Download PRESENCIA DEL BACTERIOLOGO EN EL LABORATORIO FORENSE
Document related concepts
no text concepts found
Transcript
L A B O R A T O R I O F O R E N S E PRESENCIA DEL BACTERIOLOGO EN EL LABORATORIO FORENSE Blanca Sofía Reina de Díaz* D entro de los diferentes c a m p o s d e acción del Bacteriólogo s e e n c u e n t r a el á r e a f o r e n s e , la cual ha tenido m u c h o a u g e en los últim o s años d e b i d o a los vuelcos q u e ha tenido nuestra justicia, lo q u e ha influido en la necesidad dentro del curriculum u n i v e r s i t a r i o c o m o p a r t e d e l pensum académico, cátedra d e n o m i n a da "Laboratorio Forense". C o n e l n a c i m i e n t o d e l a Fiscalía General de la Nación, los diferentes profesionales n o s v e m o s en la obligación de ser en algún m o m e n t o peritos y colaborar con nuestro conocimiento científico de un tema, con la correcta y oportuna administración de justicia, a p o r t a n do p r u e b a s q u e serán de beneficio en las diferentes investigaciones. Nuestr o primer contacto con la labor de peritos se lleva a cabo durante el ejercicio del a ñ o rural, siendo la rotación por las diferentes áreas de L a b o r a t o r i o Forens e del Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses part e de la práctica extramural, con la q u e p r e t e n d e m o s darles las bases y c o n o c i m i e n t o s suficientes en un c a m p o d o n d e se h a c e indispensable. A n á l i s i s s e r o l ó g i c o : En la investigación judicial se recorren tres grandes etapas: 1. Búsqueda en la escena del delito. 2. Recolección y envío al laboratorio. * Bacterióloga Universidad Javeriana. Instituto de Medicina Legal. 26 3. E x á m e n e s analíticos y su interpretación. L a b ú s q u e d a d e b e ser u n proces o minucioso, puesto q u e algunos indicios p u e d e n p a s a r inadvertidos; la recolección se hace con cuidad o d e b i d o a la fragilidad de estos elementos materia de p r u e b a ; del correcto m a n e j o de éstos d e p e n d e el éxito en los e x á m e n e s a n a líticos y el b u e n desarrollo de la investigación: - D e b e n ser m a n i p u l a d o s en c o n d i ciones de esterilidad. Obligatorio el us o de g u a n t e s desechables. Evitar q u e la evidencia se contamine c o n cabellos , saliva, s a n g r e u otros fluidos corporales provenien tes d e l a p e r s o n a q u e r e c o g e las muestras en la escena del delito. La solicitud de análisis se realiza por escrito m e d i a n t e oficio petitorio, el cual d e b e ser claro y preciso, c o n t e n i e n d o descripción detallada d e c a d a u n o d e los e l e m e n t o s remitidos, ubicación en el lugar de los hechos. M a n c h a s d e s a n g r e : Estos análisis a y u d a n en la investigación a ubicar el posible lugar d o n d e se cometió el d e lito, descubrir un delito, identificar el a r m a utilizada, corrobora r o rebatir la c o a r t a d a d e u n s o s p e c h o s o , eliminar sospechosos. Investigaciones analíticas: 1. Diagnóstico genérico: d e m o s t r a r naturaleza sanguínea de la m a n c h a , h a y d o s tipos d e p r u e b a s : p r u e b a de orientación y p r u e b a de confirm a c i ó n o certeza. Prueba de orientación: S o n muy sensibles p e r o inespecíficas. Los reactivos principales con indicación del color al q u e viran son: Reacción Adler: Bendicina — Azul. R e a c c i ó n T h e v e n o n y Roland: Piramidó n — Violeta. R e a c c i ó n K a s t l e - M e y e r : Fenoftaleína — R o j o R e a c c i ó n M e d i n g e r : Verde d e L e u c o m a l a q u i t a — Verde. La p r u e b a tiene valor exclusivam e n t e c u a n d o es negativa, sirv i e n d o p a r a ratificar l a n e g a tividad de las p r u e b a s confirmativas. P u e d e n d a r positvas con diferente s s u s t a n c i a s o r g á n i c a s (heces, s e m e n , pus, etc.) y m a n chas vegetales (jugos de frutas, p a p a , etc.) p o r c o n t e n e r c a t a lasas o peroxidasas. P r u e b a de confirmación: Ponen de manifiesto c o m p o n e n t e s específicos de la sangr e c o m o la h e m o g l o b i n a o sus e l e m e n t o s f o r m e s , s e t i e n e n técnica s microscópicas, microquímicas o cristalográficas; la m á s utilizada es el Test de Takayama: los cristales s o n de color n a r a n j a , form a a r b o r e s c e n t e c o m o las h o jas de pino. 2. Diagnóstico específico: Determina r el origen h u m a n o o animal; se rea- Laboratori o Actual • A ñ o 13 • No. 28 • M a y o de 1 9 9 6 lizan reacciones i n m u n o lógicas AgAc por su especificidad. El Ag está contenido en la m a n c h a de sangre. Se e m p l e a n d o s tipos de A es polivalentes y m o n o v a l e n t e s c o m o el suero Antigamma-globulina IgG. Reacción de Doble Difusión, Test d e O u c h t e r l o n y : utiliza c o m o soporte un gel. I n h i b i c i ó n de A g l u t i n i n a H u m a n a : b a s a d o en la p r u e b a de C o o m b s , es un test q u e confirma la presencia o a use nc i a de e s t a globulina e n m a n c h a s d e sangre. 3. Diagnóstico individual: D e m o s t r a d o que la sangre es h u m a n a , determinar su grupo sanguíneo en el sistema "ABO" en m a n c h a s , existen d o s métodos fundamentales: Absorción-Inhibición: nos determina en f o r m a indirecta el grupo sanguíneo en manchas de sangr e h u m a n a . Absorción-Elución: n o s determina el grupo sanguíne o en f o r m a directa. Limitaciones de los análisis de sangre: Antigüedad de la m a n c h a , e d a d , raza, identificar p l e n a m e n t e a un individuo, sexo, sitio a n a t ó m i c o de procedencia de la sangre. MANCHAS DE SEMEN El líquido espermátic o se p r e s e n t a en tres forma s distintas: a . C o m o m a n c h a impregnand o u n tejido. b. C o m o f l u i d o m e z c l a d o co n otros flui d o s corporales, secreción vaginal. c. C o m o s e m e n o líquido espermático, c u a n d o se obtiene directamente del sujeto p a r a u n a investigación de esterilidad. Derecho penal: Tiene i m p o r t a n c i a c u a n d o está relacionado c o n delitos contra la libertad y el p u d o r sexual. Derecho ción. civil: En los casos de filia- Investigaciones analíticas: P r u e b a de o r i e n t a c i ó n ; l á m p a r a luz ultravioleta, investigación Fosfatasa Acida. P r u e b a de confirmación; análisis microscópicos: Laboratorio Actual • Año 13 • No, 28 • M a y o de 1 9 9 6 búsqueda de espermatozoides humanos, e f e c t u a n d o coloraciones de G r a m , Arbol de N a v i d a d , etc. Determinación d e P r o t e í n a P 3 0 : utilizando t é c n i c a s electroforéticas, esta proteína es exclusiva de s e m e n . Limitaciones: C o n las técnicas actuales no p o d e m o s d e t e r m i n a r si hay s e m e n de varios individuos, de q u é pers o n a proviene el s e m e n . MARCADORES GENETICOS Se h a n e m p l e a d o técnicas de identificación individual b a s a d a s en el estudio de proteína s s a n g u í n e a s gracias a la gran variabilidad presentada entre los individuos de u n a población. Los sistem a s de grupo sanguíneo c o m o "ABO", algunas enzimas celulares y proteínas de plasma sanguíne o q u e se encuentran en la mayorí a de fluidos biológicos c o m o la sangre y el s e m e n , son entre otros los m a r c a d o r e s m á s utilizados en la práctica forense de rutina. Se ha d e m o s t r a d o la existencia de f o r m a s variables de u n a m i s m a proteína en los individuos de una población d e t e r m i n a d a ; este h e c h o p e r m i t e utilizarla c o m o un marcado r de identificación. Actualmente se h a n c o m p l e m e n t a d o los estudios tradicionales con m é t o d o s m o d e r n o s c o m o e l análisis d e DNA, o b t e n i e n d o así un alto nivel de discriminación en la identificación de individuos. Se d e b e realizar primero estudio poblacional para implementar estos sistemas de m a r c a d o r e s genéticos, e n t r e los q u e s e incluyen : F o s f o g l u c o m u t a s a (PGM), Esterasa D (Est D), G l i o x i l a s a (GIo I), F o s f a t a s a A c i d a Eritrocitaria (EAP), Peptidasa A (PEPA), A d e n o s i n a D e a m i n a s a (ADA), A d e nilato Kinasa (AK). Proteína s p l a s m á ticas c o m o Haptoglobinas (Hp). Estudios de DNA en Identificación Forense: Se recupera el DNA presente en un vestigio biológico, caracterizarlo y compararlo con sangre de la víctima o de los sospe c hoso s del delito con el fin de excluirlos o vincularlos al proceso judicial. Muestras que se pueden estudiar: En teoría cualquier material biológico; las de m a y o r interés por su utilid a d forense son: 1) Células epiteliales (colillas de cigarrillo y chicles). 2) Manchas de sangre y s e m e n . 3) Sangre fresca. 4) Pelos. 5) F r a g m e n t o s óseos. 6) Pulpa dentaria. 7) Médula ósea. El éxito del procedimiento d e p e n d e rá del c u i d a d o q u e se tenga en la recolección, e m b a l a j e , a l m a c e n a m i e n t o y envío de las muestras. ¿En qué situaciones es útil el estudio del DNA? 1. Investigación de homicidios. El patrón genético obtenido a partir d e u n a m u e s t r a p u e d e correspon der a las p e r s o n a s involucradas en el delito. 2. Investigación de delitos sexuales. El análisis de s e m e n , sangre encont r a d o s e n l a víctima d e violació n permitirá identificar directamente a los r e s p o n s a b l e s del delito, al ser c o m p a r a d o s c o n la s a n g r e de los sospechosos. 3. Identificación de restos h u m a n o s . El p a t r ó n genético se c o m p a r a con los familiares q u e los reclaman, estableciendo su filiación. 4. Investigación de robos, secuestros o asaltos. Es posible demostrar la presencia de un individuo en la escena del delito. 5. Investigación biológica de la paternidad. Las muestras d e sangre d e m a d r e , hijo y p a d r e imputado, p u e d e n estudiarse por DNA o b t e n i e n d o la m á s alta probabilidad de exclusión de la paternidad. POLIMORFISMOS DE DNA Estos sistemas p u e d e n detectarse en m a n c h a s o fluidos orgánicos principalm e n t e sangre, s e m e n y saliva, así c o m o es posible analizar pelos, piezas óseas y dentarias. Estas muestras d e b e n enviarse al laboratorio i n m e d i a t a m e n t e de recolectadas p a r a o b t e n e r ó p t i m o s resultados. 27