Download Bajo del dominio romano la porción de Portugal
Document related concepts
no text concepts found
Transcript
Historia Reino de Portugal Bajo del dominio romano la porción de Portugal situado al norte del río Duero fue incorporada a la provincia Tarraconense y luego a la Galecia; el resto perteneció a la provincia de Lusitania. Ocupado el país por los musulmanes en el año 711, durante el mismo siglo VIII, los reyes Astures Alfonso I (739-757) y Fruela I (757-768), llevaron a cabo las primeras correrías por tierras portuguesas, llegando hasta el Duero. Con Alfonso III el Magno (866-911), empezó la repoblación del norte de Portugal. Desde el siglo X, las tierras situadas al sur de Limia constituían ya "un Condado o distrito administrativo del Reino Astur-leonés", vinculado a familias de la nobleza gallega. Durante el reinado de Fernando I (1037-65), la reconquista se extendió (1064), entre el río Duero y Mondego hasta Santarém, el núcleo originario portugués fué gobernado por el mozárabe Sisnando Davídez y por el conde Menendo Núñez. A mediados del siglo XI Alfonso VI, cedió el gobierno del territorio de Portugalete con el título de conde a Enrique de Borgoña por su matrimonio con su hija Teresa. Enrique recibió el territorio en plena propiedad, con carácter hereditario, aunque quedaba sometido a la supremacía y vasallaje del Reino Castellano-leonés. http://www.loseskakeados.com El hijo y sucesor de Enrique de Borgoña, Alfonso Enríquez, prosiguió la labor reconquistadora, ocupó Lisboa, Évora y Beja (1139). Tomó el título de Rey, haciéndose vasallo de la Santa Sede (1143), y al parecer Alfonso VII de León en una entrevista en Zamora le reconoció el título real en el año 1143. 1147 - Conquista de Santarém "Crónica de D.Alfonso Henriquez" "Em nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Eu, Afonso, por graça de Deus Rei dos Portugueses, começando minha jornada para o castelo de Santarém, fiz voto que se Deus mo concedesse lhe ofereceria todo o direito eclesiástico e aos cavaleiros e demais religiosos dos Templários que me acompanharam nesta empresa [...]. Portanto, eu, D. Afonso, com a minha mulher, a rainha D. Mafalda, fazemos Doaçao aos cavaleiros de todo o direito eclesiástico de Santarém para que o tenham e possuam, assim como seus sucessores para sempre [...]" La toma de Elvas en 1220, permitió fijar definitivamente la frontera portuguesa con los musulmanes en Évora, y con Alfonso II era conquistado el Algarve, terminando la reconquista portuguesa. En 1254 por primera vez el estado llano estaba representado en las Cortes de Leiria 1254 -Cortes de Leiria "D. Afonso, rei de Portugal e conde de Bolonha, celebrou a sua cúria em Leiria [...] com bispos e com ricos homense com clérigos [...] e com Homens bons dos concelhos do seu reino [...] " Chancelaria de D.Alfonso III (adaptação) La Guerra de los Cien Años y el conflicto castellano entre Pedro el Cruel y Enrique de Trastámara, obligaron a Portugal a participar en la lucha, actuando como aliada de Inglaterra y el duque de Lancaster, el cual después de los hechos de Montiel pretendía la sucesión de Pedro I de Castilla. A pesar del conflicto exterior el rey portugués Fernando I, no abandonó el gobierno del país y en 1375, dictó la ley Das Sesmarias. Su muerte produjo un conflicto dinástico de sucesión. El país quedó dividido entre los partidarios de Juan II de Castilla y los partidarios de Juan II de Aviz. La batalla de Aljubarrota (1385), significó el triunfo de Juan de Aviz, que gobernó con el apoyo de las cortes. LA UNIÓN CON ESPAÑA La muerte del rey D. Sebastián en Alcazarquivir (1578), en una expedición que formaba parte de un plan de conquista de Marruecos, dió la corona a su tío, anciano cardenal D.Enrique, último descendiente masculino directo de la dinastía de Aviz, y planteó la cuestión sucesoria. La dinastía de Aviz había establecido lazos dinásticos con los sucesores de los Reyes Católicos con la esperanza de unir las coronas portuguesa y española. A la muerte del cardenal D.Enrique (1580), Felipe II, descendiente directo de Manuel I por línea femenina, hizo valer sus derechos a la corona y con el apoyo de la nobleza y del ejército del duque de Alba, frustró las pretensiones de Antonio, prior de Crato. La unión de ambas coronas beneficiaba a la alta burguesía portuguesa, que pudo disponer de un ejército y un mercado importantes y participar de la plata americana. La discriminación cada vez mayor para con los portugueses en las colonias españolas y la competencia de otras naciones mercantiles , sobre todo Holanda que debilitó el monopolio de las Molucas , se apoderó de Ormuz (1622) y comenzó la penetración de Brasil (desde 1624), sin que la corona española pudiera impedirlo, hicieron que las minorías dirigentes portuguesas dejaran de considerar ventajosa la unión con España. En 1640, aprovechando la revuelta de Cataluña y la guerra con Francia, la nobleza portuguesa expulsó del país a la regente Margarita de Saboya y proclamó rey al duque de Braganza Juan IV. 1640 - Restauración de la independencia de Portugal "Assentaram por conclusão que sábado, primeiro de Dezembro, com o menor rumor que fosse possível, se achassem todos juntos no paço, repartidos em vários postos, e que, tanto que o relógio desse nove horas, saíssem das carroças ao mesmo tempo. Sem haver dos confederados quem se arrependesse da determinação, ocuparam todos os postos destinados. Impacientes esperavam as nove horas, e como nunca o relógio lhes pareceu mais vagaroso, tanto que deu a primeira, sem aguardarem a última, arrebatados do generoso impulso, saíram todos das carroças e avançaram ao paço. Neste tempo andava D. Miguel de Almeida, venerável e brioso, com a espada na mão, gritando: - Liberdade, portugueses! Viva El-Rei D. João, o Quarto! D. Luís de Meneses, "História de Portugal Restaurado" reyes portugueses CASA DE BORGOÑA 1) Enrique de Borgoña (1109-1112) 1112 - Muerte del Conde D. Henrique " Os da terra de Portugal começaram nesta altura a quererem ser senhores da dita terra. e tendo já conde entenderam vir a ter rei por si. O Conde D. Henrique começou já então a rebelarse contra seu sogro, D. Afonso VI. Este conde tinha prometido nunca se levantar contra ele [...]. O conde ganhou terras e acrescentou seu senhorio e o rei querendo honrar o genro não fazia força para as haver [...]. E o conde restaurou sés catedrais dos bispos que existiam no tempo dos godos [...] e estavam já desfeitas pelos mourose desertas, a saber: Viseu, Lamego e a vila que dizem Portucale." Testamento de D. Rodrigo, Bispo de Toledo, "CrónicaGeral de Espanña" 2) Alfonso I Henriques (h. 1112-1139) Regencia de su madre Teresa de 1114 a 1128 2) Alfonso I Henriques (1139-1185) 3) Sancho I "El Repoblador" (1185-1211) 4) Alfonso II "El Gordo" (1211-1223) 1214 - Testamento de D. Afonso II "Em nome de Deus, Eu rei D. Afonso, pela graça de Deus Rei de Portugal, sendo são e salvo, temendo o dia da minha morte [...] mando que meu filho, infante D: Sancho, que tive da rainha D. Urraca herde o reino integralmente e em paz. Se este morrer sem herdeiro, o filho mais velho que eu tiver da rainha D. Urraca herde o reino integralmente e em paz. E se não tivermos filho varao herde-o a nossa filha mais velha. E se na altura da minha morte o meu filho ou filha que vier a reinar não for de maior idade, seja entregue o poder à rainha sua mãe, até que possua a idade." 5) Sancho II "El Capelo" (1223-1248) Consejo de Regencia de 1223 a 12.. Regencia de Alfonso de Bolonia (luego Alfonso III) de 12.. a 12.. 6) Alfonso III de Bolonia (1248-1279) 7) Dionisio "El Liberal" (1279-1325) 8) Alfonso IV "El Bravo" (1325-1357) 9) Pedro I "El Justiciero" (1357-1367) 10) Fernando I (1367-1383) Regencia de Leonor Téllez de Meneses (1383-1385) CASA DE AVIZ 11) Juan I "El Grande" (1385-1433) 12) Eduardo I (1433-1438) 13) Alfonso V "El Africano" (1438-1481) Regencia de Don Pedro, Duque de Coimbra de 1438 a 1449 Regencia de Don Fernando, Duque de Braganza de 1471 a 14.. 14) Juan II "El Perfecto" (1481-1495) 1481 - Retrato de D. Juan II «Foi D. Joao II homem de corpo maior que pequeno (...). Teve cabelos castanhos e escorridos, porém, na idade de 37 anos, tinha já os cabelos e a barba brancos, de que mostrava grande contentamento pela muita autoridade que os cabelos brancos acrescentavam à sua dignidade real (...). Era todo muito alto, salvo o rosto em que era coroado de boa maneira(...). A confiança que tinha na sua inteligência faziam-no muitas vezes confiar de mais no seu saber, e aceitou menos do que devia os conselhos dos outros (...). Foi príncipe muito justo e amigo da justiça e na execução dela mais rigoroso e severo do que piedoso, executando a justiça sem excepção para pessoas de baixa ou alta condição (...). Durante a sua vida foi tido por seco no comportamento e pouco humano e não pareceu ser, enquanto viveu, tão amado e estimado por todos como foi depois da sua morte (...). Foi extraordinário cavalgador (...) bom dançante e ágil em todas as danças. Foi grande caçador (...). Foi homem que comeu bem, porém nunca mais de duas vezes ao dia (...). E as coisas relativas à sua honra e ao seu estado /à sua condição de rei/ quis que sempre lhe fossem feitas com grande veneração e muita obediência. Nessas coisas parecia sempre esquecer-se que era um homem /uma pessoa como as outras/ e nunca senhor (...). Acabou a sua vida com a idade de quarenta e sete anos e seis meses dos quais vinte e cinco anos foi casado com a Rainha D. Leonor, sua única mulher(...).» Rui de Pina.Crónica de D. João II. (Adaptado) 15) Manuel I "El Afortunado" (1495-1521) 1521 - Morte de D. Manuel I "Todos os domingos e dias santos jantava e ceava com música de charamela, sacabuxas, cornetas, harpas, tamboris e rabecas; e nas festas principais com atabales e trombetas, que todos, enquanto comia, tocavam cada um por sua vez. Além destes, tinha músicos mouriscos, que cantavam e tocavam com alaúdes e pandeiros ao som dos quais, e também das charamelas, harpas e rabecas e tamboris, dançavam os moços fidalgos, durante o jantar e a ceia. O serviço de sua mesa era esplêndido, como a rei pertence. Foi o primeiro rei cristão da Europa a quem vieram elefantes da Índia, dos quais teve cinco juntos, quatro machos e uma fêmea que, quando cavalgava pela cidade, ou caminhava, iam diante dele. À frente dos elefantes ia um rinoceronte, e atrás dos elefantes ia um cavalo persa, nas ancas do qual um caçador persa levava uma onça que lhe mandara el-rei de Ormuz, essa onça e um elefante e o rinoceronte mandou ao Papa." Damião de Góis, "Crónica de D. Manuel" 16) Juan III "El Piadoso" (1521-1557) 17) Sebastián de Portugal (1557-1578) Regencia de su madre Catalina de 1557 a 1562 Regencia de Enrique "El Cardenal" de 1562 a 1568 18) Enrique "El Cardenal" (1578-1580) Antonio (I) (Coronado rey en oposición a Felipe II de España de 1580 a 1581) DE 1580 A 1640 UNION CON LA CORONA ESPAÑOLA CASA DE BRAGANZA 19) Juan IV (1640-1656) 1656 - Morte de D. João IV (testamento) "Resolvi restituir-me a esta Coroa, sem nenhum respeito particular pela minha pessoa, senão para livrar os reinos que me pertencem das misérias que lhes via padecer em estranha sujeição e por entender que era obrigado a isso por minha consciência, sujeitando por esta causa a vida e trabalhos" Testamento de D. João IV 20) Alfonso VI (1656-1683) Regencia de su madre Luisa Guzmán de 1656 a 1662 Regencia del Conde de Castelo Melhor de 1662 a 1667 Regencia de Pedro (luego Pedro II) de 1667-1683 21) Pedro II (1683-1706) 22) Juan V (1706-1750) 1706 - Retrato de D. João V "D. João V ( ... ) tem boa figura, rosto comprido e é moreno como a maioria dos Portugueses. Usa grande cabeleira negra, empoada, e veste habitualmente com grande magnificência. Tive ensejo de o ver ( ) na capela real. Nessa ocasião cobria-lhe as vestes um longo manto de seda preta semeada de estrelas bordadas a ouro ( ). Ama excessivamente a magnificência e a ostentação. Presentemente está a construir, numa alta e árida montanha chamada Mafra, um palácio, uma igreja e um convento que ( ) custarão quantias fabulosas ( ). Todos os anos chegam de Paris e doutras cidades os fatos mais ricos que ali se fazem ( ). De trajes tem uma tão grande quantidade que não poderia usá-los todos, embora não vista cada um deles mais de três vezes. Em Londres vi uma peça de sua encomenda que bem revela o seu gosto pela magnificência. Era uma banheira de prata maciça dourada por dentro." César Saussure, Lettres de Lisbonne; (adaptado). 1750 - Morte de D. Juan V (sobre su reinado) O país era pouco cultivado, produzindo os seus campos muito pouco; aqueles que se cultivavam, em lugar de serem preparados para produzirem meios de sustento e de vestuário, eram destinados ao aumento de géneros supérfluos de mercadoria. O principal produto era o vinho e a fruta, ao mesmo tempo que havia inteira falta de todos os géneros mais necessários para a vida. Portugal dependia inteiramente dos estrangeiros pelo que respeita ao trigo e vestuário, e a sua população tinha diminuído na proporção da quantidade de produtos do seu país: muitos milhares de habitantes foram faltando a Portugal e outros foram degenerando todos os dias pela dificuldade de subsistir. As artes achavam-se perdidas, a indústria extinta e todas as ocupações estavam na mão dos estrangeiros. A monarquia se via privada dos seus cofres, que estavam vazios, a coroa sem tesouro e o Estado sem rendimento. A sua glória militar não era de melhor condição e o Reino tinha um exército só no nome, porém sem soldados. Descrição da situação portuguesa num artigo publicado num Jornal de Londres de 1777 referindo-se ao ano de 1750 23) José I (1750-1777) Regencia de Mª Ana Victoria de España de 1776 a 1777 24 y 25) María I de Braganza y Pedro III (Rey Consorte) (17771786) María I de Braganza (1786-1816) Regencia de Juan (luego Juan VI) de 1792 a 1816 26) Juan VI (1816-1826) 27) Pedro IV de Portugal y I de Brasil (1826) 28) Maria II de Braganza (Primer Reinado) (1826-1828) Regencia de Miguel (luego Miguel I) 29) Miguel I (1828-1834) María II de Braganza (Segundo Reinado) (1834-1836) María II de Braganza y 30) Fernando II de Sajonia-Coburgo-Gotha (1836-1853) CASA DE BRAGANZA-COBURGO 31) Pedro V (1853-1861) Regencia de Fernando II de 1853 a 1855 32) Luis I (1861-1889) 33) Carlos I (1889-1908) 34) Manuel II (1908-1910) (1910-1932 En el exilio) LOS ESCUDOS DEL REINO DE PORTUGAL Año 1143 Año 1185 1248 Año 1485 Año 1385 Año Año 1495 1667 Año 1816 Año 1573-1640 Año 1706 Año 1830 Menú Año