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Proposta de Pré-ALAS
“As encruzilhadas da América Latina: A
Sociologia em tempos de mudança”
24-25 de julho de 2017 (segunda e terça)
Na véspera do 18º Congresso da Sociedade Brasileira de Sociologia – “Que sociologias fazemos? Interfaces
com contextos local, nacional e global” (Brasília, Brasil, 26-29 julho de 2017)
Local: Auditório do Instituto de Ciências Sociais
(*também reservar auditório maior e decidir o local após as inscrições, com prazo até a quinta-feira anterior)
Instituições realizadoras:
Núcleo-Rede Desenvolvimento e Democracia na América Latina - DDAL (PPGCEPPAC/ICS/UnB, Brasil)
Instituto da América Latina – IAL (UFPE, Brasil)
Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais – FUNDAJ (Ministério da Educação e
Cultura, Brasil)
Comissão realizadora
Profa. Flávia Lessa Barros (coordenadora do Núcleo-Rede DDAL)
Prof. Joanildo Burity (vice-coordenador do IAL, pesquisador da Fundação Joaquim
Nabuco, representante do Brasil no Comitê Diretor da Associação Latino-Americana de
Sociologia 2016-2017)
Profa. Lília Tavolaro (coordenadora do Núcleo-Rede DDAL)
Prof. Paulo Henrique Martins (coordenador do IAL-UFPE)
Promoção
Associação Latino-Americana de Sociologia - ALAS
Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS
Universidade de Brasília - Decanato de Extensão– DEX/UnB
(* Agências financiadoras - indicação após a aprovação de financiamento)
Objetivos
i. Contribuir para a divulgação do próximo congresso da Associação Latino-Americana de
Sociologia – ALAS (em dezembro de 2017, em Montevidéu, Uruguai),
ii. Promover espaço de reflexão e discussão com perspectivas latino-americanas e latinoamericanistas em torno dos temas do próximo congresso da ALAS e em intersecção com
os temas do próximo Congresso da SBS;
iii. Proporcionar oportunidade de interação, intercâmbio e cooperação entre sociólogos e
cientistas sociais brasileiros e de outros países latino-americanos à luz de agendas de
pesquisas e debates sobre temas e problemáticas na região,
iv. Reforçar o reconhecimento da importância histórica da Sociologia brasileira e de
sociólogos e cientistas sociais brasileiros na ALAS;
v. Analisar criticamente a importância estratégica do Brasil em processos sociais, políticos,
econômicos e culturais com impactos mais amplos na região latino-americana.
1
PROGRAMAÇÃO
24 de julho, segunda-feira
 Manhã
8:30-9h
Mesa de Abertura
i. Profa. Flávia Lessa de Barros (representante da comissão realizadora)
ii. Prof. Luís Roberto Cardoso de Oliveira (Diretor do Instituto de Ciências Sociais /UnB)
iii. Reitor da Universidade de Brasília (ou Decano/DEX-UnB)
iv. Prof. Carlos Benedito Martins (Presidente da SBS)
v. Profa. Nora Garita (Presidente da ALAS)
9h-11h
Painel 1: ALAS e as encruzilhadas da Sociologia em escala global.
Ementa: A ALAS é a única associação internacional de sociologia de caráter continental no planeta. Esta
particularidade da ALAS se explica pelo modo peculiar como se organizou a sociologia latino-americana
entre as determinações nacionais, regionais e globais. Nesta perspectiva o desenvolvimento da ALAS
constitui uma agenda de reflexão importante para se pensar a formação de uma sociologia mundial não
como um projeto intelectual uniforme, mas como um programa aberto a diversos sistemas continentais,
regionais e nacionais que interagem dinamicamente na organização do pluralismo sociológico.
Participantes
i. Prof. Paulo Henrique Martins (UFPE, coordenador do IAL, ex-presidente da ALAS)
ii. Profa. Nora Garita (Presidente da ALAS)
iii. Debatedor: Prof. Carlos Benedito Martins (presidente da SBS)
Moderadora: Profa. Lília Tavolaro (coordenadora do Núcleo-Rede DDAL/PPGCEPPAC/ICS/UnB, Brasil)
Intervalo: 15 minutos
11h:15-12h:15
Painel 2: Apresentação da proposta do Congresso da ALAS no Uruguai
(31º Congresso ALAS “As encruzilhadas abertas da América Latina – A
Sociologia em tempos de mudança - Montevidéu, Uruguai, dezembro
de 2017).
Ementa: Será apresentada a convocatória do congresso, seus principais temas, eixos de discussão e aspectos
da organização (ver texto da convocatória anexo)
Participantes:
i. Profa. Ana Rivois (Universidad de La República, Uruguai, vice-presidente da ALAS)
ii. Profa. Nora Garita (Presidente da ALAS)
iii. Representante da comissão de organização da ALAS 2017 - Uruguai
iv. Moderador/Debatedor: Prof. Joanildo Burity (representante do Brasil no Comitê
Diretor da Associação Latino-Americana de Sociologia 2016/2017)
2
 Tarde
14h:15-16:30h
Painel 3: Pensamento social e sociológico latino-americano – Principais
legados e tendências contemporâneas em cenários de crise e mudança
Ementa: São várias e diversas as contribuições do pensamento social e sociológico latino-americano para
pensar os processos econômicos, políticos, sócio-culturais e históricos que marcam nossa região. Colonização,
escravidão e racismo, capitalismo, desenvolvimento e dependência, autoritarismo e populismo, movimentos
sociais e democratização, integração e globalização são apenas alguns dos temas e problemas comuns que
mobilizaram o pensamento social latino-americano para pensar alternativas paradigmáticas e conceitos
capazes de explicar e interpretar a realidade latino-americana. Atualmente alguns de seus principais
legados são revisitados e revistos em um esforço por consolidar uma perspectiva latino-americanista a partir
da América Latina através de novas propostas teórico-metodológicas e abordagens que deem conta de
compreender e explicar os efeitos e desafios impostos pela globalização neoliberal à região.
Participantes
i. Palestrante: Profa. Nelly Richard (ARCIS, CH)
ii. Prof. Alberto Bialakowsky (UBA, AR)
iii. Debatedora: Profa Adelia Miglievich (UFES, BR)
iv. Moderadora/Debatedora: Profa. Lília Tavolaro
CEPPAC/ICS/UnB, BR)
(Núcleo-Rede
DDAL/PPG-
Intervalo: 15 minutos
16h:45-18h:45
Painel 4: Desenvolvimento e democracia na América Latina no século
XXI.
Ementa: Observa-se o acirramento das disputas entre significados e projetos de desenvolvimento e de democracia
desde o final do século XX, sobretudo em face das mudanças nas estruturas e dinâmicas do capitalismo mundial que
compreendem novos papéis e rearranjos nas relações entre Estado, sociedade e mercado. São disputas que ocorrem
dentre uma ampla diversidade de atores e instituições, em escalas locais, nacionais, regionais e internacionais-globais.
O caráter polissêmico e conflituoso das noções de desenvolvimento e de democracia e os dilemas que emergem em torno
de possibilidades e condições de suas inter-relações são também observados nos campos da Sociologia, das Ciências
Sociais e de outras áreas afins, tanto entre autores e correntes teóricas clássicas como entre autores e correntes teóricas
contemporâneas.
Participantes
i. Palestrante: Prof. Adrian Bonilla (secretário geral do FLACSO)
ii. Palestrante: Prof. Theotônio dos Santos (UERJ, BR)
iii. Debatedor: Prof. José Maurício Domingues (IESP/UERJ, BR)
v. Moderador/Debatedor: Prof. Paulo Henrique Martins (UFPE, coordenador do IAL, expresidente da ALAS)
Intervalo: 15 minutos
 Noite
19h-21h
> Conferência 1 (título a definir > mediante solicitação à própria Nora):
Profa. Nora Garita (Universidad de Costa Rica, presidente da ALAS
Moderador: Prof. Joanildo Burity (IAL/Fundaj, representante do Brasil no Comitê Diretor
da ALAS)
3
25 de julho, terça-feira
 Manhã
8h:30-10h:30
Painel 5: Estado, políticas públicas e neoliberalismo na América Latina
Ementa: As esquerdas latino-americanas moldaram seus programas de resistências no século XX a partir
da representação dicotômica entre sociedade civil e Estado, reproduzindo involuntariamente um marco de
analise tipicamente liberal. O advento do neoliberalismo reforçou um terceiro termo, o mercado, com
impactos significativos sobre os espaços e papéis da sociedade civil e do Estado, levando a esquerda a certa
perplexidade histórica que influiu sobre suas bandeiras de lutas no século XXI. Rever o programa das
esquerdas e o lugar das políticas públicas neste contexto de hegemonia do mercado constitui uma tarefa
importante para as forças democráticas na atualidade.
Participantes:
i. Palestrante: Profa. Raquel Sosa (UNAM, MX)
ii.Palestrante: Prof. Carlos Eduardo Martins (UFRJ - BR)
iii. Debatedor: Prof. José Vicente Tavares (UFRGS - BR)
iv. Moderadora/Debatedora: Profa. Irlys Barreira (UFCE, BR)
Intervalo: 15 minutos
10h:45-13h
Painel 6: Cooperação internacional, integração regional e unidade
latino-americana e caribenha – Experiências e desafios face à
geopolítica mundial contemporânea.
Ementa: Na tradição do pensamento social e político latino-americano caribenho, a ordenação sóciopolítico-econômico-cultural dos países latino-americanos e caribenhos, desde os primórdios das lutas de
independência, no início do século XIX, em alguma medida, segundo o país, era também idealizada em
escala regional, envolvendo a união dos povos americanos. Face aos atuais cenários de crise que atravessam a
região, visa-se explorar as abordagens e estratégias de instituições internacionais que exercem ou buscam
exercer papéis de governança regional por meio da cooperação internacional e que influenciam e coordenam
processos de integração. Ao mesmo tempo, visa-se discutir os potenciais, limites e desafios de projetos
políticos de desenvolvimento e integração regional em curso na América Latina e no Caribe quanto à
promoção do desenvolvimento sustentável e soberano e do fortalecimento da democracia.
Participantes:
i. Palestrante: Prof. Jaime Preciado Coronado (Univ. de Guadalajara – MX)
ii. Palestrante: Profa. Flávia Lessa de Barros (Núcleo-Rede DDAL/PPGCEPPAC/ICS/UnB, Brasil)
iii. Debatedor: Prof. Marcos Costa Lima (UFPE-BR, Centro Celso Furtado)
iv. Moderador/Debatedor: Prof. Wagner Iglecias (PROLAM-USP, Brasil)
4
 Tarde
14h:30-16h:30
Painel 7: Movimentos sociais, redes e espaços de empoderamento de
sujeitos coletivos e de participação cidadã na América Latina.
Ementa: Procura-se explorar a heterogeneidade de projetos políticos defendidos pelos movimentos e redes sociais na
região e no Brasil e, ao mesmo tempo, as possíveis intersecções entre estes projetos em prol de uma agenda política
comum face ao cenário de crises. Algumas questões norteadoras iniciais são a importância dos movimentos e redes
sociais em processos de crise e mudança na América Latina e no Brasil; as contribuições dos diversos movimentos e
redes sociais para a democracia e a crítica da democracia realmente existente; as estruturas e dinâmicas, os principais
temas e agendas envolvendo os movimentos e redes sociais com tal propósito; as contribuições dos principais debates em
curso nas Ciências Sociais no Brasil e noutros países latino-americanos para as análises sobre o papel dos movimentos
e das redes sociais na democracia, bem como os desafios teóricos e metodológicos para as análises sobre os movimentos e
redes sociais na atual conjuntura.
Participantes:
i. Palestrante: Profa. Ivonne Faraha (BO, CIDES/UMSA (Universidad Mayor de San
Andres - AR)
ii. Palestrante: Prof. Joanildo Burity (IAL/Fundaj, representante do Brasil no Comitê
Diretor da ALAS)
iii. Debatedora: Profa. Mercedes Boto (FLACSO-AR)
iv. Moderador/Debatedor: Prof. Breno Bringel (IESP/UERJ- BR)
Intervalo: 30 minutos
17:30h-19h
> Conferência 2 (título a definir, * mediante solicitação ao próprio
conferencista): Prof. Álvaro Garcia Linera (vice-presidente da Bolívia)
Moderadora: Profa. Flávia Lessa de Barros (Núcleo-Rede
CEPPAC/ICS/UnB, Brasil)
DDAL/PPG-
 Noite
19h:15-20h > Reunião de avaliação e desdobramentos (comissão organizadora e
promotores)
5
ANEXO (ref. Painel 2)
CONVOCATORIA ALAS 2017
La sociología cuenta con una larga tradición en el pensamiento social latinoamericano,
que se nutre de los aportes de sus fundadores y de todos aquellos que han desarrollado su
actividad en este continente. Su desarrollo es producto de los avances técnicos y metodológicos,
de la producción teórica y de las luchas políticas y sociales que han tenido lugar en nuestras
sociedades y universidades en el último siglo. En este recorrido ha alcanzado una fortaleza
institucional que hace posible el desarrollo de un espacio de pensamiento social y de una
disciplina rica, diversa y pluralista en términos teóricos y metodológicos. Las sociólogas y
sociólogos han hecho y hacen grandes aportes científicos junto con su compromiso personal en
la lucha por un mundo mejor.
Los cambios recientes en la región muestran tendencias contradictorias; por un lado, la
persistencia de viejas herencias del desarrollo latinoamericano, marcado por sociedades duales
con contradicciones estructurales, desigualdades económicas y formas de dominación simbólica
y cultural de pueblos, grupos y colectivos subalternos; por otro lado, la emergencia de nuevos
espacios de empoderamiento de sujetos colectivos y grupos sociales postergados, de
participación ciudadana y políticas públicas afirmativas y distributivas.
Las dos primeras décadas del siglo XXI encuentran a nuestro continente una vez más
signado por ciclos de crisis y búsqueda de desarrollos alternativos en un contexto global
convulsionado por el acelerado avance del capitalismo y los fuertes cambios en la geopolítica
mundial. Estos procesos contradictorios tensionan la sociedad, la política y la economía de
nuestros países y territorios, produciendo efectos perversos debido a su crecimiento acelerado
que profundiza las desigualdades, produce exclusión, violencia y destruye los recursos naturales
y los patrimonios colectivos, poniendo en riesgo la vida de las próximas generaciones. A lo
largo del continente se conforman nuevas organizaciones y movimientos sociales que se
consolidan y avanzan en el reconocimiento de sus reclamos, en su capacidad propositiva, de
denuncia y de resistencia cuando las circunstancias históricas lo reclaman. Asimismo, estas
acciones se multiplican a través de redes regionales y globales que permiten potenciar sus
esfuerzos y difundir y denunciar las distintas situaciones que aquejan a nuestras sociedades.
En este marco contradictorio, de tensiones y conflictos en varios países de la región, el
Estado, en algunos países, ha recuperado protagonismo y ha mostrado intentos para encaminar,
con diferente grado y vigor, reformas sociales con políticas públicas inclusivas de promoción de
derechos. Estas reformas lograron mejorar la situación de partida de numerosos grupos sociales,
sacando de la pobreza y la exclusión a millones de latinoamericanos y latinoamericanas. No
obstante, persisten profundas desigualdades sociales y crece la disconformidad en diversos
sectores de la población respecto a la insuficiencia de estos cambios sociales, planteando la
necesidad de profundizar la democratización de nuestras sociedades y los estilos de desarrollo
implementados.
En otros países, la continuidad de los modelos de cuño neoliberal han profundizado a
niveles impensables la miseria, la violencia y la corrupción, derrumbando los pilares básicos de
la vida social y destruyendo los lazos de sociabilidad inherentes a la convivencia democrática.
En este escenario, han emergido vigorosos debates en el pensamiento social y sociológico
latinoamericano, que han fortalecido sus compromisos históricos de emancipación y rigurosidad
científica, aportando en variadas dimensiones y planos nuevos enfoques, perspectivas y
alternativas para comprender los múltiples desafíos y oportunidades a las que se enfrentan
nuestras sociedades.
En este escenario convocamos a la sociología del continente, al más amplio debate
sobre nuestra América Latina, sus desafíos actuales y sus alternativas, asumiendo nuestro
compromiso con la búsqueda y construcción teórica y metodológica necesaria para la
comprensión de los nuevos escenarios, para los cambios en pos de mejores vidas para nuestros
ciudadanos.
6
Con la realización de este Congreso y a la luz de la constelación de tensiones señaladas,
nos proponemos contribuir al fortalecimiento de la disciplina, de su espíritu crítico y de su
reflexión activa. De esta forma, queremos reafirmar en este evento el compromiso de miles de
intelectuales en la construcción colectiva de nuevas formas de abordaje de los problemas
sociales, abriéndonos a la riqueza de contribuciones con que cuenta nuestro colectivo a lo largo
y ancho del continente. De esta forma, podremos enfrentar con mayor vigor la lucha por la
justicia y la igualdad en el continente, comprendiendo la complejidad de tal objetivo en el marco
del respeto a la diversidad y pluralidad de nuestros pueblos.
Los esperamos en Montevideo en 2017.
Calendario Congreso ALAS 2017
19 de Diciembre de 2016 – Cierre de recepción de resumen
7 de Abril – Comunicación de Evaluación de resumen
1 de Junio – Cierre de postulación de mesas
15 de Julio – Pagos bonificado
11 de Agosto – Comunicación de Evaluación de Mesas
10 de Setiembre – Envío de Ponencia Completas
15 de Octubre – Pago bonificado
2 de Diciembre – Inicio del Congreso
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