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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
05.02.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
O ESTADO DE S.PAULO .................................................................................... 3
Internacional .......................................................................................................... 3
Macri supera kirchneristas na Câmara ................................................................................ 3
PRENSA LATINA ............................................................................................... 4
Notícias ................................................................................................................. 4
Destacan en Uruguay valor de reunión del Mercosur sobre hidrovías PDF Print E-mail ....... 4
ULTIMA HORA.................................................................................................. 5
Economía ............................................................................................................... 5
Argentinos provocan repunte comercial en Encarnación ...................................................... 5
Mundo ................................................................................................................... 6
Maduro evitará, por las buenas o por las malas, salir del poder ........................................... 6
EL PAÍS ........................................................................................................... 7
Mundo ................................................................................................................... 7
La Asamblea de Venezuela discute amnistía para presos ..................................................... 8
LA RED 21 ....................................................................................................... 8
Economia ............................................................................................................... 8
TELESUR ......................................................................................................... 9
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1
Opinión.................................................................................................................. 9
¿Cambiemos o volvamos? La política de endeudamiento en Argentina ................................. 9
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2
Brasil
O ESTADO DE S.PAULO
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Internacional
Macri supera kirchneristas na Câmara
RODRIGO CAVALHEIRO, CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES
Uma divisão da bancada kirchnerista da Câmara dos Deputados aproximou o presidente Mauricio
Macri dos votos necessários para aprovar no Parlamento uma série de medidas tomadas por
decreto. A crise peronista, com a saída de 14 parlamentares da Frente Para a Vitória (FPV) na
quarta¬feira, se agravou nesta quinta¬feira. O bloco fiel à ex-presidente Cristina Kirchner, que
deixou de ser o maior da Casa, denunciou traição.
A fissura deixa a FPV com 81 das 257 cadeiras, sem chance de concretizar seu objetivo de
bloquear qualquer projeto governista. A coalizão de centro¬direita Cambiemos, que elegeu Macri,
tem 90. Com o possível apoio de opositores moderados, o presidente reverte um quadro de
desvantagem em votações de leis decisivas a partir de março, quando o Congresso volta à ativa.
Um dos líderes do recém formado Bloco Peronista, Diego Bossio, foi um dos chefes de campanha
de Daniel Scioli, derrotado por Macri em novembro. Por isso, tornou¬se o principal alvo dos
seguidores de Cristina. A organização juvenil La Cámpora, liderada pelo deputado Máximo
Kirchner, filho da ex¬presidente, publicou ontem no Facebook o telefone do dissidente e sugeriu:
“Você, que deu a alma militando para que Macri não ganhe, diga a ele (Bossio) o que pensa”.
O deputado recebeu centenas de mensagens ofensivas por telefone. O mesmo ocorreu na rede
social Twitter, onde os recados mais moderados o chamavam de traidor e exigiam sua renúncia. O
outro criador do novo grupo parlamentar é o governador de Salta, José Urtubey, um peronista que
defende o foco em gestão eficiente, em contraposição ao embate ideológico alimentado pelo
kirchnerismo.
O novo bloco prega uma “oposição responsável”, aproximando¬se assim dos peronistas
dissidentes liderados por Sérgio Massa, que tem 31 deputados e promete apoiar Macri em temas
cruciais. A nova distribuição parlamentar permitiria ao presidente derrubar uma lei que emperra
um acordo com os fundos abutres, credores que não aceitaram a renegociação da dívida
argentina. Isso afasta o país de créditos internacionais que o governo promete usar em
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infraestrutura. Também facilitaria a consumação da medida de Macri contra a parte da Lei de Mídia
que obriga a divisão de grandes grupos de comunicação.
Analistas consideram a debandada no grupo fiel a Cristina o início de uma tendência. “Esse novo
grupo será o fiel da balança e é provável que ganhe adesões até a eleição parlamentar de 2017,
quando metade da Câmara será renovada”, prevê o cientista político Raúl Aragón.
Na avaliação do analista Federico González, o surpreendente não é a ruptura, mas o momento. “É
natural que o kirchnerismo fora do poder perca força. Mas essa era justamente uma hora em que
a lua de mel geral com Macri havia terminado, o que poderia unir os peronistas”, disse ao Estado.
Com o Congresso em recesso, Macri governa há dois meses por decreto. Ele usou um deles para
nomear dois juízes provisoriamente para a Corte Suprema, ação que dividiu sua própria base e o
fez recuar. O presidente ainda ordenou uma leva de demissões de servidores públicos que o
colocou contra parte do eleitorado independente.
Em outra ação contestada, o governo quer controlar o reajuste de salários previsto para março e
negociado por categoria. Isso tornou Macri alvo de sindicalistas que ajudaram em sua eleição,
como Hugo Moyano, que cita o aumento na conta de luz até 7 vezes – decorrente do corte de
subsídios mantidos por Cristina –, para um aumento de pelo menos 35%. Ao prever uma inflação
de até 25% para 2016, o governo tenta colocar um teto.
No Senado, a FPV tem 42 dos 72 senadores, mas 30 deles são comandados por um peronista
moderado, Miguel Pichetto, que já prometeu a Macri colaborar na aprovação de temas complexos.
Fonte: www.estadao.com.br
Cuba
PRENSA LATINA
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Notícias
Destacan en Uruguay valor de reunión del Mercosur sobre hidrovías PDF
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Montevideo, 4 feb (PL) El canciller uruguayo, Rodolfo Nin Novoa, destacó hoy la importancia de la
iniciativa del Congreso de Intendentes de convocar al III Taller-Seminario Hacia un Mejor
Aprovechamiento de las Hidrovías en el Mercado Común del Sur (Mercosur).
Ese encuentro sesiona en esta capital paralelo al Foro Consultivo de Ciudades y Regiones del
Mercosur y al que asisten representantes de los países miembros del bloque subregional, integrado
por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela, y Bolivia que está en fase de adhesión.
Una nota de prensa de la cancillería indicó que el Canciller uruguayo destacó la trascendencia de
las hidrovías en la generación de espacios de "integración multidimensional que incentivan el
desarrollo integral en las áreas de influencia de las mismas".
El texto señaló que en la mañana de este jueves Nin Novoa recibió a Rubén Costas, gobernador
de Santa Cruz de la Sierra, Bolivia; y a José Paulo Dornelles Cairoli, vicegobernador del Estado de
Río Grande del Sur, Brasil.
También dio la bienvenida a Sergio Botana, Intendente de Cerro Largo, Uruguay, quien preside el
Congreso de Intendentes y el Foro Consultivo de Ciudades y Regiones del Mercosur, al ocupar el
país la presidencia pro tempore del mecanismo este semestre.
http://www.prensa-
Fonte:
latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=4580851&Itemid=11
Paraguai
ULTIMA HORA
www.ultimahora.com.py
Economía
Argentinos provocan repunte comercial en Encarnación
Por Raúl Cortese
ENCARNACIÓN
Desde diciembre pasado, las ventas se mantienen en alza en esta localidad, producto del ingreso
de argentinos y de la mejor cotización de su moneda. La liberación en la cotización del dólar en el
país vecino tuvo sus efectos positivos en el comercio encarnaceno. Ello coincide con el cambio de
gobierno en el vecino país y la presencia del tren fronterizo de pasajeros.
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Artículos de electrónica en general, ropas y comestibles son los más buscado por los turistas.
"Conviene y mucho, nuestro sueldo se puede optimizar aún más con los precios que encontramos
acá, prendas blancas es lo que más conviene, como cortinas, sábanas, colchas; comer en
Encarnación nos resulta más barato que allá", manifestó Lucia López Sabando, turista argentina
proveniente de Concordia, provincia de Entre Ríos.
Los artículos electrónicos son también convenientes para los visitantes, por precio y modelo,
muchos de los cuales aún no se ofertan en el mercado argentino.
"El cambio es notable, el movimiento comercial ha mejorado de manera sustancial desde diciembre
y este movimiento se mantiene; pensar que el año pasado hablábamos de locales cerrados y de
empleados que perdían su trabajo, hoy todos están vendiendo, los locales de comida al paso, el
que vende tereré, los encargados de estacionamientos, todos en general", comentó Arístides
Martínez, vocero de los comerciantes y sastre de profesión.
TREN. La mayoría de los argentinos llegan en el tren fronterizo a la mañana y prácticamente pasan
el día en Encarnación, haciendo sus compras y hasta aprovechan las playas de la ciudad para
hacer turismo exprés o comer en los locales gastronómicos.
"Desde Posadas a Encarnación y viceversa, el tren es utilizado con un crecimiento de más del
50%", explicó Eladio Martínez, responsable de Fepasa en Encarnación. Ilustró que muchos turistas
paraguayos que llegan a esta ciudad utilizan el tren fronterizo, cuyo costo es G. 7.000, para ir
hasta la ciudad de Posadas y volver. "Prácticamente no se quedan allá a realizar compras, porque
hoy al paraguayo no le conviene por la cotización de la moneda", agregó.
Celulares, tabletas, tarjetas de memorias y pendrives, computadoras, notebooks son los artículos
más buscados por los argentinos. "Hacía rato que no veníamos por la situación económica y no nos
convenía; vine a cambiar las ruedas del auto mientras la familia hace las compras por el circuito
comercial, acá nuestro dinero rinde mejor", manifestó Arturo Damelio, de Apóstoles, provincia de
Misiones.
Fonte:
http://www.ultimahora.com/argentinos-provocan-repunte-comercial-encarnacion-
n964718.html
Mundo
Maduro evitará, por las buenas o por las malas, salir del poder
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6
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, advirtió ayer que se prepara para impedir, “por las
buenas o por las malas”, que la oposición tome el poder, en momentos en que el parlamento de
mayoría opositora busca un mecanismo para acortarle el mandato.
En un masivo acto frente al palacio presidencial de Miraflores en Caracas, Maduro dijo que tras
ganar el control de la Asamblea en diciembre pasado, los dirigentes de la oposición “amenazan que
vienen pa’cá”.
“¿El pueblo va a permitir que la oligarquía, que ganó la Asamblea Nacional por la confusión de un
sector de nuestro pueblo, tome el poder político en Miraflores?”, se preguntó en la concentración
que conmemoró el fallido golpe de Estado comandado por Hugo Chávez el 4 de febrero de 1992.
“Para eso es que nos estamos preparando, para no permitirlo ni por una vía ni por la otra, ni por
las buenas ni por las malas”, aseguró el gobernante ante miles de partidarios.
Desde una tarima montada a un costado de Miraflores, Maduro añadió que “el pueblo no debe
permitir que la oligarquía trunque este camino hermoso de revolución”.
El jefe de Estado pronunció su discurso junto al número dos del oficialismo, Diosdado Cabello,
quien acudió al acto enfundado en un camuflaje y con boina roja para conmemorar la intentona en
la que tomó parte junto a Chávez (1999-2013), que entonces era un teniente coronel del Ejército.
La advertencia de Maduro se produce en momentos en que líderes opositores, como el gobernador
Henrique Capriles, piden acelerar la definición de una vía legal para anticipar la salida de Maduro,
elegido para el periodo 2013-2019. Afp
Fonte:
http://www.ultimahora.com/maduro-evitara-las-buenas-o-las-malas-salir-del-poder-
n964732.html
Uruguai
EL PAÍS
www.elpais.com.uy
Mundo
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7
La Asamblea de Venezuela discute amnistía para presos
En medio de la crisis Maduro le compra petróleo a EE.UU
CARACAS-AFP, REUTERS05 feb 2016
El parlamento venezolano comenzó ayer el debate del proyecto de ley de amnistía para presos
políticos, pero aunque se da por descontada su aprobación por la mayoría opositora, le espera un
camino de escollos que amenaza con desembocar en un nuevo choque institucional.
En una encendida sesión que contó con la presencia de familiares de los políticos presos, un
grupo de diputados presentó el proyecto formalmente al plenario de la Asamblea Nacional, que lo
someterá a votación en las próximas semanas. "Después de 17 años de odio y división, debemos
unirnos para salir de esta crisis. El clamor que tenemos los venezolanos es de unión, paz y
reconciliación nacional, por ello es tan necesaria la aprobación de la amnistía", expresó la
legisladora opositora Delsa Solórzano, desde la tribuna del hemiciclo.
La ley, a la que el gobierno de Nicolás Maduro y el oficialismo se oponen rotundamente, es una de
las prioridades del Congreso, dominado por la oposición tras 17 años de hegemonía chavista. Esta
busca amnistiar a 75 presos y a personas que se han exiliado por su oposición al chavismo.
Petróleo.
La petrolera venezolana Pdvsa reclutó a su filial en Estados Unidos, Citgo Petroleum, para que
asuma la compra de productos refinados que regularmente importa el país sudamericano, dijeron
fuentes en empresas que abastecen a Citgo.
Los conocidos problemas de flujo de caja de Pdvsa han aumentado en los últimos meses en
medio de precios del crudo mucho más bajos, lo que esta afectando a los ingresos por
exportaciones del país. En enero Venezuela recibió ya un cargamento de crudo WTI (Texas).
Fonte: http://www.elpais.com.uy/mundo/asamblea-venezuela-discute-amnistia-presos.html
LA RED 21
www.lr21.com.uy
Economia
Ganadería repartió 15 millones de vacunas para inmunizar todo el rodeo bovino contra
la aftosa
El Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca repartió cerca de 15 millones de dosis
de vacunas contra la fiebre aftosa con la finalidad de inmunizar a la totalidad del rodeo
bovino.
05 de febrero de 2016 a las 02:28 hs
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8
El coordinador y asesor de la Dirección General de los Servicios Ganaderos, José Gallero, dijo
que para realizar la nueva etapa masiva de vacunación, la secretaría de Estado adquirió “22
millones de dosis y repartió casi 15 millones de inyectables para cubrir la totalidad de los vacunos
existentes en el país”.
En declaraciones que difundió la página web de Presidencia, el jerarca indicó que el costo por
unidad “fluctúa entre 60 y 70 centavos de dólar, según el laboratorio que la produzca”.
A raíz de la vacunación, entre el 1º y el 15 de febrero “está prohibido el movimiento y
concentración de animales, como por ejemplo en ferias ganaderas y exposiciones
rurales. En cambio sí están habilitados los remates por Internet”.
Aftosa sin vacunación
Gallero recordó que no se registran casos de aftosa en nuestro país desde 2001, según el
reconocimiento de la Organización Mundial de Sanidad Animal.
“A ello se suma que se están por cumplir cuatros años sin focos de aftosa en los países vecinos,
todo lo cual es resultado de la implementación de capacidades de respuesta inmediata de
diagnóstico”, remarcó el jerarca.
Según Gallero, para que Uruguay llegue a calificar como país libre de aftosa sin vacunación
“deberá seguir el camino de trabajo regional, como se ha realizado hasta ahora a través del
Comité Veterinario Permanente y el Centro Panamericano de Fiebre Aftosa”.
Remarcó que también hay que “estudiar las medidas de fortalecimiento y las estructuras
veterinarias de los distintos países, así como reforzar la vigilancia epidemiología, las capacidades
de respuesta inmediata y de diagnóstico, como tener un banco de vacunas para que en toda la
región se llegue a ese estatus”.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/economia/1275027-ganaderia-repartio-15-millones-de-vacunas-
para-inmunizar-todo-el-rodeo-bovino-contra-la-aftosa
Venezuela
TELESUR
www.telesurtev.net
Opinión
¿Cambiemos o volvamos? La política de endeudamiento en Argentina
Por: Lucía Converti
El presidente argentino, Mauricio Macri, ha anunciado la renegociación con los fondos buitre y el
FMI, principal causante de la crisis económica en la década de los 90.
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En la conferencia de prensa que brindó Mauricio Macri en Davos expresó su intención de llegar a
un acuerdo con los holdouts y retomar la relación con el FMI e informar y publicar las
recomendaciones del organismo internacional sobre la economía argentina.
Esto sucedió después de una reunión que mantuvo Macri con el vicepresidente de Estados Unidos
quien decidió levantar el voto negativo de su país en el Directorio del Banco Mundial sobre los
préstamos a la Argentina, luego de expresar su intención de entrar a la Alianza del Pacífico y de
que se realice un tratado de libre comercio entre el Mercosur y la Unión Europea. Todas estas
propuestas con el objetivo de “volver a insertarnos en el mercado financiero internacional y recibir
capitales extranjeros”.
Si releemos cuales son las señales que envía Argentina al mundo en este momento, no existe la
posibilidad de no tener un flashback a las políticas neoliberales de los 90 en Argentina.
El endeudamiento externo para países de economía subdesarrollada y con problemas de
restricción externa como la Argentina, es una herramienta financiera muy importante. Sin
embargo, la misma puede ser un arma de doble filo si no se utiliza correctamente. El
endeudamiento externo puede utilizarse para obtener los dólares necesarios para invertir en
infraestructura y desarrollar la economía o para sostener una economía basada en el
endeudamiento externo y la pobreza.
Como es de público conocimiento, tanto durante el período de la dictadura militar como en la
década del 90 la Argentina tuvo un fuerte acceso al mercado financiero internacional luego de
atenerse a las recomendaciones de los organismos multilaterales de crédito tales como liberalizar
el sistema financiero local y la reducción del déficit fiscal.
El “buen comportamiento” de nuestros gobiernos en esos momentos permitió que la deuda externa
de los argentinos y de la argentina en esos períodos se incrementara fuertemente. Ambos
períodos económicos terminaron en una crisis financiera importante, ya que el mecanismo de
tomar deuda y pagar con más deuda culmina con el descreimiento de los mercados en la
solvencia financiera de los países y se frena el flujo de divisas. La primera crisis estalló en los ´80
con “la crisis de la deuda”, México entró en default, subió la tasa interés internacional y los países
latinoamericanos incluida la argentina entraron en default.
El plan de armar un club de deudores latinoamericanos para renegociación con más fuerza
fracasó y la argentina en crisis alcanzó un espiral inflacionario que terminó anticipadamente con el
gobierno de Raúl Alfonsín. A continuación, el gobierno de Menem salió de la espiral inflacionaria
atando el peso al dólar, y la economía argentina a la voluntad del mercado financiero internacional.
La deuda externa argentina llegó a representar el 138% del PBI y el país entró en una grave crisis
social y financiera que llevó nuevamente al default.
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En el 2005 el gobierno de Néstor Kirchner asumió el compromiso de salir del default que mantenía
a la Argentina sin acceso al crédito internacional con una política de desendeudamiento externo y
de independencia económica. Se renegoció la deuda con los bonistas logrando una quita del 75%.
Poco después se canceló el pago de la deuda con el FMI y en el 2010 se abrió una nueva
negociación para los bonistas que quedaron fuera del primer canje. En esta instancia se logró
acordar con el Club de Paris, quedando solamente afuera de la renegociación los holdouts o más
conocidos como fondos buitres.
Estos fondos iniciaron acciones legales contra la Argentina en 2012, y juez Thomas Griesa con su
fallo otorgó prioridad a los holdouts a cobrar antes que los bonistas que entraron al canje en 2005.
Este fallo no sólo puso en riesgo las negociaciones previas sino que habilitó el pedido de embargo
de bienes argentinos en el exterior, de las reservas existentes en el BCRA y de los pagos a los
bonistas en bancos del exterior. En las distintas ocasiones las apelaciones del Gobierno Argentino
y los fallos de las distintas cámaras impidieron que se avanzara con el embargo.
La negociación con los fondos buitres tomó tal relevancia internacional que la ONU aprobó con
136 votos a favor la posibilidad de crear un nuevo marco legal para las reestructuraciones de
deuda soberana que permita que la misma no afecte la economía de los países endeudados.
Es importante destacar que durante el gobierno de Cristina Fernández de Kirchner, no sólo se
pagaron los vencimientos de deuda externa sino que se tomaron préstamos de organismos y
bancos internacionales, sin embargo, la utilización de los mismos fue dirigida a inversión en
infraestructura y sostener un modelo productivo.
Existen hoy en Argentina la "ley cerrojo" para proteger el acuerdo con los acreedores que
accedieron a los canjes en 2005 y 2010 y la ley de pago soberano que establece al BCRA como el
banco a través del cual se pagan las deudas reemplazando al banco de Nueva York previsto en
los acuerdos anteriores.
A un mes y medio de su asunción, Mauricio Macri avanzó con la liberalización del sistema
financiero argentino, habla de ajuste y de volver al sistema financiero internacional. Su primer
medida en términos de deuda fue permitir los bonos emitidos por el tesoro nacional al BCRA
sirvan de garantía internacional para que ese banco tome deuda externa. El primer desembolso
será por 5 mil millones de dólares a una tasa de interés de 6,7% por 11 meses. De no cumplir con
este compromiso los bancos extranjeros se quedaran con los bonos del tesoro nacional por 10 mil
millones de dólares, el doble del préstamo otorgado. El acuerdo también prevé la sesión de la
soberanía jurídica ya que cualquier controversia se definirá en los tribunales de Nueva York.
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Para el primero de febrero está previsto que el Gobierno de Macri presente una nueva propuesta
de negociación con los fondos buitre ¿Qué implicara la propuesta? ¿Se presentará la misma en el
congreso nacional o la hará efectiva por DNU? Más que cambio, el equipo económico de
Cambiemos parece proponer una vuelta a la dependencia económica tanto de los países
desarrollados, que nos proponen que liberemos nuestros mercados mientras ellos protegen el
suyo, como de los organismos financieros internacionales.
Fonte: http://www.telesurtv.net/opinion/Cambiemos-o-volvamos-La-politica-de-endeudamiento-enArgentina--20160203-0039.html
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