiry, Vol. 62, No. 1, pp.3655, February 1992. BENFORD, Robert D.; SNOW, David A.. Framing Processes and Social Movements: An Overview and Assessment. Annual Revew of Sociology, 26, pp.611–39, 2000. JOHNSTON, Hank; ALIMI, Eitan Y.. Methodology Analyzing for Frame Dynamics: the grammar of keying battles in Palestinian nationalism. Mobilization: An International Quarterly, 18(4), p.453-474, 2013. KANE, Anne E.. Theorizing Meaning Construction in Social Movements: Symbolic Structures and Interpretation during the Irish Land War, 1879–1882. Sociological Theory, 15:3, p.249-276, November/1997. MOORE Jr., Barrington. Injustiça: as bases sociais da obediência e da revolta. São Paulo: Brasiliense, 1987. SILVA, Marcelo Kunrath; COTANDA, Fernando Coutinho; PEREIRA, Matheus Mazzilli. Erving Goffman e a Ação Coletiva: contribuições do conceito de molduras interpretativas para o estudo de movimentos sociais. Trabalho apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Sociologia, Salvador, 2013. SWIDLER, Ann. Culture in Action: symbols and strategies. American Sociological Review, Vol. 51, p.273-286, April/1986. VAISEY, Stephen. Socrates, Skinner, and Aristotle: Three Ways of Thinking About Culture in Action. Sociological Forum, Vol. 23, No. 3, p.603-613, September 2008. ZHAO, Dingxin. Theorizing the Role of Culture in Social Movements: Illustrated by Protests and Contentions in Modern China. Social Movement Studies, Vol. 9, No. 1, p.33–50, January 2010. Aula 6 (10/06) – Emoções e ação coletiva AMINZADE, Ronald R.; McADAM, Doug. Emotions and contentious politics. In: AMINZADE, Ronald R.. et al. Silence and voice in the study of contentious politics. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. CADENA-ROA, Jorge. Strategic Framing, Emotions, and Superbarrio – Mexico City's masked crusader. Mobilization: An International Journal, 7(2), p.201-216, 2002. GOODWIN, Jeff; JASPER, James M.; POLLETTA, Francesca. Passionate Politics: Emotions and Social Movements. Chicago: The University of Chicago Press, 2001. (Introduction) JASPER, James. Las emociones y los movimientos sociales: veinte años de teoría e investigación. Revista latinoamericana de estudios sobre cuerpos, emociones y sociedad, 3(10), pp. 48-68, 2012. Aula 7 (17/06) - Ativismo e engajamento militante BRENNER, Ana Karina. Tornar-se militante: experiências de 3 jovens engajados em partidos políticos. Trabalho apresentado na IX Reunião de Antropologia do Mercosul, Curitiba, 10 a 13 de julho de 2011. FILLIEULE, Olivier. Some Elements of an Interactionist Approach to Political Disengagement. Social Movement Studies, Vol. 9, No. 1, 1–15, January 2010. McADAM, Doug; PAULSEN, Ronnelle. Specifying the Relationship Between Social Ties and Activism. The American Journal of Sociology, Vol. 99, No. 3, pp.640-667, November/1993. PASSY, Florence; GIUGNI, Marco. Life-Spheres, Networks, and Sustained Participation in Social Movements: A Phenomenological Approach to Political Commitment. Sociological Forum, Vol. 15, n. 1. p. 117 – 144, 2000. SAWICKI, F., SIMÉANT, J., Décloisonner la sociologie de l’engagement militant - Note critique sur quelques tendances récentes des travaux français. Sociologie du Travail, Paris, 2009. (versão em Português – Revista Sociologias, ano 13, n.28, 2011). SEIDL, Ernesto. Disposições a militar e a lógica de investimentos militantes. Proposições, Campinas, v. 20, n. 2 (59), p. 21-39, maio-ago. 2009. SILVA, Marcelo Kunrath; RUSKOWSKI, Bianca de Oliveira. Condições e mecanismos do engajamento militante: um modelo de análise. Mimeo. SNOW, David A.; ZURCHER Jr., Louis A.; EKLAND-OLSON, Sheldon. Social Networks and Social Movements: A Microstructural Approach to Differential Recruitment. American Sociological Review, Vol. 45, No. 5, pp. 787-801, Oct/1980. Aula 8 (24/06) – As TICs e os processos de organização/mobilização social: a emergência de uma nova lógica de ação? ANDUIZA, Eva; CANTIJOCH, Marta; GALLEGO, Aina. Political Participation and the Internet. Information, Communication & Society, 12:6, p.860-878, 2009. BENNETT, W. Lance; SEGERBERG, Alexandra. The Logic of Connective Action. Information, Communication & Society, 15:5, p.739-768, 2012. BENNETT, W. Lance; SEGERBERG, Alexandra; WLAKER, Shawn. Organization in the crowd: peer production in large-scale networked protests. Information, Communication & Society, 17:2, p.232-260, 2014. CRISTANCHO, Camilo; ANDUIZA, Eva. Connective Action in European Mass Protest. Paper prepared to be presented at the ECPR Joint Sessions of Workshops, Mainz, 11-16 March 2013. DARTNELL, Michael Y.. Insurgency Online: web activism and global conflict. Toronto: University of Toronto Press, 2006. EARL, Jennifer; KIMPORT, Katrina; PRIETO, Greg; RUSH, Carly; REYNOSO, Kimberly. Changing the World One Webpage at a Time: conceptualizing and explaining Internet activism. Mobilization: An International Journal, 15(4):425-446, 2010. GARRETT, R. K.. Protest in an Information Society: A Review of Literature on Social Movements and New ICTs. Information, Communication and Society, 9(2), 202-224, 2006. RAINIE, Lee; WELLMAN, Barry. Networked. Cambridge: MIT Press, 2012. (Chapter 1. The New Social Operating System of Networked Individualism). SAMPAIO, Rafael Cardoso; BRAGATTO; Rachel Callai; Maria Alejandra NICOLÁS. Internet e Política em Análise: levantamento sobre o perfil dos estudos brasileiros apresentados entre 2000 e 2011. Águas de São Pedro: 36º Encontro Anual da Anpocs, 2012. SILVA, Marcelo Kunrath. #vemprarua: o ciclo de protestos de 2013 como expressão de um novo padrão de mobilização contestatória?. In: Antonio David Cattani. (Org.). #protestos: análises das ciências sociais. Porto Alegre: Tomo, 2014. VAN DE DONK, Wim; LOADER, Brian D.; NIXON, Paul G.; RUCHT, Dieter (eds.). Cyberprotest: New media, citizens and social movements. London: Routledge, 2004. WELLMAN, Barry ; HAYTHORNTHWAITE, Caroline (eds.). The Internet in everday life. Malden: Blackwell, 2002. WELLMAN, Barry; QUAN-HAASE, Anabel; BOASE, Jeffrey; CHEN, Wenhong; HAMPTON, Keith; DIAZ, Isabel Isla de; MIYATA, Kakuko Miyata. The Social Affordances of the Internet for Networked Individualism. Journal of Computer-Mediated Communication , 8 (3), April 2003.