Download A prosopografia e seus usos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: RELAÇÕES SOCIAIS DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: ANÁLISE
BIBLIOGRÁFICA II
HIP00032
PROFESSORA: Helen Osório
Semestre 2011/2
PROSOPOGRAFIA, MICRO-HISTÓRIA, ESCALA E “REDES” NA ANÁLISE DE
GRUPOS SOCIAIS
Ementa: a proposta da disciplina é discutir diferentes possibilidades de abordagens metodológicas
para o estudo de grupos sociais, profissionais, étnicos e de elites. Os estudos de caso percorrem
a época moderna e contemporânea. O problema da escala de observação, da delimitação
espacial dos objetos de investigação e da pertinência dos recortes regionais (“história regional”)
também serão debatidos, assim como questões acerca da apresentação de dados quantitativos
através de tabelas, quadros e gráficos.
A prosopografia e seus usos
________
STONE, Lawrence. “Prosopography”. Daedalus, 1971.
CHARLE, Christophe. “A prosopografia ou biografia coletiva: balanço e perspectivas” In: HEINZ,
Flavio M. (org) Para uma outra história das elites. Ensaios de prosopografia e política. Rio de
Janeiro, FGV, 2006
CASTRO, Hebe. “História Social”. In: CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da
História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. Pp. 45-59.
HEINZ, Flavio M. Introdução. In: _______ Para uma outra história das elites. Ensaios de
prosopografia e política. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
_________
CHARLE, Christophe “Como anda a história social das elites e da burguesia? Tentativa de
balanço crítico da historiografia contemporânea” In: HEINZ, Flavio M. (org) Para uma outra história
das elites. Ensaios de prosopografia e política. Rio de Janeiro, FGV, 2006
BOBBIO, Norberto. “Elites, teoria das”. BOBBIO, MATEUCCI, PASQUINO. Dicionário de política.
5ª ed., Brasília: UNB, 1993. p.385-391
BURKE, Peter. Veneza e Amsterdã. Um estudo das elites no século XVII. São Paulo: Brasiliense,
1991. p.7-101, e 145-160.
_________
LINTEAU, Paul-André. “Representação política em Montreal, 1880-1914: evolução de uma elite
municipal”. In: HEINZ, Flavio M. (org) Para uma outra história das elites. Ensaios de prosopografia
e política. Rio de Janeiro, FGV, 2006.
ROY, Fernande e SAINT-PIERRE, Jocelyn. “A alta redação dos jornais do Quebec (1850 - 1920)”.
In: HEINZ, Flavio M. (org) Para uma outra história das elites. Ensaios de prosopografia e política.
Rio de Janeiro, FGV, 2006
LOVE, Joseph L. e BARICKMAN, Bert J. “Elites regionais”. In: HEINZ, Flavio M. (org) Para uma
outra história das elites. Ensaios de prosopografia e política. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
__________
CARVALHO, José Murillo de. A construção da ordem. A elite política imperial. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,
Micro-história e escala
__________
REVEL, Jacques. A história ao rés do chão. In: LEVI, Giovanni. A herança imaterial: trajetória de
um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2000.
LIMA, Henrique Espada Rodrigues. “Questões de escala: Giovanni Levi” In:. A micro história
italiana: escalas, indícios e singularidades. Rio de Janeiro: Civlilização Brasileira, 2006. P. 225276
__________
LEVI, Giovanni. A herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira, 2000.
___________
LEPETIT, Bernard. Sobre a escala na história” In: REVEL, Jacques (Org.). Jogos de escalas: a
experiência da microanálise. Rio de Janeiro : Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998.
ROSENTHAL, Paul-André. “Construir o macro pelo micro: Frederik Barth e a microstoria”. REVEL,
Jacques (Org.). Jogos de escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro : Editora
Fundação Getúlio Vargas, 1998.
CERUTTI, Simona. Processo e experiência: indivíduos, grupos e identidades em Turim no século
XVII. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro:
Fundação Getulio Vargas, 1998
__________
GINZBURG, Carlo. O nome e o como: troca desigual e mercado historiográfico. In: A microhistória e outros ensaios. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/ Bertrand Brasil, 1989
LEVI, Giovanni. “Comportamentos, recursos, processos antes da “revolução do consumo”. In:
REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro:
Fundação Getulio Vargas, 1998
_________
GRENDI, Edoardo. Repensar a micro-história?. In: REVEL, Jacques (Org.). Jogos de escalas: a
experiência da microanálise. Rio de Janeiro : Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998.
“História social e microanálise: Edoardo Grendi”. In: LIMA, Henrique Espada Rodrigues. LIMA,
Henrique Espada Rodrigues. A micro história italiana: escalas, indícios e singularidades. Rio de
Janeiro: Civlilização Brasileira, 2006. p. 152-223
Redes sociais
__________
MATEO, José. Población, parentesco y red social en la frontera. Lobos (provincia de Buenos
Aires) en el siglo XIX. Mar del Plata: Universidad Nacional de Mar del Plata, 2001
(Dominación, clientelas y redes sociales – p.37-56)
IMÍZCOZ, José Maria. Actores, redes, procesos: reflexiones para una historia más global. Revista
da Facultade de Letras- História, III Série, volume 5, Porto , 2004
FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça
mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992.
- Cap. IV: “O capital mercantil e a reprodução da economia colonial – o caso da praça mercantil do
Rio de Janeiro (1790-1840)”. p. 253-303
FRAGOSO, João Luís Ribeiro. “Afogando em nomes: temas e experiências em história
econômica”. Topoi, Rio de Janeiro, set. 2002, pp. 41-70. Opcional
CUNHA, Mafalda Soares da. A Casa de Bragança 1560-1640. Práticas senhoriais e redes
clientelares. Lisboa: Editorial Estampa, 2000.
“Relações de poder e redes sociais” p. 40-44;
“ Modelo de análise de redes sociais”. p. 395-408. Opcional.
__________
RAMELLA, Franco. Por un uso fuerte del concepto de red en los estudios migratorios. In: BJERG,
María & OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil: CEMLA –
IEHS, 1995. pp.9-21.
MIGUEZ, Eduardo. “Microhistoria, redes sociales e historia de las migraciones: ideas sugestivas e
fuentes parcas”. In: BJERG, María & OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la
Argentina moderna. Tandil: CEMLA –IEHS, 1995. pp. 23-34.
MOUTOUKIAS, Zacarías. “Narración y analisis en la observación de vínculos y dinámicas
sociales: el concepto de red personal en la historia social y económica. “In: BJERG, María &
OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil: CEMLA –IEHS,
1995. pp. 221-241.
História regional
___________
VAN YOUNG, Eric. “Haciendo historia regional: consideraciones metodológicas y teóricas. pp.
255-281
GOUBERT, Pierre. “Historia local”. Revista Arrabaldes. Ano 1, n°1, maio/agosto 1988. pp. 69-82.
TERRADAS I SABORIT, Ignasi. “La historia de las estructuras y la historia de la vida. Reflexiones
sobre las formas de relacionar la historia local y la historia general.” In: FERNANDEZ, Sandra e
DALLA CORTE, Gabriela (comp.). Lugares para la historia. Espacio, historia regional e historia
local en los estudios contemporáneos. Rosario: UNR Editora, pp. 179-208.
___________
FERNANDEZ, Sandra e DALLA CORTE, Gabriela. “Límites difusos en la historia del espacio
local”. In: FERNANDEZ, Sandra e DALLA CORTE, Gabriela (comp.). Lugares para la historia.
Espacio, historia regional e historia local en los estudios contemporáneos. Rosario: UNR Editora,
pp.209-245.
FRADKIN, Raúl. “Poder y conflicto social en el mundo rural: notas sobre las posibilidades de la
historia regional. In: FERNANDEZ, Sandra e DALLA CORTE, Gabriela (comp.). Lugares para la
historia. Espacio, historia regional e historia local en los estudios contemporáneos. Rosario: UNR
Editora, pp. 119-135.
CERUTTI, Mario. “Monterrey y su ámbito regional (1580-1910). Referencia histórica y sugerencias
metodológicas. In: FERNANDEZ, Sandra e DALLA CORTE, Gabriela (comp.). Lugares para la
historia. Espacio, historia regional e historia local en los estudios contemporáneos. Rosario: UNR
Editora, pp. 157-177.
Aproximação a métodos quantitativos
CARDOSO, C. F. & PÉREZ BRIGNOLI, Héctor. Os métodos da história: introdução aos
problemas, métodos e técnicas da história quantitativa. Rio de Janeiro, Graal, 1981
ARÓSTEGUI, Julio. As técnicas quantitativas. In: A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru:
EDUSC, 2006.
SILVA JR., Ademar. Números na história: apontamentos sobre o uso de fontes quantitativas e
seriais. Revista História Unisinos.I São Leopoldo: UNISINOS, vol. 7, nº 8, jul/dez 2003
LEMERCIER, C. & ZALC, C. Méthodes quantitatives por l’historien. Paris: La Découverte, 2008.