Download PDF

Document related concepts
no text concepts found
Transcript
Programa de desenvolvimento de Estratégias de Caráter Socioeducacionais e
Sociotecnológicas em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Programa de Desarrollo de Estrategias de Carácter Socioeducacionales y
Sociotecnológicas en Soberanía y Seguridad Alimentaria y Nutricional
N
F
O
R
M
2016
E
SSAN UNASUL
REDE
I
v.1, n.6,
Página 13
REDE SSAN
RED SSAN
Conheça o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Conozca el Instituto Nacional de Investigación de la Amazonía
Página 15
ENTREVISTA
ENTREVISTA
Entrevista com o Ministro Milton Rondó e os
assessores Bianca Fadel e Marcos Aurélio Lopes Filho
Entrevista con el Ministro Milton Rondó y los
asesores Bianca Fadel y Marcos Aurélio Lopes Filho
Página 4
UNASUL EM AÇÃO
UNASUR EN ACCIÓN
Fortalecendo a rede SSAN-UNASUL na Bolívia
Fortaleciendo la red SSAN-UNASUR en Bolivia
EDITORIAL
A
ÍNDICE
Rede SSAN-Unasul está entrando em
uma nova fase. Os laços entre a academia,
pesquisadores e instituições governamentais em
prol dos objetivos da Rede, no alcance da Soberania
e Segurança Alimentar, têm se tornado mais fortes
e diversificados.
L
Nesta edição do Informe SSAN-Unasul
trazemos algumas perspectivas de Colômbia e
Bolívia, países que receberam recentemente a visita
técnica da coordenação da Rede, com artigos de
grupos de trabalho e pesquisa, da Universidade
de Antioquia-Medellín, e Freddy Delgado, do
centro Universitário AGRUCO da Bolívia, que
compartilha o avanço da agenda da Rede SSANUnasul junto ao seu país.
Relembraremos a visita do secretário de Ciência
e Tecnologia para a Inclusão Social brasileiro,
Edward Madureira Brasil, à Unesp (campus de
Botucatu) para a oficialização e celebração da
construção do novo Centro de Ciência, Tecnologia
e Inovação para a Soberania e Segurança Alimentar
e Nutricional (CCT&ISSAN), espaço que servirá
para a concentração de debates sobre pesquisas e
planos de trabalho em SAN.
Fechando nosso Informe SSAN-Unasul, uma
entrevista exclusiva com a equipe da CoordenaçãoGeral de Ações Internacionais de Combate a
Fome (CGFome), órgão ligado ao Ministério
de Relações Exteriores do Brasil, que coopera
internacionalmente na luta pela erradicação do
problema da Fome, com doações de alimentos
e também programas de assistência e apoio a
agricultores familiares e governos, como o projeto
PAA-África.
En esta edición del Informe SSAN-Unasur
traemos algunas perspectivas de Colombia y Bolivia,
países que recibieron recientemente la visita técnica
de la coordinación de la Red, con artículos de sus
grupos de trabajo e investigación, de la Universidad
de Antioquia-Medellín, y el Dr. Freddy Delgado,
del Centro Universitario AGRUCO de Bolivia, que
comparte el avance de la agenda de la Red SSANUnasur junto a su país.
Recordamos la visita del Secretario de
Ciencia y Tecnología para la Inclusión Social
brasilero, Edward Madureira Brasil, a la Unesp
(campus de Botucatu) para la oficialización y
celebración de la construcción del nuevo Centro
de Ciencia, Tecnología e Innovación para la
Soberanía y Seguridad Alimentaria y Nutricional
(CCT&ISSAN), espacio que servirá para la
concentración de debates sobre las investigaciones
y planes de trabajo en SAN.
Cerrando nuestro Informe SSAN-Unasur, una
entrevista exclusiva con el equipo de la Coordinación
General de Acciones Internacionales de Combate al
hambre (CGFome), órgano vinculado al Ministerio
de Relaciones Exteriores de Brasil, que coopera
internacionalmente en la lucha por la erradicación
del problema del hambre, con donaciones de
alimentos y también programas de asistencia y
apoyo a agricultores familiares y gobiernos, como el
proyecto PAA-África.
a Red SSAN-Unasur está entrando en una nueva
fase. Los lazos entre la academia, investigadores
e instituciones gubernamentales en pro de los
objetivos de la Red, en el alcance de la Soberanía y
Seguridad Alimentaria, se han vuelto más fuertes y
diversificados.
Desejamos a todos uma ótima leitura.
Deseamos a todos una excelente lectura.
Sérgio Viana
Jornalista – Editor do Informe SSAN-Unasul
Sérgio Viana
Periodista – Editor Informe SSAN-Unasur
1. UNASUL EM AÇÃO
Fortalecendo a rede
SSAN-UNASUL na Bolívia
Grupo de Pesquisa Socioantropología
da Alimentação da Universidade de
Antioquia-Colombia
2. REDE SSAN
Centro de Ciência e Tecnologia para
Segurança Alimentar fortalece parceria
entre Unesp e MCTI
Conheça o Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia
3. ENTREVISTA
Entrevista com o Ministro Milton Rondó
e os assessores Bianca Fadel e Marcos
Aurélio Lopes Filho
Entrevista com a professora Jennifer
Bernal Rivas
Uma publicação para divulgação
de notícias
MCTI/SECIS
[email protected]
UNESP
[email protected]
ISSN 2359-4497
Volume 1, Número 6,
Ano 2016
4
9
15
1. UNASUR EN ACCIÓN
Fortaleciendo la red SSAN-UNASUR en
Bolivia
Grupo de Investigación
Socioantropología de la Alimentación de
la Universidad de Antioquia-Colombia
2. RED SSAN
Centro de Ciencia y Tecnología para
la Seguridad Alimentaria fortalece
asociación entre la UNESP y el MCTI
Conozca el Instituto Nacional de
Investigación de la Amazonía
3. ENTREVISTA
Entrevista con el Ministro Milton Rondó
y los asesores Bianca Fadel y Marcos
Aurélio Lopes Filho
Entrevista con la profesora Jennifer
Bernal Rivas
Una publicación para
difundir noticias
MCTI/SECIS
[email protected]
UNESP
[email protected]
ISSN 2359-4497
Volumen 1, Número 6,
Año 2016
1. UNASUL EM AÇÃO
1. UNASUR EN ACCIÓN
Fortalecendo a rede SSAN-UNASUL na Bolívia
Fortaleciendo la red SSAN-UNASUR en Bolivia
Visita técnica na Bolívia
Visita técnica en Bolivia
Ph.D. Freddy Delgado Burgoa
Diretor executivo centro Universitário AGRUCO
Ph.D. Freddy Delgado Burgoa
Director ejecutivo centro Universitario AGRUCO
A
visita na Bolívia da diretora técnica da rede SSANUNASUL, Dra. Maria Rita Marques de Oliveira
e as representantes das universidades de Brasília e
Minas Gerais, do Brasil ( Nina Larangeira e Marcia
Batista) em dezembro de 2015, permitiu unir relações
institucionais para avançar na construção de uma
agenda em que se articule com maior força à academia
boliviana e a Organização das Nações Unidas para a
alimentação e a agricultura na Bolívia (FAO) com a
rede SSAN-UNASUL.
No dia 2 de dezembro de 2015, com o apoio
do Centro Universitário AGRUCO da Universidade
Maior de San Simón como ponto focal científico da
Bolívia, se realizou uma reunião com o vice-ministro
de ciência e tecnologia Dr. Pedro Crespo (que tem a
representação governamental como ponto focal na
Bolívia) onde se recomendou trabalhar com as redes
nacionais de alimentos e saberes ancestrais do VC&T.
No dia 3 de dezembro, aconteceu outra
reunião com a assessora do ministério de meio
ambiente e águas, o Lic. Pinto, e o coordenador do
programa de bacias Pedagógicas Interculturais, Jaime
4
L
a visita a Bolivia de la directora técnica de la red
SSAN-UNASUR, Dra. María Rita Marques
de Oliveira y representantes de las universidades de
Brasilia y Minas Gerais de Brasil (Nina Larangeira
y Marcia Batista) en el mes de diciembre del 2015
permitió estrechar relaciones institucionales para
avanzar en la construcción de una agenda en la que se
articule con mayor fuerza a la academia boliviana y la
organización de naciones unidas para la alimentación
y la agricultura en Bolivia (FAO) con la red SSANUNASUR.
El 2 de diciembre del 2015, con la facilitación
del Centro Universitario AGRUCO de la Universidad
Mayor de San Simón como punto focal científico de
Bolivia, se realizó una reunión con el viceministro de
ciencia y tecnología Dr. Pedro Crespo (que tiene la
representación gubernamental como punto focal en
Bolivia) en la que recomendó trabajar con las redes
nacionales de alimentos y saberes ancestrales del VcyT.
El 3 de diciembre se tuvo otra reunión
con la asesora del ministerio de medio ambiente
y aguas Lic. Pinto y el coordinador del programa
Huanca do Vice-ministério de recursos hídricos,
havendo lembrado o considerar este programa no
qual participam 2 universidades públicas: a UMSS
(AGRUCO e o Centro Aguas) e a UTO, vendo
ainda a perspectiva de ampliação do programa a uma
segunda fase com financiamento da União Europeia,
no qual tem sido considerado á UPEA e outras
universidades. AGRUCO é executor do projeto bacias
pedagógica Jatun Mayu no Município de SipeSipe,
do departamento de Cochabamba. Este programa de
interação social com municípios articula o conceito
de bacias hidrográficas com a formação e a pesquisa
universitária para incidir nos programas e projetos
de desenvolvimento integral para viver bem em
comunidades caipiras na Bolívia.
No dia 2 de fevereiro de 2016, o coordenador
do projeto sobre a sustentabilidade alimentar na
Bolívia e Quênia, Dr. Stephan Rist do Centro de
Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade
de Berna, apresentou ao Vice-ministro de ciência
e tecnologia o projeto e propôs abrir e trocar os
resultados deste projeto de pesquisa com a Rede
SSAN- UNASUL e as redes nacionais. Atualmente,
a AGRUCO é parte do projeto de pesquisa sobre
sustentabilidade alimentar na Bolívia, Quênia e Suíça
(R4D), coordenado internacionalmente pelo Centro
de desenvolvimento e meio ambiente da Universidade
de Berna (Suiça) e na Bolívia pela AGRUCO e
PROBIOMA.
A agenda da Rede SSAN-UNASUL-FAOBolívia-Academia, foi apresentada ao VC&T (Roberto
Sanchez e Magali Paz) pela FAO Bolívia (Julia Sillo)
e Freddy Delgado (AGRUCO_UMSS) no dia 16
de fevereiro, pactuando trabalhar com uma agenda
conjunta, onde o rol de AGRUCO da UMSS é
ponto focal acadêmico da Bolívia da Rede, acordando
em realizar uma oficina liderada pelo VC&T nos
escritórios da FAO, no dia 3 de março, para expor a
agenda conjunta aos membros das redes de saberes
ancestrais e alimentos do VC&T.
Finalmente, em 3 de março, aconteceu a
oficina prevista, com uma participação presencial
e virtual de cerca de 40 pessoas representantes de
universidades e centros de pesquisa, que manifestaram
seu interesse em participar inicialmente da Rede
SSAN-UNASUL através da Agenda apresentada, na
perspectiva de ampliar sua participação com projetos
de pesquisa e programas de pós-graduação.
As ações de cooperação previstas na agenda,
devem ser consideradas como ações iniciais, estando
aberta a possibilidade que esta agenda considere as
diferentes propostas das redes de alimentos e saberes
ancestrais do VC&T, além de outras propostas que
colaborem à conquista dos objetivos. Neste sentido,
uma vez concluída a base de dados institucional e o
de Cuencas Pedagógicas Interculturales Jaime
Huanca del Viceministerio de recursos hídricos,
habiéndose acordado considerar este programa en el
que participan 2 universidades públicas: la UMSS
(AGRUCO y Centro Aguas) y la UTO, viendo
además su perspectiva de ampliación del programa
a una segunda fase con financiamiento de la Unión
Europea en el que se han considerado a la UPEA y otras
universidades. AGRUCO es ejecutor del proyecto
cuenca pedagógica Jatun Mayu en el Municipio de
SipeSipe del departamento de Cochabamba. Este
programa de interacción social con municipios,
articula el concepto de cuencas hidrográficas con la
formación y la investigación universitaria para incidir
en programas y proyectos de desarrollo integral para
vivir bien en comunidades campesinas en Bolivia.
El 2 de febrero del 2016, el coordinador
del proyecto sobre la sustentabilidad alimentaria
en Bolivia y Kenia, Dr. Stephan Rist del Centro de
Desarrollo y Medio Ambiente de la Universidad
de Berna, presentó al Viceministro de ciencia y
tecnología el proyecto y propuso abrir e intercambiar
los resultados de este proyecto de investigación con
la Red SSAN UNASUR y las redes nacionales.
Actualmente, AGRUCO es parte del proyecto de
investigación sobre sustentabilidad alimentaria en
Bolivia, Kenia y Suiza (R4D), coordinado a nivel
internacional por el Centro de desarrollo y medio
ambiente de la universidad de Berna - Suiza y en
Bolivia por AGRUCO y PROBIOMA.
La agenda de la red SSAN-UNASUR-FAOBolivia-Academia, fue presentada al VCyT (Roberto
Sanchez y Magali Paz) por FAO Bolivia (Julia Sillo) y
Freddy Delgado (AGRUCO_UMSS) el 16 de febrero,
acordando trabajar con una agenda conjunta, donde
el rol de AGRUCO de la UMSS es como punto focal
académico de Bolivia en la red, acordando realizar
un taller liderado por el VCyT en las oficinas de la
FAO el 3 de marzo para exponer la agenda conjunta
a los miembros de las redes de saberes ancestrales y
alimentos del VCyT.
Finalmente, el 3 de marzo se realizó el taller como estaba
previsto, con una participación presencial y virtual
de unas 40 personas representantes de universidades
y centros de investigación, habiendo manifestado su
interés en participar inicialmente en la red SSANUNASUR a traves de la Agenda presentada, en la
perspectiva de ampliar su participación con proyectos
de investigación y programas de postgrado.
Las acciones de cooperación previstas en
la agenda, deben ser consideradas como acciones
iniciales, estando abierta la posibilidad de que esta
agenda considere las diferentes propuestas de las redes
de alimentos y saberes ancestrales del VCyT, además
de otras propuestas que cuadyuven al logro de los
5
banco de propostas, a partir das listas enviadas pelo
VC&T para a rede SSAN-UNASUL, estas serão
trabalhadas para ampliar e fortalecer a Rede SSANUNASUL e as redes nacionais.
Participação do ponto focal científico boliviano na
oficina de planejamento da segunda fase da Rede
SSAN-UNASUL e no Congresso Internacional
de Alimentação e Nutrição Humana na Colômbia
No marco da visita da Rede SSAN-UNASUL,
entre 23 a 24 de fevereiro, ocorreu uma oficina de
planejamento aos que assistiram - pesquisadores da
Colômbia, Equador e Bolívia - para discutir a agenda
de trabalho da segunda fase da rede.
O centro universitário AGRUCO, através de
seu diretor executivo Dr. Freddy Delgado, participou
da respectiva oficina. A Bolívia apresentou a agenda
construída com a FAO-Bolívia, VC&T e academia,
além da situação atual da segurança e soberania
alimentar, seus avanços, metas e contradições. “Houve
um grande interesse, por parte dos participantes, ao
enfoque dado pela AGRUCO, já que manifestaram
que estão abertos a compartilhar um enfoque mais
holístico e sistêmico, com ênfase no sociocultural e
econômico”, informou Delgado.
“O estado da segurança e soberania alimentar
na Bolívia: perspectivas e metas” foi a palestra
apresentada pelo Diretor executivo de AGRUCO, Dr.
Freddy Delgado, durante o Fórum sobre o contexto
geral das políticas alimentares e nutricionais na
América Latina, realizado em 25 de fevereiro de 2016
na Colômbia, do qual participaram 240 pessoas e mais
de 800 acadêmicos colombianos e de outros países no
congresso em geral.
A palestra do Dr. Delgado mostrou a situação
das políticas alimentares na Bolívia evidenciando
avanços substanciais que são destacados e reconhecidos
pela FAO. A destacada participação da representação
boliviana colaborou com que a diretora técnicacientifica da Rede SSAN- UNASUL e que a FAO
Bolívia sugerissem ao ministério de relações exteriores
do Brasil convidar ao Dr. Delgado, como representante
dos países andinos na criação de uma rede mundial de
soberania e segurança alimentar.
6
objetivos.En tal sentido, una vez concluida la base datos
institucional y el banco de propuestas a partir de las
listas enviadas por el VCyT para la SSAN-UNASUR,
estas serán trabajadas para ampliar y fortalecer la red
SSAN-UNASUR y las redes nacionales.
1. UNASUL EM AÇÃO
1. UNASUR EN ACCIÓN
Participación del punto focal científico boliviano
en taller de planificación de la segunda fase Red
SSAN-UNASUR y en el Congreso internacional
de Alimentación y Nutrición Humana en
Colombia
En el marco de la red SSAN-UNASUR,
entre el 23 al 24 de febrero, se realizó un taller de
planificación al que asistieron investigadores de
Colombia, Ecuador y Bolivia para discutir la agenda
de trabajo de la segunda fase de la red.
El centro universitario AGRUCO a través
de su director ejecutivo, Dr. Freddy Delgado,
participó del mencionado taller. Bolivia presentó
la agenda construida con FAO-Bolivia, VCyT
y academia, además de la situación actual de la
seguridad y soberanía alimentaria, sus avances, retos y
contradicciones. “Hubo un marcado interés, por parte
de los participantes, al enfoque que se maneja desde
AGRUCO, ya que manifestaron que están abiertos
a compartir el enfoque más holístico y sistémico con
énfasis en los sociocultural y económico” informó
Delgado.
El estado de la seguridad y soberanía
alimentaria en Bolivia: perspectivas y retos fue la
ponencia presentada por el Director ejecutivo de
AGRUCO, Dr. Freddy Delgado, durante el Foro
sobre el contexto general de políticas alimentarias y
nutricionales en América Latina realizado el 25 de
febrero del 2016 en Colombia, en la que participaron
240 personas y más de 800 académicos colombianos y
de otros países en el Congreso en general.
La ponencia del Dr. Delgado mostró la
situación de las políticas alimentarias en Bolivia
evidenciando avances sustanciales que son destacados
y reconocidos por la FAO. Esta destacada participación
de la representación boliviana incidió a que la directora
técnica de la Red SSAN y FAO Bolivia sugieran al
ministerio de relaciones exteriores del Brasil invitar
al Dr. Delgado como representante de los países
andinos en la creación de la red mundial de soberanía
y seguridad alimentaria.
Grupo de Pesquisa Socioantropología da
Alimentação da Universidade de Antioquia-Colombia
Grupo de Investigación Socioantropología de la Alimentación
de la Universidad de Antioquia-Colombia
Professora. Luz Marina Arboleda Montoya - Universidade de
Antioquia.
Professora. Luz Marina Arboleda Montoya - Universidad de
Antioquia.
O
E
Grupo de Socioantropologia da Alimentação é
um grupo de pesquisa integrado por docentes
Nutricionistas Dietistas com PhD em Ciências Sociais
e Ciências dos alimentos, da Escola de Nutrição e
Dietética da Universidade de Antioquia, que indagam
por problemáticas alimentares e nutricionais desde
uma perspectiva social e cultural, nos cenários
onde acontecem os fenômenos alimentares para
reconhecer as realidades sociais através dos sujeitos
que experimentam as situações.
O grupo de pesquisa tem como objetivo
pesquisar em temas alimentares privilegiando
métodos Qualitativos; formar estudantes de mestrado
e doutorado em perspectivas epistemológicas e
metodológicas de pesquisa e em aspectos socioculturais
da alimentação; além disso o grupo preocupa-se
em difundir os resultados das pesquisas em revistas
temáticas e eventos acadêmicos.
Desta forma, nos seis anos de criação,
o grupo tem pesquisado por categorias como as
percepções, significados, imaginários e práticas ligadas
a alimentação e a fome, o qual tem possibilitado a
compreensão de fenômenos alimentares de diversos
grupos populacionais e cenários, como lares, cantinas
escolares, mulheres, jovens e sujeitos beneficiários de
programas de complementação alimentar.
l Grupo Socioantropología de la Alimentación es
un grupo de investigación integrado por docentes
Nutricionistas Dietistas con PhD en Ciencias Sociales
y Ciencias de los alimentos, de la Escuela de nutrición y
Dietética de la Universidad de Antioquia que indagan
por problemáticas alimentarias y nutricionales desde
una perspectiva social y cultural, en los escenarios
donde ocurren los fenómenos alimentarios para
reconocer las realidades sociales a través de los sujetos
que experimentan las situaciones.
El grupo de investigación tiene como objetivo
investigar en temas alimentarios privilegiando
métodos cualitativos; formar estudiantes de maestría
y doctorado en perspectivas epistemológicas y
metodológicas de investigación y en aspectos
socioculturales de la alimentación; además el grupo
se preocupa por difundir los resultados de las
investigaciones en revistas temáticas y en eventos
académicos.
De esta manera, en los seis años de creación,
el grupo ha investigado por categorías como las
percepciones, significados, imaginarios y prácticas
ligadas a la alimentación y al hambre, lo cual ha
posibilitado la comprensión de fenómenos alimentarios
de diversos grupos poblacionales y escenarios, como
hogares, tiendas escolares, mujeres, jóvenes y sujetos
7
O grupo tem se articulado com outros grupos
de pesquisa e instituições de educação superior da
cidade para realizar pesquisas, como a realizada com
o Programa acadêmico de Gastronomia e Cozinha
Profissional da Corporação de educação superior
“Colegiatura Colombiana”, intitulada: Cultura
Alimentar na zona Urbana da Cidade de Medellín,
quanto as Pautas, Práticas e Significados, na qual se
conseguiu reconhecer o que se come em Medellín,
suas disparidades e dinâmicas instauradas.
Assim mesmo, no grupo tem sido indagado
pelos significados atribuídos a alimentação e aos
complementos alimentares dos sujeitos beneficiários
de complementação alimentar, com os quais se tem a
oportunidade de identificar como estes programas, se
enfatizam somente em aspectos nutricionais, deixando
de lado os referentes culturais ligados aos hábitos e
gostos alimentares, que lhe dão uma dimensão mais
humana e social a este ato, procurando com estes
resultados propor debates que coloquem em contexto
a importância de implementar intervenções com
sentido de justiça e ética social.
Este grupo está a cargo da professora e
pesquisadora Luz Marina Arboleda Montoya,
Nutricionista Dietista com Mestrado em Saúde
Pública e Doutorado em Ciências Sociais, quem
busca estabelecer convênios com grupos de pesquisa
a nível regional para realizar estudos com perspectiva
socioantropológica, a fim de interpretar mudanças
alimentares em Latino- América e no Caribe e de
compreender os significados atribuídos a alimentação
e os gostos alimentares em diferentes grupos
populacionais.
beneficiarios de programas de complementación
alimentaria.
El grupo se ha articulado con otros grupos
de investigación e instituciones de educación superior
de la ciudad para realizar investigaciones, como la
realizada con el Programa académico de Gastronomía
y Cocina Profesional de la Corporación de educación
superior Colegiatura Colombiana, titulada: Cultura
Alimentaria en La zona Urbana de la Ciudad de
Medellín en cuanto a Pautas, Prácticas y Significados,
en la cual se pudo reconocer lo que se come en
Medellín, sus disparidades y dinámicas instauradas.
Así mismo, en el grupo se ha indagado
por los significados atribuidos a la alimentación
y a los complementos alimentarios de los sujetos
beneficiarios de complementos alimentarios, con los
cuales se ha tenido la oportunidad de identificar como
dichos programas, se enmarcan solamente en aspectos
nutricionales, dejando de lado los referentes culturales
ligados a los hábitos y gustos alimentarios, que le
dan una dimensión más humana y social a este acto,
procurando con estos resultados proponer debates que
pongan de contexto la importancia de implementar
intervenciones con sentido de justicia y ética social.
Este grupo está a cargo de la profesora
e investigadora Luz Marina Arboleda Montoya,
Nutricionista Dietista con Maestría en Salud Pública
y Doctorado en Ciencias Sociales, quien busca
establecer alianzas con grupos de investigación a
nivel regional para realizar estudios con perspectiva
socioantropológica, a fin de interpretar cambios
alimentarios en Latinoamérica y el Caribe y
de comprender los significados atribuidos a la
alimentación y los gustos alimentarios en diferentes
grupos poblacionales.
2. REDE SSAN
2. RED SSAN
Centro de Ciência e Tecnologia para Segurança
Alimentar fortalece parceria entre Unesp e MCTI
Centro de Ciencia y Tecnología para la Seguridad Alimentaria
fortalece asociación entre la UNESP y el MCTI
Secretário SECIS, Edward Madureira
Vice-Reitora Marilza Rudge
Secretario SECIS, Edward Madureira
Vice-Reitora Marilza Rudge
Sérgio Viana
Sérgio Viana
A
Professora Maria Rita em encontro na Colômbia
8
Professora María Ríta en encuentro en Colombia
manhã de sexta-feira, dia 5 de fevereiro, marcou
uma nova fase da Unesp frente a questão da
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional,
após o encontro que reuniu o Secretário de Ciência
e Tecnologia para a Inclusão Social do Ministério
de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECIS/MCTI),
Edward Madureira Brasil, com autoridades e docentes
da Unesp para a apresentação do Centro de Ciência,
Tecnologia e Inovação para a Soberania e Segurança
Alimentar e Nutricional (CCT&ISSAN), que será
construído no Instituto de Biociências de Botucatu,
campus da Unesp.
A assinatura do convênio entre o MCTI e
a Universidade (n° 012236/2015) foi publicado no
final de janeiro, no Diário Oficial da União, e é um
E
n la mañana del viernes, 5 de febrero de 2016,
se marcó una nueva fase de la Unesp frente al
asunto de la Soberanía y Seguridad Alimentaria y
Nutricional, después del encuentro que reunió al
Secretario de Ciencia y Tecnología para la Inclusión
Social del Ministerio de Ciencia, Tecnología e
Innovación (SECIS/MCTI), Edward Madureira
Brasil, con autoridades y docentes de la Unesp para
la presentación del Centro de Ciencia, Tecnología e
Innovación para la Soberanía y Seguridad Alimentaria
y Nutricional (CCT&ISSAN), que será construido
en el Instituto de Biociencias de Botucatu, campus
de la Unesp.
La firma del convenio entre el MCTI y la
Universidad (n° 012236/2015) fue publicado a
finales de enero, en el Diario Oficial de la Unión, y
9
novo fruto da parceria entre ambas as entidades pela
SSAN, que agora somasse ao Programa SSAN-Unasul
coordenado pela Unesp, financiado pelo MCTI, e que
congrega pesquisadores do Brasil, América Latina e
África.
O encontro reuniu algumas autoridades e
diversos docentes de variados campus e foi marcado
por falas como a da Vice-Reitora da Unesp, Marilza
Vieira Cunha Rudge, que iniciou o evento com uma
apresentação da instituição e ressaltou a importância
da mesma para o Estado de São Paulo, com a presença
de câmpus em 24 cidades, compondo 34 unidades
de formação acadêmica, pesquisa e extensão, e
ainda salientou a condição da Unesp, em construir
e viabilizar o Centro no Instituto de Biociências de
Botucatu (IBB).
“O projeto do Centro de Ciência, Tecnologia
e Inovação para a Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional se enquadra e corresponde aos interesses
e valores da Unesp. Em 2015 instituímos o Grupo
Integrador de SSAN (GISSAN), com envolvimento
de docentes de diversas unidades. Este novo Centro
servirá para desenvolver e disseminar políticas
públicas em Segurança Alimentar e Nutricional, além
de práticas alimentares adequadas e promoção do
bem-estar”, frisou a Vice-Reitora.
Na sequência a diretora do Instituto de
Biociências de Botucatu (IBB), Maria Dalva Cesário,
externou o sentimento de reconhecimento e incentivo
que o CCT&ISSAN deve gerar. “Sentimos alegria,
pois este Centro possibilita mostrar a disposição da
Unesp e seus parceiros para a SSAN, além de ampliar
a participação, não apenas de docentes da nossa
Universidade, mas de todo Brasil, América Latina e de
várias partes do mundo”.
A ideia é que o novo espaço voltado para a
Soberania e Segurança Alimentar trace planos de
trabalho e congregue diferentes pesquisadores, a fim
de tornar os estudos mais próximos da população,
incentivando novas políticas públicas e criando novas
formas de ensinar sobre o tema, potencializando
também a extensão universitária da Unesp.
Maria Rita Marques de Oliveira, diretora
técnica do Programa SSAN-Unasul e assessora da
Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, agradeceu
a presença de todo o público e, em especial, aos
pesquisadores de outros campus da Unesp que
estavam ali para acompanhar as novidades do centro
e apresentar suas iniciativas em projetos para a CT&I
e SSAN.
“Todos os presentes tem alguma parte neste
projeto (do Centro de CT&ISSAN). Ao tratarmos
de SSAN, estamos falando do Direito Humano
à Alimentação Adequada, este projeto segue
diretrizes de impacto e transformação social. E
10
es un nuevo fruto de la unión entre ambas entidades
por la SSAN, que ahora se suma al Programa SSANUNASUR coordinado por la Unesp, financiado por
el MCTI, y que congrega investigadores de Brasil,
América Latina y África.
El encuentro reunió algunas autoridades y
diversos docentes de varios campus y fue marcado
por discursos como el de la Vicerrectora de la Unesp,
Marilza Vieira Cunha Rudge, que inició el evento
con una presentación de la institución y resaltó
la importancia de la misma para el Estado de São
Paulo, con la presencia de campus en 24 ciudades,
que componen 34 unidades de formación académica,
investigación y extensión, y aún resaltó la condición
de la Unesp, en construir y viabilizar el Centro en el
Instituto de Biociencias de Botucatu (IBB).
“El proyecto del Centro de Ciencia, Tecnología e
Innovación para la Soberanía y Seguridad Alimentaria
y Nutricional se encuadra y corresponde a los intereses
y valores de la Unesp. En 2015 instituimos al Grupo
Integrador de SSAN (GISSAN), con participación
de docentes de diversas unidades. Este nuevo Centro
servirá para desarrollar y diseminar políticas públicas
en Seguridad Alimentaria y Nutricional, además de
prácticas alimentarias adecuadas y promoción del
bienestar”, resaltó la Vicerrectora.
En la secuencia la directora del Instituto de
Biociencias de Botucatu (IBB), Maria Dalva Cesário,
manifestó un sentimiento de reconocimiento
e incentivo que el CCT&ISSAN debe generar.
“Sentimos alegría, pues este Centro posibilita
mostrar la disposición de la Unesp y sus aliados para
la SSAN, además de ampliar la participación, no solo
de docentes de nuestra Universidad, sino también
de todo Brasil, América Latina y de varias partes del
mundo”.
La idea es que el nuevo espacio direccionado
para la Soberanía y Seguridad Alimentaria
esquematice planes de trabajo y congregue diferentes
investigadores, a fin de volver los estudios más
próximos de la población, incentivando nuevas
políticas públicas y creando nuevas formas de enseñar
sobre el tema, potencializando también la extensión
universitaria de la Unesp.
Maria Rita Marques de Oliveira, directora
técnica del Programa SSAN-UNASUR y asesora de la
decanatura de Extensión de la Universidad, agradeció
la presencia de todo el público y en especial, a los
investigadores de otros campus de la Unesp que
estaban allí para acompañar las novedades del centro
y presentar sus iniciativas en proyectos para el CT&I
y SSAN.
“Todos los presentes tienen alguna parte en
este proyecto (del Centro de CT&ISSAN). Al tratar
de SSAN, estamos hablando de Derecho Humano
a la Alimentación Adecuada, este proyecto sigue
directrices de impacto y transformación social. Y
también fomenta la interdisciplinaridad, los tres ejes
docencia-investigación-Extensión, la formación de
também fomenta a interdisciplinaridade, o tripé
Ensino-Pesquisa-Extensão, a formação de novos
estudos e a participação em conjunto das unidades e
unidades auxiliares da Unesp”, ressaltou Maria Rita.
“A SECIS foi criada em 2003 com uma
grande missão, que é encontrar pontos de saída dos
programas sociais ligados ao Governo Federal. Nós
acreditamos - e estando aqui na Unesp não tenho
dúvida disso - que o país mudará através da Educação
e do despertar das pessoas pela Ciência e Tecnologia”,
afirmou o Secretário de Ciência e Tecnologia para a
Inclusão Social, Edward Madureira Brasil.
O modelo de parceria que o MCTI e a Unesp
tem desenvolvido foi defendido por Edward, como um
modo eficiente de aplicação e execução de projetos.
“Nossa ideia é trabalhar mais através de convênios
com universidades e entidades como a Unesp, que
com sua capilaridade garante melhor a execução, os
resultados e a prestação de contas de projetos”, citou
Brasil.
“A construção deste Centro de Ciência,
Tecnologia e Inovação para a Soberania e Segurança
Alimentar representa uma boa parte do orçamento
total da SECIS, mas já empenhamos metade dos
recursos. Somos parceiros da Unesp e seremos cada vez
mais”, concluiu o Secretário. O projeto CCT&ISSAN
deverá ser executado pelo Instituto de Biociências de
Botucatu (IBB/Unesp) com recursos da União, no
valor de R$ 2.830.795,50, e uma contrapartida da
Unesp (R$ 56.615,91).
nuevos estudios y la participación en conjunto de las
unidades y unidades auxiliares de la Unesp”, resaltó
Maria Rita.
“La SECIS fue creada en 2003 con una gran
misión, que es encontrar puntos de salida de los
programas sociales ligados al Gobierno Federal.
Nosotros creemos y estando aquí en la Unesp no
tengo duda de eso - que el país cambiará a través
de la Educación y del despertar de las personas por
la Ciencia y Tecnología”, afirmó el Secretario de
Ciencia y Tecnología para la Inclusión Social, Edward
Madureira Brasil.
El modelo de asociación que el MCTI y la
Unesp han desarrollado fue defendido por Edward,
como un modo eficiente de aplicación y ejecución
de proyectos. “Nuestra idea es trabajar más a través
de convenios con universidades y entidades como
la Unesp, que con su capilaridad garantice mejor la
ejecución, los resultados y la prestación de cuentas de
proyectos”, citó Brasil.
“La construcción de este Centro de Ciencia,
Tecnología e Innovación para la Soberanía y Seguridad
Alimentaria representa una buena parte del recurso
total de la SECIS, pero ya concedimos la mitad de
los recursos. Somos asociados de la Unesp y seremos
cada vez más”, concluyó el Secretario. El proyecto
CCT&ISSAN deberá ser ejecutado por el Instituto
de Biociencias de Botucatu (IBB/Unesp) con recursos
de la Unión, en un valor de R$ 2.830.795,50, y una
contrapartida de la Unesp (R$ 56.615,91).
Encontro de apresentação do CCT ISSAN
Encuentro de presentación del CCT ISSAN
11
2. REDE SSAN
2. RED SSAN
Conheça o Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia
Conozca el Instituto Nacional de Investigación de la
Amazonía
Colaboração INPA e profa. Dionísia Nagahama
Colaboración INPA y profesora Dionísia Nagahama
O
E
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(INPA) é unidade de pesquisa vinculada
ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI), que realiza estudos científicos do meio físico
e das condições de vida da região amazônica. Criado
em 1952, o Instituto começou a funcionar em 1954,
tendo como missão gerar conhecimento, disseminar
tecnologia e capacitar recursos humanos para o
desenvolvimento da Amazônia.
Considerado um centro de excelência
nos estudos da biodiversidade e dos ecossistemas
amazônicos, o INPA é um dos mais importantes
centros de pesquisa de biologia tropical do planeta.
Sua estrutura contempla: três campi em Manaus; doze
áreas de experimentação entre reservas e estações,
estruturas flutuantes e embarcações; além de quatro
núcleos de apoio à pesquisa em Roraima, Acre,
Rondônia e Pará/ Santarém.
A unidade de pesquisa possui aproximadamente
670 servidores no seu quadro, dos quais 188 são
pesquisadores titulares.
Além da pesquisa, o Instituto trabalha
fortemente na formação de recursos humanos e
na difusão do conhecimento, tanto para outros
pesquisadores e instituições – por meio das publicações
12
l Instituto Nacional de Investigación de la
Amazonía (INPA) es una unidad de investigación
vinculada al Ministerio de Ciencia, Tecnología e
Innovación (MCTI), que realiza estudios científicos
del medio físico y de las condiciones de vida de la
región amazónica. Creado en 1952, el Instituto
comenzó a funcionar en 1954, teniendo como
misión la de generar conocimiento, ser difusores de
tecnologías y capacitar al personal para el desarrollo
de la Amazonía.
Considerado un centro de excelencia en los estudios
de la biodiversidad y de los ecosistemas amazónicos,
el INPA es uno de los más importantes centros de
investigación de biología tropical del planeta. Su
estructura contempla: 3 campus en Manaus; 12
áreas de experimentación entre reservas y estaciones,
estructuras flotantes y embarcaciones; además de 4
núcleos de apoyo a la investigación en Roraima, Acre,
Rondônia y Pará/Santarém.
La unidad de investigación posee aproximadamente
670 servidores en su equipo, de los cuales 188 son
investigadores titulares.
Además de la investigación, el Instituto trabaja
fuertemente en la formación de recursos humanos
y en la difusión del conocimiento, tanto para otros
investigadores e instituciones – por medio de las
publicaciones y eventos científicos – como para la
Doutora Dionísia Nagaham
Doutora Dionísia Nagahama
e eventos científicos - quanto para a sociedade, através
de cursos, oficinas, projetos de extensão, cartilhas
e os espaços de visitação pública, como é o caso do
Bosque da Ciência, que recebe uma média de 140 mil
visitantes por ano.
sociedad, a través de cursos, talleres, proyectos de
extensión, cartillas y los espacios de visita pública,
como es el caso del Bosque de la Ciencia, que recibe
en promedio cerca de 140 mil visitantes al año.
Capacitação
O INPA possui papel fundamental na
capacitação de recursos humanos para a região, desde
a iniciação científica até a pós-graduação. Em mais
de 40 anos, foram defendidas mais de 2.200 teses e
dissertações e cerca 70% dos egressos dos Programas
de Pós-graduação se fixam na Amazônia.
O Instituto tem quase 600 estudantes
em níveis de Mestrado e Doutorado e possui dez
programas de pós-graduação. São eles: Agricultura
no Trópico Úmido; Botânica; Ecologia; Ciências de
Florestas Tropicais; Clima e Ambiente, em associação
com a Universidade do Estado do Amazonas / UEA;
Entomologia; Genética, Conservação e Biologia
Evolutiva e Biologia de Água Doce e Pesca Interior.
Há ainda o Mestrado Profissionalizante em Gestão
de Áreas Protegidas da Amazônia; e o Mestrado em
Aquicultura, que é realizado em ampla associação com
Universidade Nilton Lins (Manaus-AM).
Os focos de pesquisa do INPA são:
Biodiversidade, Tecnologia e Inovação, Dinâmica
Ambiental e Sociedade, Ambiente e Saúde. Nestas
Capacitación
El INPA posee un papel fundamental en
la capacitación del personal de la región, desde la
iniciación científica hasta el posgrado. Durante más
de 40 años, fueron defendidas más de 2.200 tesis
de Maestría y Doctorado y cerca del 70% de los
egresados de los Programas de Posgrado permanecen
en la Amazonía.
El Instituto tiene casi 600 estudiantes
en niveles de Maestría y Doctorado y posee 10
programas de posgrado, estos son: Agricultura en el
Trópico Húmedo; Botánica; Ecología; Ciencias de las
Selvas Tropicales; Clima y Ambiente, en asociación
con la Universidad del Estado de Amazonas / UEA;
Entomología; Genética, Conservación y Biología
Evolutiva y Biología de Agua Dulce y Pesca Interior.
Existe también una Maestría Profesional en Gestión
de Áreas Protegidas de la Amazonía; y la Maestría en
Acuicultura, que es realizado en amplia asociación con
la Universidad Nilton Lins ( Manaus-AM).
Las líneas de investigación del INPA son:
Biodiversidad, Tecnología e Innovación, Dinámica
Ambiental y Sociedad, Ambiente y Salud. Entre estas
líneas, se distribuyen aproximadamente 250 proyectos
en actual ejecución.
13
linhas, desdobram-se aproximadamente 250 projetos
em execução no momento.
INPA e a Segurança Alimentar e Nutricional
Há vários grupos de pesquisa que trabalham
com a temática Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional nas mais diversas áreas, dentro do INPA.
O Grupo de Pesquisa de Alimentos e Nutrição iniciou
com o trabalho do pesquisador Fernando Helio
Alencar, premiado pela FAO, sobre a influência dos
diferentes ecossistemas sobre a Segurança e Insegurança
Alimentar e Nutricional da população amazonense.
Posteriormente, foram realizados estudos
de intervenção com o intuito de minimizar esta
insegurança, tanto na área de nutrição como de
alimentos, utilizando a tecnologia e agregando valor
nutricional a estes produtos alimentícios.
Além deste grupo de pesquisa, há outros que
trabalham na área da Agroecologia, principalmente
no resgate de culturas tradicionais Agroindústria;
Aquicultura; Tecnologia de Alimentos; criação de
abelhas; purificação da água; entre outros.
Desta forma, o INPA socializa conhecimentos
nos diferentes segmentos da sociedade, gerando
tecnologias sociais, como também subsidiando as
políticas públicas do estado do Amazonas.
INPA y la Seguridad Alimentaria y Nutricional
Hay varios grupos de investigación que trabajan con
la temática de Soberanía y Seguridad Alimentaria y
Nutricional en diversas áreas, dentro del INPA. El
Grupo de Investigación de Alimentos y Nutrición
inició con el trabajo del investigador Fernando Helio
Alencar, premiado por la FAO, por la influencia de los
diferentes ecosistemas sobre la Seguridad e Inseguridad
Alimentaria y Nutricional de la población amazónica.
Posteriormente, fueron realizados estudios
de intervención con la intención de minimizar esta
inseguridad, tanto en el área de nutrición como de
alimentos, utilizando la tecnología y agregando valor
nutricional a estos productos alimenticios.
Además de este grupo de investigación,
hay otros que trabajan en el área de la Agroecología,
principalmente por el rescate de culturas tradicionales
Agroindustria; Acuicultura; Tecnología de Alimentos;
cultivo de abejas; purificación del agua; entre otros. De esta forma, el INPA socializa
conocimientos en los diferentes segmentos de la
sociedad, generando tecnologías sociales, como
también subsidiando las políticas públicas del estado
del Amazonas.
4. ENTREVISTA
4. ENTREVISTA
Entrevista com o Ministro Milton Rondó e os assessores
Bianca Fadel e Marcos Aurélio Lopes Filho
Entrevista con el Ministro Milton Rondó y los asesores
Bianca Fadel y Marcos Aurélio Lopes Filho
“Quanto mais cooperação, mais pensaremos juntos, mais otimizaremos recursos e práticas”
“Cuánta más cooperación, más pensaremos juntos, más optimizaremos recursos y prácticas”
Sérgio Viana
E
Fachada do INPA
Eduardo Gomes
14
Fachada del INPA
Eduardo Gomes
m 2003, com o inicio da gestão do então presidente
Luiz Inacio Lula da Silva, o Brasil passaria a
ter significativo avanço no foco e desenvolvimento
de programas sociais, sobretudo aqueles ligados ao
combate à fome e a miséria, pela garantia de uma
alimentação adequada e saudável aos brasileiros de
todas as regiões do país, como o Fome Zero.
Quase 10 anos depois, o resultado foi a saída
do Brasil da relação de países citados no chamado
Mapa da Fome, publicado pela Organização das
Nações Unidas. A fim de atender uma demanda da
constitucional brasileira e estender as conquistas
Sérgio Viana
E
n 2003, con el comienzo de la gestión del entonces
presidente Luiz Inacio Lula da Silva, Brasil
pasaría a tener significativos avances en el enfoque y
desarrollo de programas sociales, sobre todo aquellos
relacionados a la lucha contra el hambre y la miseria,
para garantizar una alimentación adecda y saludable
para los brasileros de todas las regiones del país, con el
programa Hambre Cero (Fome Zero).
Casi 10 años después, el resultado fue que
Brasil salió del listado de países citados en el llamado
Mapa del Hambre, publicado por la Organización
de las Naciones Unidas. Con la finalidad de atender
una demanda constitucional brasilera y extender las
15
(Organização das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura), o FIDA (Fundo Internacional de
Desenvolvimento Agrícola) e o Programa Alimentar
Mundial (PMA), sendo a unidade encarregada de fazer
a articulação internacional da estratégia Fome Zero e
outras políticas públicas na área da Segurança Alimentar
e Nutricional. Nossa cooperação humanitária se refere
à participação do Brasil em situações de emergência e
calamidade, como o envio de itens básicos (alimentos
e medicamentos), até ações estruturantes de prevenção
e recuperação pós-desastres.
Como o problema da fome é visto atualmente
pelo Ministério de Relações Exteriores e, logo, pelo
governo brasileiro?
Ministro Milton Rondó Filho
Ministro Milton Rondó Filho
e resultados na área de SSAN, o governo federal
criou a Coordenação Geral de Ações Internacionais
de Combate a Fome (CGFome), dentro de seu
Ministério de Relações Exteriores, com o objetivo de
analisar e atuar em conjunto com países que sofrem e
necessitam de ajuda no desenvolvimento do combate
a fome.
O Informe Rede SSAN-Unasul entrevistou a
equipe do CGFome, com o Ministro Milton Rondó
e os assessores Bianca Fadel e Marcos Aurélio Lopes
Filho, para mostrar como se desenvolvem e quais são
algumas das atividades e cooperações do CGFome.
Confira logo abaixo:
conquistas y resultados en el área de SSAN, el gobierno
federal creó la Coordinación General de Acciones
Internacionales de Combate al Hambre (CGFome),
dentro de su Ministerio de Relaciones Exteriores, con
el objetivo de analizar y actuar en conjunto con países
que sufren y necesitan de ayuda en el combate contra
el hambre.
El Informativo de la Red SSAN-Unasur
entrevistó al equipo de CGFome, con el Ministro
Milton Rondó y los asesores Bianca Fadel y Marcos
Aurélio Lopes Filho, para mostrar cómo se desarrollan
y cuáles son algunas de las actividades y cooperaciones
de CGFome. Sigue a continuación:
Do que se trata a coordenação-geral de Ações
Internacionais de Combate a Fome do Ministério
de Relações Exteriores do Brasil?
O CGFome foi criado para ser uma espécie de
espelho do programa Fome Zero, implementado no
inicio do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (2003 - 2010), com o objetivo de aumentar
a colaboração humanitária do Brasil e fortalecer
estratégias de combate à fome, como o incentivo à
agricultura familiar. O CG trabalha em conjunto
com outras entidades internacionais, como a FAO
16
¿De qué se encarga la Coordinación General
de Acciones Internacionales de Combate al Hambre
del Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil?
La CGFome fue creada para ser una especie de
espejo del programa Hambre Cero, implementado
al comienzo del gobierno del ex presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (2003 - 2010), con el objetivo
de aumentar la colaboración humanitaria de Brasil y
fortalecer estrategias de combate al hambre, como el
incentivo a la agricultura familiar. La CGFome trabaja
en conjunto con otras entidades internacionales,
como la FAO (Organización de las Naciones Unidas
para la Alimentación y Agricultura), el FIDA (Fondo
Internacional de Desarrollo Agrícola) y el Programa
Mundial de Alimentos (PMA), siendo la unidad
encargada de hacer la articulación internacional de la
estrategia Hambre Cero y otras políticas públicas en el
área de la Seguridad Alimentaria y Nutricional. Nuestra
cooperación humanitaria plantea la participación
de Brasil en situaciones de emergencia y calamidad,
como el envío de elementos esenciales (alimentos
y medicamentos), hasta acciones estructuradas de
prevención y recuperación post-desastres.
¿Cómo el problema del hambre es visto
actualmente por el Ministerio de Relaciones
Exteriores y por el gobierno brasilero?
Temos tentado sempre adotar um principio de
Paulo Freire, que é ensinar e aprender. A inserção
do artigo 6°, pelo CONSEA (Conselho Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional), na lei de
Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil foi
uma grande conquista – o artigo determina que nos
empenhemos na promoção de cooperação técnica
com países estrangeiros, para o atendimento ao direito
humano à alimentação adequada internacionalmente.
A fome não é uma coisa simples. Após a mudança de
governo, em 2003, fizemos adaptações ao discurso de
cooperação utilizado pela gestão anterior, de Fernando
Henrique Cardoso, ampliando nossa participação.
Vemos com certa vergonha ter como meta do milênio
a redução da fome pela metade. E a outra metade?
Acreditamos que é possível erradicar.
Hemos intentado siempre adoptar el principio
de Paulo Freire de enseñar y aprender. La inserción
del artículo 6°, por el CONSEA (Consejo Nacional
de Seguridad Alimentaria y Nutricional), en la ley
de Seguridad Alimentaria y Nutricional de Brasil fue
una gran conquista – el artículo determina que nos
empeñemos en la promoción de cooperación técnica
con países extranjeros, para atender el derecho humano
a la alimentación adecuada, internacionalmente.
El hambre no es una cosa sencilla. Después del
cambio de gobierno, en 2003, hicimos adaptaciones
al discurso de cooperación utilizado por la gestión
anterior de Fernando Henrique Cardoso, ampliando
nuestra participación. Vemos con cierta vergüenza
tener como meta del milenio la reducción del hambre
por la mitad. ¿Y la otra mitad? Creemos que es posible
erradicarla.
Quais ações internacionais praticadas hoje,
com envolvimento brasileiro, poderiam ser
destacadas?
¿Cuáles acciones internacionales practicadas
hoy, con participación brasilera, podrían ser
destacadas?
Participamos de várias ações emergenciais
com envio de alimentos, já que somos o 2° maior
exportador do mundo. No momento, enviamos arroz
para refugiados palestinos da faixa de Gaza, através
da ONU, e também enviamos medicamentos, como
ações imediatas. Mas nosso trabalho também envolve
o atendimento de criação de resiliência de populações
vulneráveis. O PAA África (Programa de Aquisição
de Alimentos), desenvolvido pelo Brasil e outros
organismos internacionais, ajuda na formação de
cooperativas de agricultores familiares, na qualificação
técnica e da produção - com fornecimento de
sementes, insumos e assistência técnica – e na compra
institucional dos alimentos produzidos em 5 países:
Moçambique, Malaui, Etiópia, Líbia e Senegal. Mais
de 100 mil estudantes africanos, hoje, são beneficiados
Participamos de varias medidas de emergencia
con el envío de alimentos, ya que somos el segundo
mayor exportador del mundo. En el momento,
enviamos arroz para refugiados palestinos de la Franja
de Gaza, a través de la ONU, y también enviamos
medicamentos, como acciones inmediatas. Pero
nuestro trabajo también consiste en la atención de
niños y niñas de populaciones vulnerables. El PAA
África (Programa de Adquisición de Alimentos),
desarrollado por Brasil, junto con otros organismos
internacionales, ayuda en la formación de cooperativas
de agricultores familiares, en la capacitación técnica
y de la producción – con suministro de semillas,
insumos y asistencia técnica – y en la compra
institucional de los alimentos producidos en 5 países:
Mozambique, Malaui, Etiopía, Libia y Senegal. Más
de 100 mil estudiantes africanos, en la actualidad, son
17
e se alimentam dessa produção local. A intenção é de
que esse programa possa ajudar a desenhar programas
nacionais de compras institucionais de alimentos.
Em casos de desastres, adotamos uma cooperação
humanitária e sustentável, que reconhece o direito
fundamental à alimentação como ponto chave na
maneira como o Brasil aborda o tema da Soberania
e Segurança Alimentar e Nutricional. Reconhecemos
que a fome é um problema político e não técnico.
As prioridades se deslocam do simples aumento de
produção, para a promoção de sistemas alimentares
mais sustentáveis, que priorizam soluções técnicas e
respeita a cultura alimentar das diferentes populações.
Acreditamos num sistema alimentar internacional
mais democrático, promovendo diálogos e trocas de
ensino e pesquisa. Até 2012, não havia um acordo
internacional para erradicar a fome, as primeiras
regiões a se comprometerem com a proposta foram
América Latina e Caribe.
beneficiados y se alimentan de esta producción local. La
intención es que ese programa pueda ayudar a diseñar
programas nacionales de compras institucionales
de alimentos. En casos de desastres, adoptamos una
cooperación humanitaria y sustentable, que reconoce
el derecho fundamental a la alimentación como punto
clave en la forma como Brasil aborda el tema de la
Soberanía y Seguridad Alimentaria y Nutricional.
Reconocemos que el hambre es un problema político
y no técnico. Las prioridades cambian de un simple
aumento de producción, para la promoción de
sistemas alimentarios más sustentables, que priorizan
soluciones técnicas y respetan la cultura alimentaria
de las diferentes poblaciones. Creemos en un
sistema alimentario internacional más democrático,
promoviendo diálogos e intercambios de formación
e investigación. Hasta 2012 no había un acuerdo
internacional para erradicar el hambre, las primeras
regiones que se comprometieron con la propuesta
fueron América Latina y el Caribe.
Qual é a atuação do Brasil, hoje, no combate
à Fome? E regionalmente qual é o papel brasileiro?
¿Cuál es la participación de Brasil, actualmente
en el combate contra el Hambre? Y regionalmente,
¿cuál es su papel?
Acredito que o Brasil ajuda o mundo.
Nosso potencial é imenso. O que fizemos é muito
contrastante com o que tínhamos antes. Em 2012,
nos tornamos o sétimo maior contribuinte do PMA
(Programa Alimentar Mundial). Regionalmente,
podemos destacar alguns exemplos, como o do Haiti,
onde colaboramos no projeto de microleiterias que
distribui leite aos alunos das escolas haitianas, junto
à FAO e o Governo local, também trabalhamos
para o desenvolvimento de produções de hortifruti
na agricultura familiar, prevendo a composição de
conselhos, formados por pais, professores e produtores.
Alguns elementos ajudam a entender a importância
da região, reconhecemos que o Direito Humano
Fundamental à Alimentação não tem fronteiras,
América Latina e Caribe se aproximam geográfica,
histórica e culturalmente. O Brasil tem um dever
constitucional de colaborar com países vizinhos. A
oligarquia local não tem grande interesse no combate
à fome, fazer isso internacionalmente é a forma de
validar e legitimar o nosso modelo de enfrentamento.
O resultado da saída do Brasil e outros países, da
América latina e Caribe, do ‘Mapa da Fome’ (ONU)
reflete isso. A redução de pessoas que passam fome,
nos últimos 10 anos, foi dez vezes maior que a década
anterior.
De que forma ações e programas, como a Rede
SSAN-Unasul, através do Ministério de Ciência,
Tecnologia e Inovação, e a garantia de SSAN
18
podem colaborar com o desenvolvimento social e a
integração regional?
Interação por Direitos Humanos é muito
mais legítimo. Se analisarmos como os golpes são
preparados em países de nossa região, veremos que
começam com crises de abastecimento. Quando o país
enfrenta crises, ele pode recorrer a outros pela solução.
O nível de unidade no continente é alto, como vimos
na conferência regional da FAO para a América Latina
e Caribe, realizada entre 24 de fevereiro e 4 de março
deste ano, no México. Vemos a Rede SSAN-Unasul
como importante forma de integração, que vai além
da infraestrutura, do comércio, para a integração
por políticas públicas, que é promovida diretamente
entre as pessoas. Temos problemas similares e soluções
similares, quanto mais cooperação, mais pensarmos
juntos, mais otimizaremos recursos e práticas.
Ciencia, Tecnología e Innovación y la garantía de
SSAN pueden colaborar con el desarrollo social y
la integración regional?
La interacción por los Derechos Humanos es
mucho más legítima. Si analizamos como los golpes
son preparados en países de nuestra región, veremos
que comienzan con crises de abastecimiento. Cuando
el país enfrenta una crisis, él puede recurrir a otros
países para solucionarla. El nivel de unidad en el
continente es alto, como vimos en la conferencia
regional de la FAO para América Latina y el Caribe,
realizada entre el 24 de febrero y 4 de marzo de este
año, en México. Vemos a la Red SSAN-Unasur como
importante forma de integración, que va más allá de
la infraestructura, del comercio, para la integración
por políticas públicas que es promovida directamente
entre las personas. Tenemos problemas similares y
soluciones parecidas, cuanto más cooperación, más
pensaremos juntos, más optimizaremos recursos y
prácticas.
Creo que Brasil ayuda al mundo. Nuestro
potencial es inmenso. Lo que hacemos contrasta
mucho con lo que teníamos antes. En 2012, nos
convertimos en el séptimo mayor contribuyente
del PMA (Programa Mundial de Alimentos).
Regionalmente, podemos destacar algunos ejemplos,
como el de Haití, donde colaboramos en el proyecto
de micro-lácteos que distribuye leche a los alumnos de
las escuelas haitianas, junto con la FAO y el Gobierno
local. También trabajamos para el desarrollo de
producciones de hortifruti en la agricultura familiar,
que prevé la composición de consejos, conformada
por padres de familia, profesores y productores.
Algunos elementos ayudan a entender la importancia
de la región, reconocemos que el Derecho Humano
Fundamental a la Alimentación no tiene fronteras,
América Latina y el Caribe se aproximan geográfica,
histórica y culturalmente. Brasil tiene un deber
constitucional de colaborar con países vecinos. La
oligarquía local no tiene mucho interés en el combate
contra el hambre, hacer eso internacionalmente es
la forma de validar y legitimar nuestro modelo de
enfrentamiento. El resultado de la salida de Brasil y
otros países de América Latina y el Caribe, del ‘Mapa
del Hambre’ (ONU) refleja eso. La reducción de
personas que pasan hambre, en los últimos 10 años,
fue diez veces más grande que en la década anterior.
¿De qué forma acciones y programas, como
la Red SSAN-Unasur, a través del Ministerio de
19
para trabajar los temas comunes y contribuye a
vincular a los científicos en la región.
4 ENTREVISTA
¿Qué usted recomienda para la Fase II del
programa SSAN-UNASUR?
4 ENTREVISTA
Entrevista com a professora Jennifer Bernal Rivas
Entrevista con la profesora Jennifer Bernal Rivas
“Quanto mais cooperação, mais pensaremos juntos, mais otimizaremos recursos e práticas”
Professora Jenifer Bernal Rivas
Professora Jenifer Bernal Rivas
“Cuánta más cooperación, más pensaremos juntos, más optimizaremos recursos y prácticas”
Maria rita Marques de Oliveira
Maria Rita Marques de Oliveira
V
U
ocê já esteve aqui no Brasil participando como
pesquisadora do Seminário Internacional de
Sociotecnologia, Segurança Alimentar e Nutricional e
SoberaniaAlimentar.Desdeopontodevistadepesquisadora,
como você vê as ações de SSAN na América Latina e qual é
a importância das ações colaborativas entre pesquisadores?
As ações de SSAN na América Latina
começaram a dar frutos para encontros entre
pesquisadores e governantes, discussões científicas
e o estabelecimento de parcerias institucionais e de
concreção de novas metas. A importância destas ações
entre os pesquisadores assegura o reconhecimento da
problemática da insegurança alimentar e nutricional na
América Latina, posiciona o tema da segurança alimentar
e nutricional de modo que ele possa se localizar na
arena política e científica, permite o fortalecimento da
Rede de SSAN como um grupo para trabalhar os temas
comuns e contribui a vincular aos científicos na região.
O que você recomenda para a Fase II do
programa SSAN-UNASUL?
20
sted ya estuvo aquí en Brasil participando del
Seminario Internacional de Sociotecnologia,
Seguridad Alimentaria y Nutricional y Soberanía
Alimentaria como investigadora. En calidad de
investigadora ¿Cómo usted ve las acciones de SSAN
en América Latina y cuál es la importancia de las
acciones colaborativas entre investigadores?
Las acciones de SSAN en América Latina comienzan
a dar frutos para encuentros entre investigadores y
gobernantes, discusiones científicas el establecimiento
de alianzas institucionales y de concreción de
nuevas metas. La importancia de estas acciones
entre los investigadores garantiza el reconocimiento
de la problemática de la inseguridad alimentaria y
nutricional en América Latina, posiciona el tema
de seguridad alimentaria y nutricional para que se
ubique en la palestra política y científica, permite el
fortalecimiento de la Red de SSAN como un bloque
A fase II deveria ser de concreção, de
materialização de fatos concretos. É importante que
nesta fase a Rede SSAN consiga mais consolidação,
independente dos Governos, que responda às necessidades
dos latino-americanos. Sendo uma rede com caráter
científico, político e que procura perdurar no tempo,
sugiro a elaboração de projetos de pesquisa multicêntricos
para avaliar a situação da segurança alimentar e nutricional
nos países integrantes da rede. Outro aspecto onde a rede
tem uma função importante é na unificação de conceitos,
na formação de recursos humanos em diferentes níveis,
captação de jovens pesquisadores para que aprofundem
em temas de insegurança alimentar e nutricional. A Rede
SSAN deve apoiar aos países da região mais vulneráveis
como é o caso da Venezuela, onde o acesso aos alimentos se
encontra quebrantado nos últimos anos. Deve-se procurar
a estratégia que mais se adapte ao contexto histórico e
político que vive o país.
La fase II debería ser de concreción, de
materialización de hechos concretos. Es importante
que en esta fase la Red SSAN adquiera más
consolidación, independiente de los Gobiernos, que
responda a las necesidades de los latinoamericanos.
Siendo una red con carácter científico, político y que
busca perdurar en el tiempo, sugiero el diseño de
proyectos de investigación multicéntricos para evaluar
la situación de la seguridad alimentaria y nutricional
en los países integrantes de la red. Otro aspecto en
que la red tiene una función importante es en la
unificación de conceptos, en la formación de recursos
humanos en diferentes niveles, captación de jóvenes
investigadores para que profundicen en temas de
inseguridad alimentaria y nutricional. La red de SSAN
debe apoyar a los países de la región más vulnerables,
como es el caso de Venezuela, donde el acceso a los
alimentos se encuentra quebrantado en los últimos
años. Se debe buscar la estrategia que más se adapte al
contexto histórico y político que vive el país.
Desde el punto de vista como investigadora
¿Cuáles considera usted son las perspectivas para la
articulación de la Red SSAN-UNASUR en Venezuela?
La Red SSAN-UNASUR debe vincularse a los
Ministerios de Alimentación, de Ciencia y Tecnología,
las universidades, centros de investigación y a la
Cámara venezolana de la industria de alimentos, que
tienen la responsabilidad vigilar y trabajar en temas de
seguridad alimentaria y nutricional. Una estrategia de
vinculación es a través de la conformación de equipos
de investigación interdisciplinarios y que cuenten con
la participación de estos actores.
Como pesquisadora, quais considera ser
as perspectivas para a articulação da Rede SSANUNASUL na Venezuela?
A Rede SSAN-UNASUL deve se vincular aos
Ministérios da Alimentação, Ciência e Tecnologia, às
universidades, centros de pesquisa e à Câmara Venezuelana
da Indústria de Alimentos, que têm a responsabilidade
de vigiar e trabalhar em temas de segurança alimentar e
nutricional. Uma estratégia de vinculação é através da
conformação de equipes de pesquisa interdisciplinares e
que contem com a participação de estes atores.
21
FICHA
TÉCNICA
INFORMATIVO REDE SSAN-UNASUL
Volume 1, Número 6, Ano 2016
ISSN 2359-4497
FICHA
TÉCNICA
INFORMATIVO RED SSAN-UNASUR
Volumen 1, Número 6, Año 2016
ISSN 2359-4497
PRESIDENTE DO COSUTI
Leandro Henrique Magalhães
PRESIDENTE DEL COSUTI
Leandro Henrique Magalhães
EDITOR
Sérgio Viana – MTB 70.888/SP
EDITOR
Sérgio Viana - MTB 70.888/SP
PROJETO GRÁFICO
Milton Koji Nakata
Ana Beatriz Placco Manzoli
Lucas Castor da Silva
REDAÇÃO
Sérgio Viana
Colaboração INPA e profa. Dionísia Nagahama
Professora. Luz Marina Arboleda
Montoya-Universidade de Antioquia
Ph.D. Freddy Delgado Burgoa
Diretor executivo centro Universitário AGRUCO
TRADUÇÃO
Yudi Paulina García Ramírez
Julián Medina Naranjo
PROYECTO GRÁFICO
Milton Koji Nakata
Ana Beatriz Placco Manzoli
Lucas Castor da Silva
REDACCIÓN
Sérgio Viana
Colaboración INPA y profesora Dionísia Nagahama
Professora. Luz Marina Arboleda
Montoya-Universidad de Antioquia
Ph.D. Freddy Delgado Burgoa
Director ejecutivo centro Universitario AGRUCO
TRADUCCIÓN
Yudi Paulina García Ramírez
Julián Medina Naranjo