Download Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos
Transcript
Programa Setorial Programa Sectorial Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RS DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RS DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RS Política Setorial Política sectorial Tarso Genro Governador do Estado do Rio Grande do Sul Gobernador del Estado de Río Grande del Sur Mauro Knijnik Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Secretario de Desarrollo y Promoción de la Inversión Enéas Costa de Souza Secretário-adjunto de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Secretario-adjunto de Desarrollo y Promoción de la Inversión José Antônio Valle Antunes Jr. Secretário-adjunto de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (até jul/2012) Secretario-adjunto de Desarrollo y Promoción de la Inversión (hasta jul/2012) Marcus Coester Presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) Presidente de la Agencia Gaúcha de Desarrollo y Promoción de la Inversión (AGDI) Ivan De Pellegrin Diretor de Planejamento, Programas e Captação de Recursos da AGDI Director de Planificación, Programas y Captación de Recursos de AGDI Moema Pereira Nunes Diretora-adjunta de Planejamento, Programas e Captação de Recursos da AGDI Directora-adjunta de Planificación, Programas y Captación de Recursos de AGDI Coordenação: Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) Supervisão editorial: Assessoria de Comunicação da SDPI Execução e produção: Critério - Inteligência em Conteúdo Imagens: Banco de Imagens do Governo do Estado do Rio Grande do Sul Impressão: Corag Realização: Martins+Andrade A Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) e a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) agradecem a todos os técnicos, empresários e representantes de governo e instituições que participaram da formulação desta Política Industrial. A lista completa com os nomes dos integrantes dos grupos de trabalho de cada um dos 22 setores está publicada nos sites www.sdpi.rs.gov.br e www.saladoinvestidor.rs.gov.br. As informações contidas nesta publicação não refletem a opinião pessoal dos envolvidos no processo de formulação da Política Industrial. Av. Borges de Medeiros, 1501 - 17º e 21º andares - 90119-900 [email protected] - +55 (51) 3288.1000 Porto Alegre, RS, Brasil DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RS Política Setorial Política Sectorial Programa Setorial Programa sectorial Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales 2012/2014 Enéas Costa de Souza Coordenador (Sponsor) do setor Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Coordinador (Sponsor) del sector Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales SDPI Attilio Benetti Coordenador executivo do setor Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Coordinador ejecutivo del sector Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Badesul Maria Paula Merlotti Assessora técnica do setor Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Asesora técnica del sector Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales SDPI Mapa das publicações Mapa de publicaciones Setores Nova economia Setores Economia tradicional Sectores Nueva economía Sectores Economía tradicional Prioritários Prioritarios Prioritários Prioritarios Indústria Oceânica e Polo Naval Agroindústria Industria Oceánica y Polo Naval Agroindustria Carne Bovina / Carne Vacuna Carne Suína / Carne Porcina Avicultura / Avicultura Leite e Derivados / Leche y Derivados Arroz / Arroz Soja e Milho / Soya y Maíz Vitivinicultura / Vitivinicultura Automotivo e Implementos Rodoviários Automotores e Implementos Viarios Preferenciais Preferenciales Reciclagem e Despoluição Preferenciais Preferenciales Bens de Capital - Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Reciclaje y Descontaminación Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Energia Eólica Energía Eólica Madeira, Celulose e Móveis Madera, Celulosa y Muebles Especiais Especiales Biocombustíveis - Etanol e Biodiesel Biocombustibles - Etanol y Biodiesel Semicondutores Semiconductores Saúde Avançada e Medicamentos Salud Avanzada y Medicamentos Indústria da Criatividade Industria de la Creatividad Especiais Especiales Equipamentos para Indústria de Petróleo e Gás Equipamientos para Industria de Petróleo y Gas Petroquímica, produtos de borracha e material plástico Petroquímica, Productos de Caucho y Material Plástico Software Software Eletroeletrônica, automação e telecomunicações Electro-Electrónica, Automatización y Telecomunicaciones Calçados e artefatos Calzados y artefactos Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales 9 Carta do Governador Carta del Gobernador 12 Carta do Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Carta del Secretario de Desarrollo y Promoción de la Inversión 16 Elementos da política industrial Elementos de la política industrial 19 Metodologia de desenvolvimento da política setorial Metodología de desarrollo de la política sectorial 24 Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales 31 Diferenciais competitivos Diferenciales competitivos 32 Principais oportunidades Principales oportunidades 35 Instrumentos de apoio Instrumentos de apoyo 40 Ações Acciones 8 Carta do Governador Carta del Gobernador Divulgação Simecs O principal desafio do nosso governo, ao assumirmos em janeiro de 2011, era retomar o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. Poderia até parecer uma meta óbvia e singela, porém, em tempos de recessão nos países do chamado “primeiro mundo” e diante dos problemas locais que herdamos, o objetivo só poderia ser alcançado se, entre outras ações, adotássemos um conjunto de políticas ousadas e inovadoras. Conhecíamos a realidade do Estado e, por esse motivo, optamos por não pedir tempo à sociedade gaúcha e tampouco lamentar as dificuldades financeiras. Preferimos dar respostas imediatas à população e constituir as condições para a execução de políticas de médio e de longo prazo. Passado o primeiro ano de gestão, todas as ações estratégicas previstas no programa de governo foram encaminhadas e podemos garantir que os nossos orçamentos serão cumpridos. Isso nos permite avançar e adotar medidas que vão sustentar o aumento e a qualifica- E l principal desafío de nuestro gobierno, cuando asumimos en enero de 2011, era retomar el desarrollo económico y social de Río Grande del Sur (RS). Podría parecer incluso un reto obvio y sencillo, sin embargo, en tiempos de recesión en los países del llamado “primero mundo” y ante los problemas locales que hemos heredado, el objetivo sólo podría ser alcanzado si, entre otras acciones, adoptásemos un conjunto de políticas osadas e innovadoras. Conocíamos la realidad del Estado de Río Grande del Sur y, por ese motivo, optamos por no pedir tiempo a la sociedad gaúcha y tampoco lamentar las dificultades financieras. Preferimos dar respuestas inmediatas a la población y constituir las condiciones para la ejecución de políticas de mediano y largo plazo. Pasado el primer año de gobierno, todas las acciones estratégicas previstas en el programa de gobierno fueron encaminadas y podemos garantizar que nuestros presupuestos se cumplirán. Eso nos permite avanzar y adoptar medidas que van a sostener el aumento y la calificación de nuestra producción y, consecuentemente, 9 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales ção da nossa produção e, consequentemente, do PIB gaúcho. Enquanto a Europa patina na crise, o Brasil cresce. O resultado é fruto de um trabalho exaustivo, que já dura nove meses. Nesse período, estivemos em todas as regiões, fizemos um levantamento da atual situação de cada cadeia produtiva do Estado, com diagnóstico da situação existente e estruturamos ações para aumentar a produtividade, gerar mais renda e mais empregos. Ouvimos representantes dos diferentes setores, entidades empresariais, cooperativas e centrais sindicais, que prestaram uma contribuição importante. Discutimos, analisamos e definimos algumas medidas. Chegou o momento de apresentarmos e colocarmos em prática a nossa Política Industrial. São medidas inovadoras que vão beneficiar os tradicionais setores da economia gaúcha e alimentar setores embrionários, recuperando alguns nichos que enfrentam dificuldades históricas. Outras que visam dar sustentação para o surgimento e o crescimento de novas cadeias, ligadas às novas tecnologias e à inovação. Não ficaremos apenas na simples adoção de incentivos ou isenções fiscais. Vamos articular as redes produtivas e estimular a compra de produtos gaúchos. Aliar essas ações com os investimentos em infraestrutura, que já estamos realizando, será fundamental para atingirmos um novo patamar de crescimento. Também serão agregados e servirão de estímulo à Política Industrial o fortalecimento dos Parques Tecnológicos (RS Tecnópole) e a aplicação de recursos na qualificação profissional local (Pacto Gaúcho Pela Educação), ambos em andamento. O lançamento deste novo plano não será algo “solto”, alheio aos programas que estão sendo executados pelo governo. Pelo contrário, 10 del Producto Interior Bruto de Río Grande del Sur. Mientras Europa sufre con la crisis, Brasil crece. El resultado es fruto de un trabajo exhaustivo, que ya dura nueve meses. En dicho periodo, hemos estado en todas las regiones, hemos hecho un análisis de la actual situación de cada cadena productiva de RS, con diagnóstico de la situación existente y hemos estructurado acciones para aumentar la productividad, generar más renta y más empleos. Hemos escuchado representantes de los diferentes sectores, entidades empresariales, cooperativas y centrales sindicales, que han prestado una contribución importante. Discutimos, analizamos y definimos algunas medidas. Ha llegado el momento de presentar y poner en marcha nuestra Política Industrial. Son medidas innovadoras que van a beneficiar los tradicionales sectores de la economía gaúcha y alimentar sectores embrionarios, recuperando algunos nichos que enfrentan dificultades históricas. Otras que proponen dar sustentación al surgimiento y crecimiento de nuevas cadenas, ligadas a las nuevas tecnologías y la innovación. No quedaremos apenas en la simple adopción de incentivos o exenciones fiscales. Vamos a articular las redes productivas y estimular la compra de productos de RS. Aliar dichas acciones con las inversiones en infraestructura, que ya estamos realizando, será fundamental para atingir un nuevo nivel de crecimiento. También se agregarán y servirán de estímulo a la Política Industrial el fortalecimiento de los Parques Tecnológicos (RS Tecnópole) y la aplicación de recursos en la calificación profesional local (Pacto Gaúcho Pela Educação – Pacto Gaúcho por la educación), ambos en andamiento. El lanzamiento de este nuevo plan no será algo “suelto”, ajeno a los programas que se están ejecutando por el gobierno; sino que la Política Carta do Governador | Carta del Gobernador a Política Industrial do Rio Grande do Sul está articulada com diversas ações, como o RS Mais Igual, por exemplo, que apesar de ter como objetivo central retirar mais de 300 mil famílias gaúchas da pobreza extrema, também visa criar oportunidades de emprego e qualificação profissional para milhares de trabalhadores e trabalhadoras. Ou, então, o programa de Microcrédito Gaúcho, que possibilita que um micro ou pequeno empreendedor amplie seus negócios e passe a ser um fornecedor ou comprador de indústrias de porte médio ou grande. Enfim, a Política Industrial é mais uma ação estratégica que começa a entrar em prática. Os resultados serão alcançados a médio e longo prazo, não só pelo movimento organizado pelos órgãos do Estado, mas em função, também, da dedicação, vontade e qualidade do setor produtivo gaúcho. Os frutos serão colhidos por todos. Porto Alegre, 28 de Março de 2012 Tarso Fernando Herz Genro Governador do Estado do Rio Grande do Sul Industrial de Río Grande del Sur está articulada con diversas acciones, como RS Mais Igual, por ejemplo, que a pesar de tener como objetivo central retirar más de 300 mil familias gaúchas de la pobreza extrema, también pretende crear oportunidades de empleo y calificación profesional para miles de trabajadores y trabajadoras. Asimismo, el programa de Microcrédito Gaúcho, que posibilita que un micro o pequeño emprendedor amplíe sus negocios y pase a ser un proveedor o comprador de industrias de porte mediano o grande. En fin, la Política Industrial es otra acción estratégica que comienza a ponerse en marcha. Se han logrado los resultados a mediano y largo plazo, no sólo por el movimiento organizado por los órganos del gobierno del Estado, sino también en función de la dedicación, voluntad y calidad del sector productivo gaúcho. Todos cosecharán los frutos. Porto Alegre, 28 de Março de 2012. Tarso Fernando Herz Genro Gobernador del Estado de Rio Grande del Sur 11 Carta do Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Carta del Secretario de Desarrollo y Promoción de la Inversión C omo fazer com que o Rio Grande do Sul volte a crescer consumiu boa parte dos esforços até aqui empreendidos pelas equipes do Sistema de Desenvolvimento Econômico. A tarefa não é simples, porque estamos expostos a variáveis determinadas pela globalização da economia, pela competição entre os Estados por investimentos e pelas condições ditadas pela política econômica federal. Recuperar a capacidade de planejar o caminho do desenvolvimento, deixando de fazer um voo cego para seguir caminhos iluminados de forma estratégica, foi o passo inicial que resolvemos dar para atender as exigências deste desafio. A Política Industrial que estamos entregando à população gaúcha significa a retomada da capacidade de pensar para onde queremos levar à economia gaúcha. O que fizemos nos últimos meses é inovador e resultou de uma aposta na capacidade técnica do próprio setor público. Não fomos atrás de uma receita milagrosa. Cerca de 600 pessoas participaram de conversas que nos ajudaram a modelar este conjunto de princípios e medidas que julgamos ser capaz de posicionar 12 H acer que Río Grande del Sur volviese a crecer consumió buena parte de los esfuerzos hasta aquí emprendidos por los equipos del Sistema de Desarrollo Económico. La tarea no es simple, porque estamos expuestos a variables determinadas por la globalización de la economía, la competencia entre los estados brasileños por inversiones y las condiciones dictadas por la política económica de la federación. Recuperar la capacidad de planificar el camino del desarrollo, dejando de hacer un vuelo ciego para seguir caminos iluminados de forma estratégica, fue el paso inicial que decidimos dar para atender a las exigencias de este desafío. La Política Industrial que estamos entregando a la población gaúcha significa la retomada de la capacidad de pensar hacia dónde queremos llevar a la economía de Río Grande del Sur. Lo que hemos hechos los últimos meses es innovador y ha resultado de una apuesta en la capacidad técnica del propio sector público. No hemos buscado una receta milagrosa. Cerca de 600 personas han participado de conversas que nos ayudaron a modelar este conjunto de principios y medidas que o Rio Grande do Sul em um patamar diferenciado de crescimento. A Política Industrial surgiu para recuperar valores e dinâmicas econômicas que explicam nossos bons indicadores e, especialmente, para traçar rumos de um Estado de futuro – valorizando as vocações produtivas históricas da Economia Tradicional e descobrindo as potencialidades promissoras da Nova Economia. Desde o princípio, não buscou construir um projeto de governo, mas de Estado, permanente, sólido. Isto é: para além de susceptibilidades políticas, ele é aperfeiçoável, propriedade dos gaúchos e das gaúchas que será renovado a cada ano de acordo com novas prioridades. Não é uma coleção de dogmas. Diagnósticos foram mapeados e oportunidades, traçadas a partir de critérios técnicos, inovadores. A Política Industrial consolida e organiza todos os instrumentos disponíveis para o desenvolvimento do Estado, conduzida por avançados mecanismos de transparência e um moderno sentido de compromisso com a governança. Foi a forma planejada que encontramos para enfrentar a disputa por investimentos, encontrar uma fórmula de incrementar a competitividade das nossas indústrias e sinalizar ao mercado que o Rio Grande do Sul é um destino atraente. Tentamos fazer com a Política Industrial coloque as principais políticas de promoção do desenvolvimento do Estado em conexão. Dentro dela, estão iniciativas já lançadas pelo nosso governo que abriram caminho para esta busca de uma nova competitividade. Para atendermos às empresas, já tínhamos lançado a Sala do Investidor, um canal ágil de atendimento, real e virtual, a quem quer investir aqui. Também adequamos o Fundopem e o Integrar-RS às prioridades setoriais, adaptando os instrumentos fiscais de uma forma a incentivar as cooperativas, a inovação e a compensação de desequilíbrios regionais. juzgamos ser capaz de posicionar Río Grande del Sur en un nivel diferenciado de crecimiento. La Política Industrial surgió para recuperar valores y dinámicas económicas que explican nuestros buenos indicadores y, especialmente, para trazar rumbos de un Estado de futuro – valorando las vocaciones productivas históricas de la Economía Tradicional y descubriendo las potencialidades prometedoras de la Nueva Economía. Desde el principio, no ha buscado construir un proyecto de gobierno, sino de Estado, permanente, sólido. Es decir: más allá de susceptibilidades políticas, que es mejorable, propiedad de los gaúchos y las gaúchas que será renovado a cada año de acuerdo con nuevas prioridades. No es una colección de dogmas. Se mapearon diagnósticos y oportunidades, trazadas desde criterios técnicos, innovadores. La Política Industrial consolida y organiza todos los instrumentos disponibles para el desarrollo del Estado, conducida por avanzados mecanismos de transparencia y un moderno sentido de compromiso con la gobernabilidad. Fue la forma planificada que encontramos para enfrentar la disputa por inversiones, encontrar una fórmula de incrementar la competitividad de nuestras industrias y señalizar al mercado que Río Grande del Sur es un destino atrayente. Tentamos hacer que la Política Industrial coloque las principales políticas de promoción del desarrollo del Estado en conexión. Dentro de ella, están iniciativas ya puestas en marcha por nuestro gobierno que abrieron camino para esta busca de una nueva competitividad. Para atender a las empresas, ya habíamos lanzado la Sala del Inversor, un canal ágil de atención, real y virtual, a quien quiera invertir aquí. También adecuamos el Fundopem (Fundo Operación Empresa del Estado de Río Grande del Sur) y el Integrar-RS a las prioridades sectoriales, adaptando los instrumentos fiscales de manera a incentivar las cooperativas, 13 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales As ações voltadas à Economia da Cooperação estão abrigadas pela Política Industrial, assim como as iniciativas de reconexão internacional do Estado. Ou seja: empreendemos, de maneira articulada, uma viagem aos laços mais profundos da economia gaúcha, os do crescimento em rede e cooperado pelo Interior do Estado, e às imensas oportunidades que temos a obrigação de encontrar em outros países. Promover o parque fabril da pós-colheita de Panambi, por exemplo, é tão importante quando levar empresários gaúchos à Cebit, na Alemanha. São vértices de um mesmo raciocínio de desenvolvimento, o grão e o chip. Um pilar da Política Industrial está nos programas setoriais. Organizado em dois eixos, o da Economia Tradicional e o da Nova Economia, e em 22 setores, criamos uma matriz para eleger prioridades, definir estratégias e oferecer propostas capazes de elevar a competitividade das nossas empresas – mesmo de setores envolvidos em problemas crônicos como o calçadista – e atrair novos empreendimentos. Conversamos com os representantes dos setores, com empresários, trabalhadores, por horas a fio, em busca de um norte. Foi um diálogo com o mundo real da atividade produtiva, sem invencionice estatal. É a capacidade de pensar do setor público, renovada em torno da possibilidade de planejar. Uma das experiências mais gratificantes deste processo de formulação ocorreu dentro do governo. Encontramos no compromisso da transversalidade conduzido pelo governador Tarso Genro o amparo para estabelecer com todas as secretarias ligadas ao desenvolvimento – Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Rural, Gabinete dos Prefeitos, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Agricultura, Economia Solidária e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – uma parceria para encontrar, sempre as melhores saídas. Entre todas as colaborações, vale sublinhar o entendimento mantido com a Secretaria da 14 la innovación y la compensación de desequilibrios regionales. Las acciones relacionadas con la Economía de la Cooperación están abarcadas por la Política Industrial, además de las iniciativas de reconexión internacional del Estado. Es decir: emprendemos, de manera articulada, un viaje a los lazos más profundos de la economía gaúcha, los del crecimiento en red y cooperado por el Interior del Estado, y a las inmensas oportunidades que tenemos la obligación de encontrar en otros países. Promover el parque fabril de pos-cosecha de Panambí, por ejemplo, es tan importante cuando lleva empresarios gaúchos a la Cebit, en Alemania. Son vértices de un mismo raciocinio de desarrollo, el grano y el chip. Un pilar de la Política Industrial está en los programas sectoriales. Organizado en dos ejes, el de la Economía Tradicional y el de la Nueva Economía, y en 22 sectores, creamos una matriz para elegir prioridades, definir estrategias y ofrecer propuestas capaces de elevar la competitividad de nuestras empresas – aun de sectores involucrados en problemas crónicos como él del calzado – y atraer nuevos emprendimientos. Conversamos con los representantes de los sectores, con empresarios, trabajadores, por muchas horas, en busca de un norte. Fue un diálogo con el mundo real de la actividad productiva, sin hacer falsas invenciones del estado que no resuelven. Es la capacidad de pensar del sector público, renovada en torno de la posibilidad de planificar. Una de las experiencias más gratificantes de este proceso de formulación ocurrió dentro del gobierno. Encontramos, en el compromiso de la transversalidad conducido por el gobernador Tarso Genro, el amparo para establecer con todas las secretarías ligadas al desarrollo – Ciencia y Tecnología, Desarrollo Rural, Gabinete de los Intendentes, Medio Ambiente, Infraestructura y Logística, Agricultura, Economía Solidaria y el Consejo de Carta do Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento | Carta del Secretario de Desarrollo y Promoción de la Inversión Fazenda, simbólico da capacidade de articulação interna de um governo unitário. O esforço de organizar o Sistema de Desenvolvimento passou pela criação da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), cuja diretoria de Planejamento e Programas conduziu de forma brilhante este trabalho. Um acerto que comprova o êxito da decisão de capacitar tecnicamente os agentes de desenvolvimento. Nossos órgãos de fomento, Banrisul, Badesul e BRDE, foram articulados e colocados em sintonia com o novo contexto, todos somando capacidades de uma maneira que facilite atingirmos as nossas aspirações de crescimento. Guiando tudo isso, sempre esteve presente o conceito de sustentabilidade. Não estamos dizendo que vamos nos desenvolver a qualquer preço e não vamos desrespeitar o equilíbrio financeiro do tesouro estadual, pelo contrário. Quem investe ou quer investir no Rio Grande do Sul, a partir de agora, sabe a quem se dirigir e conta com estrutura organizada de programas para seu apoio. E o governo, a partir disso, pode direcionar e preparar suas demais políticas com antecipação e metas ousadas. O Estado sabe para onde quer ir e sabe como acionar o que lhe cabe fazer. Porto Alegre, 28 de Março de 2012. Mauro Knijnik Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Desarrollo Económico y Social – una asociación para encontrar, siempre las mejores soluciones. Entre todas las colaboraciones, vale la pena subrayar el entendimiento con la Secretaría de Hacienda, simbólico en la capacidad de articulación interna de un gobierno unitario. El esfuerzo de organizar el Sistema de Desarrollo pasó por la creación de la Agencia Gaúcha de Desarrollo y Promoción de la Inversión (AGDI), cuya directiva de Planificación y Programas condujo de forma brillante este trabajo. Un acierto que comprueba el éxito de la decisión de capacitar técnicamente los agentes de desarrollo. Nuestros órganos de fomento, Banrisul, Badesul y BRDE, fueron articulados y colocados en sintonía con el nuevo contexto, todos sumando capacidades de una manera que facilite alcanzar nuestras aspiraciones de crecimiento. Guiando todo eso, ha estado presente el concepto de sustentabilidad. No estamos diciendo que vamos a desarrollarnos cueste lo que cueste y vamos a respetar el equilibrio financiero del tesoro del estado. Por el contrario. Quien invierte o quiere invertir en Río Grande del Sur, desde ahora, sabe a quién dirigirse y cuenta con estructura organizada de programas para su apoyo. Y el gobierno, desde ahí, puede direccionar y preparar las demás políticas con anticipo y metas osadas. El Estado sabe hacia dónde quiere ir y sabe como accionar lo que le toca hacer. Porto Alegre, 28 de Março de 2012. Mauro Knijnik Secretario de Desarrollo y Promoción de la Inversión 15 Elementos da Política Industrial Elementos de la Política Industrial A Política Industrial expressa as diretrizes básicas e a organização do trabalho realizado no Sistema de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (SDRS), sob coordenação da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI). Trata-se de política que almeja incidir sobre a estrutura industrial da economia gaúcha, apostando em sua diversificação e fortalecimento através de um amplo conjunto de ações. Como tal, integra a agenda de desenvolvimento econômico que o Governo Tarso Genro recolocou no centro da política pública, com o intuito de aumentar a participação do Rio Grande do Sul no PIB do país, adensar cadeias produtivas existentes e criar novas no território do estado e promover investimentos em regiões de menor renda relativa. Em sendo uma política de desenvolvimento econômico baseada em práticas de sustentabilidade social e ambiental, a Política Industrial está focada, sobretudo, nas transformações de natureza estrutural que pretende induzir, com forte ênfase na inovação para gerar ganhos de produtividade e na promoção do comércio exterior. Sua concepção envolve duas dimensões básicas: de um lado, há as ações transversais destinadas à economia como um todo, de modo a aumentar 16 L a Política Industrial expresa las directrices básicas y la organización del trabajo realizado en el Sistema de Desarrollo de Río Grande del Sur (SDRS) bajo coordinación de la Secretaría de Desarrollo y Promoción de la Inversión (SDPI). Se trata de política que busca incidir sobre la estructura industrial de la economía gaúcha, apostando en su diversificación y fortalecimiento a través de un amplio conjunto de acciones. Como tal, integra la agenda de desarrollo económico que el Gobierno Tarso Genro ha recolocado en el centro de la política pública con el intuito de aumentar la participación del Río Grande del Sur en el PIB del país, adensar cadenas productivas existentes y crear nuevas en el territorio del estado y promover inversiones en regiones de menor renta relativa. Siendo una política de desarrollo económico basada en prácticas de sustentabilidad social y ambiental, la Política Industrial está enfocada, sobre todo, en las transformaciones de naturaleza estructural que pretende inducir, con fuerte énfasis en la innovación para generar ganancias de productividad y en la promoción del comercio exterior. Su concepción involucra dos dimensiones básicas: de un lado, hay las acciones transversales destinadas a la economía como un todo, de modo a aumentar la eficiencia das Camila Domingues/Palácio Piratini a eficiência das unidades produtoras; de outro, há as ações setoriais com realce aos programas e projetos voltados para o fortalecimento de setores industriais selecionados. Em qualquer caso, a Política Industrial procura conectar-se com as estratégias de desenvolvimento econômico do governo federal, em especial com o Plano Brasil Maior, anunciado em agosto de 2011. A Política Industrial é inseparável da organização e da prática do Sistema de Desenvolvimento. O SDRS constitui uma solução ao problema universal das falhas de coordenação no desempenho das políticas públicas e seu funcionamento obedece a três premissas conceituais: sustentabilidade unidades productoras; de otro, hay las acciones sectoriales con realce a los programas y proyectos relacionados al fortalecimiento de sectores industriales seleccionados. En cualquier caso, la Política Industrial procura conectarse con las estrategias de desarrollo económico del gobierno federal, en especial con el Plan Brasil Mayor, anunciado en agosto de 2011. La Política Industrial es inseparable de la organización y de la práctica del Sistema de Desarrollo. SDRS constituye una solución al problema universal de las fallas de coordinación en el desempeño de las políticas públicas y su funcionamiento obedece a tres premisas 17 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales econômica, social e ambiental; planejamento; e governança ou efetiva coordenação entre os entes de governo – com participação de várias Secretarias de Estado na formulação e execução da política –, acompanhada de articulação entre o governo e os principais atores do desenvolvimento econômico do Estado. Consolidou-se, assim, a Política Industrial com base em cinco eixos: •Eixo 1 – Política Setorial, que busca estimular a competitividade de indústrias tradicionais e da nova economia, através de programas voltados a setores estratégicos e a ações internacionais; •Eixo 2 – Política da Economia da Cooperação, que insere uma perspectiva coletiva e com forte componente territorial no desenvolvimento da indústria por meio de programas voltados a cadeias e arranjos produtivos locais, a redes de cooperação e a polos tecnológicos; •Eixo 3 – Política da Firma, uma abordagem específica para empresas interessadas em implantar ou expandir suas atividades no Rio Grande e que tem na Sala do Investidor seu centro de execução, a qual se soma, ainda, um programa de apoio à captação de recursos para empresas inovadoras e um projeto de extensão produtiva e inovação; •Eixo 4 – Instrumentos Transversais ou de largo espectro setorial, que reúnem o FUNDOPEM/ RS e programas de expansão e implantação de áreas e distritos industriais, de apoio a empresas inovadoras, de parques científicos e tecnológicos e de equalização de juros, bem como as instituições financeiras controladas pelo Estado; e •Eixo 5 – Infraestrutura para o Desenvolvimento, que se compõe de programas e projetos relacionados a logística, energia e comunicações. 18 conceptuales: sustentabilidad económica, social y ambiental; planificación; y gobernabilidad o efectiva coordinación entre los entes de gobierno – con participación de varias Secretarías de Estado en la formulación y ejecución de la política –, acompañada de articulación entre el gobierno y los principales actores del desarrollo económico del estado. Así se consolidó la Política Industrial en base a cinco ejes: •Eje 1 – Política Sectorial, que busca estimular la competitividad de industrias tradicionales y de la nueva economía a través de programas hacia los sectores estratégicos y las acciones internacionales; •Eje 2 – Política de la Economía de la Cooperación, que inserta una perspectiva colectiva y con fuerte componente territorial en el desarrollo de la industria por medio de programas para cadenas y órdenes productivos locales, a redes de cooperación y a polos tecnológicos; •Eje 3 – Política de la Firma, un abordaje específico para empresas interesadas en implantar o expandir sus actividades en Río Grande del Sur y que tiene en la Sala del Inversor su centro de ejecución, la que se suma, aun, un programa de apoyo a la captación de recursos para empresas innovadoras y un proyecto de extensión productiva e innovación; •Eje 4 – Instrumentos Transversales o de largo espectro sectorial, que reúnen FUNDOPEM/ RS y programas de expansión e implantación de áreas y distritos industriales, de apoyo a empresas innovadoras, de parques científicos y tecnológicos y de ecualización de interés, bien como las instituciones financieras controladas por el Estado; y •Eje 5 – Infraestructura para el Desarrollo, que se compone de programas y proyectos relacionados a logística, energía y comunicaciones. Metodologia de desenvolvimento da Política Setorial Metodología de desarrollo de la Política Sectorial A Política Setorial reúne os setores industriais e agroindustriais estratégicos para a economia do Rio Grande do Sul, os quais são classificados em duas categorias – Economia Tradicional e Nova Economia para o RS. Estão agrupados em três níveis – Prioritário, Preferencial e Especial. A Economia Tradicional agrega os setores historicamente constituídos e fortemente enraizados na economia gaúcha. Já a Nova Economia compreende tanto aqueles ligados ao desenvolvimento mais amplo do país, tais como a industrial naval e eólica, como aqueles portadores de futuro, dos quais decorre um déficit brasileiro – tanto na balança comercial quanto na atualização tecnológica (caso da área de semicondutores e saúde avançada e medicamentos). A seleção dos 22 setores estratégicos partiu de uma análise multicriterial, considerando aspectos econômicos, tecnológicos e sociais, tendo em vista tanto o programa do Governo Estadual como o Federal, particularmente o Plano Brasil Maior. Uma vez definidos os setores, a formulação dos Programas Setoriais ficou sob responsabilidade de coordenadores executivos apoiados por patrocinadores (sponsors), todos partícipes de instituições do Sistema de Desenvolvimento. L a Política Sectorial reúne los sectores industriales y agroindustriales estratégicos para la economía de Río Grande del Sur, los cuales se clasifican en dos categorías – Economía Tradicional y Nueva Economía para RS. Están agrupados en tres niveles – Prioritario, Preferencial y Especial. La Economía Tradicional agrega los sectores históricamente constituidos y fuertemente enraizados en la economía gaúcha. Ya la Nueva Economía comprende tanto aquellos ligados al desarrollo más amplio del país, tales como la industrial naval y eólica como aquellos portadores de futuro, de los que sucede un déficit brasileño – tanto en la balanza comercial como en la actualización tecnológica (caso del área de semiconductores y salud avanzada y medicamentos). La selección de los 22 sectores estratégicos partió de un análisis multicriterio, considerando aspectos económicos, tecnológicos y sociales, teniendo en cuenta tanto el programa de Gobierno Estatal como el Federal, particularmente el Plan Brasil Mayor. Una vez definidos los sectores, la formulación de los Programas Sectoriales quedó bajo responsabilidad de coordinadores ejecutivos apoyados por patrocinadores (sponsors), todos partícipes de instituciones del Sistema de Desarrollo. 19 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Setores Nova economia Setores Economia tradicional Sectores Nueva economía Sectores Economía tradicional Prioritários Prioritarios Prioritários Prioritarios Indústria Oceânica e Polo Naval Agroindústria Industria Oceánica y Polo Naval Agroindustria Carne Bovina / Carne Vacuna Carne Suína / Carne Porcina Avicultura / Avicultura Leite e Derivados / Leche y Derivados Arroz / Arroz Soja e Milho / Soya y Maíz Vitivinicultura / Vitivinicultura Automotivo e Implementos Rodoviários Automotores e Implementos Viarios Preferenciais Preferenciales Reciclagem e Despoluição Preferenciais Preferenciales Bens de Capital - Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Reciclaje y Descontaminación Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Energia Eólica Energía Eólica Madeira, Celulose e Móveis Madera, Celulosa y Muebles Especiais Especiales Biocombustíveis - Etanol e Biodiesel Biocombustibles - Etanol y Biodiesel Semicondutores Semiconductores Saúde Avançada e Medicamentos Salud Avanzada y Medicamentos Indústria da Criatividade Industria de la Creatividad Especiais Especiales Equipamentos para Indústria de Petróleo e Gás Equipamientos para Industria de Petróleo y Gas Petroquímica, produtos de borracha e material plástico Petroquímica, Productos de Caucho y Material Plástico Software Software Eletroeletrônica, automação e telecomunicações Electro-Electrónica, Automatización y Telecomunicaciones Calçados e artefatos Calzados y artefactos 20 Metodologia de desenvolvimento da Política Setorial | Metodología de desarrollo de la política sectorial O conteúdo dos Programas Setoriais foi desenvolvido através de amplo processo de concertação, sob a égide de critérios técnicos claramente explicitados, e envolveu empreendedores e profissionais diretamente associados aos setores industriais, pesquisadores universitários e membros de Secretarias de Estado e de órgãos vinculados. Realizaram-se 170 reuniões presenciais que contaram, no seu todo, com 516 participantes, sendo 51% deles vinculados aos setores produtivos (representantes empresariais, de trabalhadores e de cooperativas), 11% a instituições de ensino, ciência e tecnologia e 38% ao governo. Como resultado deste processo de consulta e participação, elaboraram-se 22 matrizes de competitividade e outras tantas notas técnicas setoriais. A metodologia incorporou elementos da Teoria da Inovação, do Planejamento Estratégico Situacional e da Estratégia Competitiva, a exemplo do “modelo do diamante” de Porter. O modelo teórico foi adaptado à realidade da economia industrial gaúcha, considerando-se, principalmente, questões sobre as quais o Governo tem possibilidade de ação direta, totalizando 22 fatores para análise da competitividade setorial, distribuídos nos quatro determinantes da competitividade regional. Os grupos de trabalho identificaram os fatores mais relevantes para a competitividade do respectivo setor; os fatores mais relevantes, por El contenido de los Programas Sectoriales fue desarrollado a través de amplio proceso de concertación, bajo la égida de criterios técnicos claramente explicitados, e involucró emprendedores y profesionales directamente asociados a los sectores industriales, investigadores universitarios y miembros de secretarías de Estado y órganos vinculados. Se realizaron 170 reuniones presenciales que contaron, en total, con 516 participantes, siendo el 51% de ellos vinculados a los sectores productivos (representantes empresariales, de trabajadores y cooperativas), el 11% a instituciones de enseñanza, ciencia y tecnología y el 38% al gobierno. Como resultado de este proceso de consulta y participación, se elaboraron 22 matrices de competitividad y otras tantas notas técnicas sectoriales. La metodología incorporó elementos de la Teoría de la Innovación, de la Planificación Estratégico Situacional y de la Estrategia Competitiva, a ejemplo del “modelo del diamante” de Porter. El modelo teórico fue adaptado a la realidad de la economía industrial gaúcha, considerándose, principalmente, cuestiones sobre las que el Gobierno tiene posibilidad de acción directa, totalizando 22 factores para análisis de la competitividad sectorial, distribuidos en los cuatro determinantes de la competitividad regional. Los grupos de trabajo identificaron los factores más relevantes para la O conteúdo dos Programas Setoriais foi desenvolvido através de amplo processo de concertação El contenido de los Programas Sectoriales fue desarrollado a través de amplio proceso de concertación 21 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Medidas foram sugeridas para sustentar posições de liderança e preencher vazios de desempenho 22 competitividad del respectivo sector; los factores más relevantes, a su vez, fueron estudiados a la luz del desempeño actual de Río Grande del Sur y de benchmarkings nacionales e internacionales; por fin, medidas fueron sugeridas para sustentar posiciones de liderazgo y llenar vacíos de desempeño. Las secretarías de Estado y los demás órganos públicos involucrados contribuyeron directamente para la formulación de los Programas Sectoriales, identificando y sugiriendo subprogramas, proyectos, acciones e instrumentos que potenciarán los resultados de la Política Industrial. Varias medidas sugeridas a lo largo del proceso de formulación de los Programas Sectoriales fueron adoptadas antes incluso del lanzamiento oficial de la Política Industrial. Tras ese lanzamiento, siguen ocurriendo reuniones sistemáticas de los grupos de trabajo sectoriales con el objetivo de monitorear y perfeccionar los Programas Sectoriales, en particular, y la Política Industrial en su totalidad, previendo, entre otros instrumentos de gestión de la Política, la realización de ciclos anuales de PDCA (planificación/ plan, ejecución/do, verificación/check y acción/ act). Medidas fueron sugeridas para sustentar posiciones de liderazgo y llenar vacíos de desempeño Eduardo Seidl/Palácio Piratini sua vez, foram estudados à luz do desempenho atual do Rio Grande do Sul e de benchmarkings nacionais e internacionais; por fim, medidas foram sugeridas para sustentar posições de liderança e preencher vazios de desempenho. As Secretarias de Estado e os demais órgãos públicos envolvidos contribuíram diretamente para a formulação dos Programas Setoriais, identificando e sugerindo subprogramas,projetos, ações e instrumentos que potencializarão os resultados da Política Industrial. Várias medidas sugeridas ao longo do processo de formulação dos Programas Setoriais foram adotadas antes mesmo do lançamento oficial da Política Industrial. Após esse lançamento, seguem ocorrendo reuniões sistemáticas dos grupos de trabalho setoriais com o objetivo de monitorar e aprimorar os Programas Setoriais, em particular, e a Política Industrial em seu todo, prevendo, dentre outros instrumentos de gestão da Política, a realização de ciclos anuais de PDCA (planejamento/plan, execução/do, verificação/check e ação/act). 23 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales O Rio Grande do Sul é protagonista na fabricação de máquinas e implementos agrícolas. De todas as empresas atuando no Brasil, mais de 60% estão instaladas no Estado. Três delas respondem por quase metade da produção nacional de tratores de rodas e esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras. O RS concentra um terço da força de trabalho do país nesta indústria Río Grande do Sul es el protagonista en la fabricación de maquinaria e implementos agrícolas. De todas las empresas que operan en Brasil, más del 60% se ubican en el estado. Tres de ellas representan casi la mitad de la producción nacional de tractores y tractores sobre orugas, cosechadoras y retroexcavadoras. El RS se concentra un tercio de la fuerza laboral del país en esta industria 24 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Uma força que impulsiona a economia gaúcha O setor de Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais desempenha um papel fundamental na economia gaúcha, gerando reflexos diretos em diversas cadeias produtivas. Com os contínuos avanços tecnológicos, a indústria garante a competitividade de seus produtos e, por consequência, a conquista de novos mercados no Brasil e em outros países. Bem de Capital é um tipo de bem usado na produção de outros bens, mas que não são diretamente incorporados ao produto final. Indivíduos, organizações e governos usam bens de capital na produção de outros bens, mercadorias ou serviços. Inclui fábricas, máquinas, ferramentas, equipamentos e diversas construções que são utilizadas para produzir outros produtos para consumo.Conforme destaca o IPEA, a indústria produtora de bens de capital incorpora uma enorme diversidade edispersão de condições competitivas inter e intra-setoriais. Os bens de capital estão presente na cadeia produtiva de todos os setores industriais, difundindo tecnologia e qualidade, essenciais para a produção competitiva de bens de consumo e serviços. Seu efeito multiplicador se dá por dois fatores: a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e a sua longa e complexa Cadeia Produtiva. A partir do investimento em máquinas e equipamentos Una fuerza que impulsa la economía gaúcha E l sector de Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales desempeña un papel fundamental en la economía gaúcha, generando reflejos directos en diversas cadenas productivas. Con los continuos avances tecnológicos, la industria garantiza la competitividad de sus productos y, por consecuencia, la conquista de nuevos mercados en Brasil y en otros países. Bien de Capital es un tipo de bien usado en la producción de otros bienes, pero que no son directamente incorporados al producto final. Individuos, organizaciones y gobiernos usan bienes de capital en la producción de otros bienes, mercaderías o servicios. Incluye fábricas, máquinas, herramientas, equipamientos y diversas construcciones que se utilizan para producir otros productos para consumo. Conforme destaca IPEA, la industria productora de bienes de capital incorpora una enorme diversidad y dispersión de condiciones competitivas inter e intrasectoriales. Los bienes de capital están presentes en la cadena productiva de todos los sectores industriales, difundiendo tecnología y calidad, esenciales para la producción competitiva de bienes de consumo y servicios. Su efecto multiplicador se da por dos factores: la Formación Bruta de Capital Fijo (FBCF) y su larga y compleja Cadena Productiva. Desde la inversión en máquinas y equipamientos 25 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Principais produtos Principales actividades • Máquinas e equipamentos para uso da indústria em geral (Máquinas y equipamientos para uso de la industria en general) • Implementos agrícolas para uso na produção florestal, pecuária, vegetal e animal (Implementos agrícolas para uso en la producción forestal, pecuaria, vegetal y animal) • Máquinas e equipamentos de pós-colheita, armazenamento, limpeza, pré-limpeza, beneficiamento, classificação, lavagem e secagem (Máquinas y equipamientos de pos-cosecha, almacenamiento, limpieza, pre-limpieza, beneficiación, clasificación, lavado y secado) • Máquinas e equipamentos para irrigação, aspersão, gotejamento, microaspersão e pivô (Máquinas y equipamientos para irrigación, aspersión, goteo, microaspersión y pivot) • Máquinas, ferramentas e utensílios agrícolas de uso geral e nas produções florestal, vegetal e pecuária (Máquinas, herramientas y utensilios agrícolas de uso general y en las producciones forestal, vegetal y pecuaria) • Peças, acessórios e componentes (Piezas, accesorios y componentes) • Tratores de roda e esteira, microtratores, colheitadeiras, automotrizes e colhedoras (Tractores de rueda y estela, microtractores, cosechadoras, automotrices y cosechadoras) tem-se sustentabilidade no crescimento do PIB, em função do aumento da capacidade instalada. Este é um setor estratégico que serve de alavanca de competitividade para os demais setores industriais. O RS compreende 12,9% do setor de bens de capital no Brasil. No ano de 2010, havia 61.806 pessoas empregadas formalmente no setor no Estado (Dieese, 2011). Máquinas e Equipamentos Industriais O setor demáquinas e equipamentos industriais agrega valor em diversas indústrias, quando se considera a totalidade de sua cadeia produtiva, sendo transversal a praticamente todos os segmentos e mobilizando o maior número dos setores industriais: do plástico ao aço, da instrumentação e eletrônica à informática. 26 se tiene sustentabilidad en el crecimiento de PIB, en función del aumento de la capacidad instalada. Este es un sector estratégico que sirve para impulsar la competitividad para los demás sectores industriales. RS comprende el 12,9% del sector de bienes de capital en Brasil. En el año de 2010, habían 61.806 personas empleadas formalmente en el sector en el Estado (Dieese, 2011). Máquinas y Equipamientos Industriales El sector de máquinas y equipamientos industriales agrega valor en diversas industrias, cuando se considera la totalidad de su cadena productiva, siendo transversal a prácticamente todos los segmentos y movilizando el mayor número de sectores industriales: de plástico a acero, Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales A inovação é um imperativo do setor. As empresas necessitam oferecer constantemente equipamentos tecnologicamente avançados e produtivos aos seus clientes (indústrias). Este imperativo gera a necessidade de investimento constante em pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas. Segundo a PINTEC (Pesquisa de Inovação Tecnológica do IBGE), a taxa média da inovação é de 33,5% para a indústria em geral e de 41% para a indústria de máquinas e equipamentos. Máquinas e Implementos Agrícolas O Rio Grande do Sul é protagonista na fabricação em máquinas e implementos agrícolas. De todas as empresas atuando no Brasil, mais de 60% estão instaladas no Estado. Três empresas respondem por quase metade da produção nacional de tratores de rodas e esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras. O RS concentra um terço da força de trabalho do país nesta indústria. Há no segmento um marcante aspecto heterogêneo. Entre as empresas de grande porte, no Estado se localizam seis unidades de três dos principais players mundiais de fabricantes de máquinas agrícolas. Os implementos de tração mecânica, voltados para o mercado doméstico e externo, são produzidos por companhias de grande ou médio porte. Existem ainda empresas de menor tamanho que fabricam equipamentos de menor complexidade, de capital nacional e atendem principalmente às demandas regionais. de instrumentación y electrónica a informática. La innovación es un imperativo del sector. Las empresas necesitan ofrecer constantemente equipamientos tecnológicamente avanzados y productivos a sus clientes (industrias). Este imperativo genera la necesidad de inversión constante en investigación y desarrollo de innovaciones tecnológicas. Según PINTEC (Investigación de Innovación Tecnológica de IBGE), la tasa promedio de la innovación es de un 33,5% para la industria en general y de un 41% para la industria de máquinas y equipamientos. Máquinas e Implementos Agrícolas Río Grande del Sur es protagonista en la fabricación en máquinas e implementos agrícolas. De todas las empresas actuando en Brasil, más del 60% están instaladas en el Estado. Tres empresas responden por casi la mitad de la producción nacional de tractores de ruedas y estelas, cosechadoras y retroexcavadoras. RS concentra un tercio de la fuerza de trabajo del país en esta industria. Hay en el segmento un importante aspecto heterogéneo. Entre las empresas de gran porte, en el Estado se ubican seis unidades de tres de los principales players mundiales de fabricantes de máquinas agrícolas. Los implementos de tracción mecánica, hacia el mercado doméstico y externo, se producen en compañías de grande o mediano porte. Existen aun empresas de menor tamaño que fabrican equipamientos de menor complejidad, de capital nacional y atienden principalmente a las demandas regionales. 27 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Indicadores econômicos da indústria nacional de bens de capital Indicadores económicos de la industria nacional de bienes de capital Pessoal ocupado (dez/10) 478.762 Pessoal ocupado (dez/10) 478.762 Remuneração média produção (dez/10) R$ 1.529,11 Remuneração média produção (dez/10) R$ 1.529,11 Exportações (2010) R$ 16,2 bilhões Exportações (2010) R$ 16,2 bilhões Importações (2010) R$ 43,8 bilhões Importações (2010) R$ 43,8 bilhões Saldo da BC (2010) R$ -27,6 bilhões Saldo da BC (2010) R$ -27,6 bilhões Faturamento (2010) R$ 71,8 bilhões Faturamento (2010) R$ 71,8 bilhões Consumo aparente (2010) R$ 99,5 bilhões Consumo aparente (2010) R$ 99,5 bilhões Capacidade ociosa (dez/10) 17,7% Capacidade ociosa (dez/10) 17,7% Fonte: RAIS 2009; CAGED 2010 e Abimaq Potência em números O setor de máquinas e equipamentos conta com 1,9 mil estabelecimentos no Brasil (RAIS 2010) e é bastante diversificado, possui 26 subsetores. Os três sub-setores de maior relevância em número de empresas são os de fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, exceto para irrigação, com 19,7% do total; de fabricação de máquinas e ferramentas, com 7%; e de fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial, com 6,9%. O Estado abriga aproximadamente 641 empresas com predominância no Noroeste (77,78%). O desenvolvimento do setor guarda relação com a vocação produtiva da região, caracterizada pela agricultura empresarial através das culturas de 28 Fonte: RAIS 2009; CAGED 2010 e Abimaq Potencia en números El sector de máquinas y equipamientos cuenta con 1,9 mil establecimientos en Brasil (RAIS 2010) y es bastante diversificado, posee 26 subsectores. Los tres subsectores de mayor relevancia en número de empresas son los de fabricación de máquinas y equipamientos para la agricultura y pecuaria, excepto para irrigación, con 19,7% del total; de fabricación de máquinas y herramientas, con 7%; y de fabricación de máquinas y aparatos de refrigeración y ventilación para uso industrial y comercial, con 6,9%. El Estado abriga aproximadamente 641 empresas con predominancia en el Noroeste (77,78%). El desarrollo del sector guarda relación con la vocación productiva de la región, caracteri- Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales soja, arroz e trigo. O protagonismo gaúcho é evidenciado em sua participação na produção nacional de plantadeiras motorizadas, tratores de rodas e esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras. Das 88.874 unidades fabricadas no país em 2010, 46,1% foram produzidas por três grandes empresas instaladas no Rio Grande do Sul. Estas empresas operam em Santa Rosa, Canoas, Horizontina, Montenegro e Caxias do Sul. Constitui o setor um segundo grupo formado por empresas de origem local, nas cidades de Passo Fundo e Panambi, produtoras de máquinas agrícolas e nas cidades de Não-Me-Toque e Carazinho, destaque em produtos para agricultura de precisão. O setor de máquinas e implementos agrícolas emprega aproximadamente 25 mil pessoas no Estado – mais de um terço da força de trabalho do país nesta indústria. Nos dez municípios onde estão concentradas 73% das companhias, 50,95% dos postos de trabalho são gerados nas grandes empresas, 25,51% nas médias e 23,54% nas pequenas. O segmento de máquinas e implementos agrícolas é parte integrante do setor de máquinas e equipamentos que responde pela geração de 13,4% do Valor de Transformação Industrial (VTI) do Brasil. Em 2010, a indústria nacional de máquinas e implementos agrícolas exportou 19.176 unidades, tendo como principal destino a América do Sul (11.031), sobretudo a Argentina (4.846). As vendas internas no atacado, por sua vez, somaram 68.525 produtos, dos quais 12.224 apenas no Rio Grande do Sul. zada por la agricultura empresarial a través de las culturas de soya, arroz y trigo. El protagonismo gaúcho se evidencia en su participación en la producción nacional de plantaderas motorizadas, tractores de ruedas y estelas, cosechadoras y retroexcavadoras. De las 88.874 unidades fabricadas en el país en 2010, 46,1% se producen en tres grandes empresas instaladas en Río Grande del Sur. Estas empresas operan en Santa Rosa, Canoas, Horizontina, Montenegro y Caxias do Sul. Constituye el sector un segundo grupo formado por empresas de origen local, en las ciudades de Passo Fundo y Panambi, productoras de máquinas agrícolas y en las ciudades de Não-MeToque y Carazinho, destaque en productos para agricultura de precisión. El sector de máquinas e implementos agrícolas emplea aproximadamente 25 mil personas en el Estado – más de un tercio de la fuerza de trabajo del país en esta industria. En los diez municipios donde se concentran 73% de las compañías, 50,95% de los puestos de trabajo se generan en las grandes empresas, 25,51% en los promedios y 23,54% en las pequeñas. El segmento de máquinas e implementos agrícolas es parte integrante del sector de máquinas y equipamientos que responde por la generación de 13,4% del Valor de Transformación Industrial (VTI) de Brasil. En 2010, la industria nacional de máquinas e implementos agrícolas exportó 19.176 unidades, teniendo como principal destino América del Sur (11.031), sobre todo Argentina (4.846). Las ventas internas mayoristas, a su vez, sumaron 68.525 productos, de los cuales 12.224 apenas en Río Grande del Sur. 29 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Diferenciais competitivos Diferenciales competitivos • Atividades de PD&I: Empresas promovem inovação de processos e produtos, buscando constantemente diferenciação e agregação de valor. • Actividades de PD&I: Empresas promueven innovación de procesos y productos, buscando constantemente diferenciación y agregación de valor. • Fornecedores locais de MPs, componentes e insumos: O RS possui o segundo maior parque metal mecânico e eletro eletrônico do País, além do maior parque de automação, entre outros setores correlatos que abastecem essa indústria. • Proveedores locales de MPs, componentes e insumos: RS posee el segundo mayor parque metalmecánico y electro-electrónico del País, además del más grande parque de automatización, entre otros sectores correlatos que abastecen esa industria. • Incentivos no RS: Novo FUNDOPEM enquadra atividade como estratégica, oferecendo uma série de benefícios. • Incentivos en RS: Nuevo FUNDOPEM define actividad como estratégica, ofreciendo una serie de beneficios. • Incentivos RS para PD&I: dentre suas prioridades para os programas estaduais de apoio À inovação, o governo do RS definiu dois temas relevantes para essa indústria, a saber: agricultura de precisão e irrigação. • Incentivos RS para P&D&I: entre sus prioridades para los programas estatales de apoyo a la innovación, el gobierno de RS ha definido dos temas relevantes para esa industria, a saber: agricultura de precisión e irrigación. • Educação e treinamento: Tradição do setor contribui para desenvolvimento de mão de obra altamente especializada. Grau de tecnologia é comparável aos melhores do mundo. • Educación y entrenamiento: Tradición del sector contribuye para el desarrollo de mano de obra altamente especializada. Grado de tecnología es comparable a los mejores del mundo. 30 • Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Financiamentos estaduais e federais: Crédito disponível no sistema financeiro local (Badesul, BRDE e Banrisul) e instituições nacionais. FINAME PSI oferece financiamento para produção e aquisição de máquinas. • Financiamientos estatales y federales: Crédito disponible en el sistema financiero local (Badesul, BRDE y Banrisul) e instituciones nacionales. FINAME PSI ofrece financiamiento para producción y adquisición de máquinas. • Infraestrutura (energia, comunicação e logística): Com bom nível, atende às necessidades do segmento. Proximidade com Mercosul é estratégica, facilitando o escoamento da produção. • Infraestructura (energía, comunicación y logística): Con buen nivel, atiende a las necesidades del segmento. Proximidad con Mercosur es estratégica, facilitando el tráfico de la producción. Itamar Aguiar • 31 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Principais oportunidades Principales oportunidades A crescente demanda internacional por produtos agrícolas constitui um cenário de ótimas oportunidades para a indústria gaúcha. De acordo com relatórios da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (ODCE), o Brasil irá aumentar sua produção de itens tradicionais. Entre 2010 e 2019, a fabricação de etanol deve registrar crescimento de 7,5% ao ano. No mesmo período, as exportações de oleaginosos passarão de 26% para 35% do total mundial. Outro estudo, também elaborado pela FAO, aponta uma enorme expansão da produção de alimentos. Nas próximas quatro décadas, será necessária uma ampliação de 70% para atender a demanda da população mundial – que evoluirá dos atuais 6,7 para 9,1 bilhões. Estão previstos, no curto e médio prazo, investimentos em torno de R$ 688 milhões 32 L a creciente demanda internacional por productos agrícolas constituye un escenario de óptimas oportunidades para la industria gaúcha. De acuerdo a informes de la Organización de las Naciones Unidas para Agricultura y Alimentación (FAO) y de la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico (ODCE), Brasil aumentará su producción de ítems tradicionales. Entre 2010 y 2019, la fabricación de etanol debe registrar crecimiento de un 7,5% al año. En el mismo periodo, las exportaciones de oleaginosos pasaron del 26% al 35% del total mundial. Otro estudio, también elaborado por FAO, apunta una enorme expansión de la producción de alimentos. En las próximas cuatro décadas, será necesaria una ampliación del 70% para atender la demanda de la población mundial – que evolucionará de los actuales 6,7 para 9,1 mil millones. Están previstos, a corto y medio plazo, inversiones alrededor de R$ 688 millones para Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales A agricultura de precisão se destaca como o futuro do setor, considerando a busca constante por ganhos de produtividade La agricultura de precisión se destaca como el futuro del sector, considerando la busca constante por mejorar la productividad para o setor no Rio Grande do Sul. Serão beneficiadas principalmente as regiões onde estão inseridos os municípios de São Leopoldo, NãoMe-Toque e Horizontina. As projeções de crescimento dos setores metal-mecânico e eletroeletrônico e automação – cadeias da qual fazem parte a indústria de máquinas e implementos agrícolas – também são promissoras. A agricultura de precisão se destaca como o futuro do setor, considerando a busca constante por ganhos de produtividade. O Estado do RS lidera ações neste segmento, inclusive com a presença de empresa pioneira neste setor. Com uma longa trajetória de sucesso, o setor de máquinas e implementos agrícolas tem diante de si um cenário com muitas perspectivas. E é com base nelas que o Rio Grande do Sul continuará protagonizando. el sector en Río Grande do Sul. Se beneficiarán principalmente las regiones donde están ubicados los municipios de São Leopoldo, Não-Me-Toque y Horizontina. Las proyecciones de crecimiento de los sectores metalmecánico y electro-electrónico y automatización – cadenas de la cual forman parte la industria de máquinas e implementos agrícolas – también son prometedoras. La agricultura de precisión se destaca como el futuro del sector, considerando la busca constante por mejorar la productividad. El Estado de RS lidera acciones en este segmento, inclusive con la presencia de empresa pionera en este sector. Con una larga trayectoria de éxito, el sector de máquinas e implementos agrícolas tiene ante sí un escenario con muchas perspectivas, y es en base a ello que Río Grande do Sul continuará como protagonista. 33 34 Instrumentos de apoio Instrumentos de apoio D entro de um conjunto amplo de instrumentos de apoio que estão à disposição do setor, cabe destaque aos Instrumentos Transversais da Política Industrial do Estado, os quais representam uma dimensão geral ou funcional da Política Industrial, porquanto, em princípio, sua utilização é de impacto abrangente, não discriminando setores ou regiões. Caco Argemi/Palácio Piratini FUNDOPEM/RS e INTEGRAR/RS O Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (FUNDOPEM/RS) é um instrumento fiscal de promoção do desenvolvimento econômico do Estado que opera com base na postergação do recolhimento do ICMS devido em decorrência da operação de um projeto de investimento. O limite do benefício é de 100% do investimento fixo do empreendimento apoiado. A norma legal que institui e regula o FUNDOPEM/ RS foi atualizada através da Lei n° 13.708, de 06/04/2011, a qual também criou o Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul – INTEGRAR/RS. O cerne do INTEGRAR/RS está em um abatimento incidente sobre cada parcela a ser amortizada do financiamento concedido pelo FUNDOPEM/RS, incluindo D entro de un conjunto amplio de instrumentos de apoyo que están a disposición del sector, vale destacar los Instrumentos Transversales de la Política Industrial del Estado que representan una dimensión general o funcional de la Política Industrial; ya que, en principio, su utilización es de impacto abarcador, no discriminando sectores o regiones. FUNDOPEM/RS e INTEGRAR/RS Fundo Operación Empresa del Estado de Río Grande del Sur (FUNDOPEM/RS) es un instrumento fiscal de promoción del desarrollo económico del Estado que opera en base a la postergación de la recaudación de ICMS (Impuesto sobre Circulación de Mercaderías y Servicios) debido en decurso de la operación de un proyecto de inversión. El límite del beneficio es de 100% de la inversión fija del emprendimiento apoyado. La norma legal que instituye y regula FUNDOPEM/RS se actualizó a través de la Ley n° 13.708, de 06/04/2011, la que también creó el Programa de Armonización del Desarrollo Industrial de Río Grande del Sur – INTEGRAR/RS. La base de INTEGRAR/RS está en un descuente incidente sobre cada cuota a amortizarse del financiamiento concedido por 35 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales o valor do principal e os respectivos encargos. As principais características são: • Financiamento de até 90% do ICMS incremental, podendo chegar a 100% no caso de cooperativas de produtores. • Prazo de fruição do benefício pode alcançar até 96 meses, a carência até 60 meses e o prazo de pagamento de até 96 meses, com taxa de juro de até 2% e correção monetária; • Abatimento parcial de parcelas financiadas, através do INTEGRAR/RS, entre 10% e 90%. Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (PROEDI) O Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (PROEDI), instituído pelo Decreto nº 32.666, de 27/10/1987, possui o objetivo específico de apoiar projetos de investimento mediante a concessão de incentivo financeiro na forma de venda de terrenos a preços atrativos, em áreas de propriedade do Estado, preparadas com infraestrutura necessária para atividades industriais. Prevê-se a venda subsidiada dos terrenos a empresas para realização de empreendimentos considerados importantes para o desenvolvimento industrial do Estado. Programa de Apoio a Iniciativas Municipais O Programa de Apoio a Iniciativas Municipais fundamenta-se no Decreto n.º 32.666, o mesmo que instituiu o Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial, e tem o propósito de contribuir na capacitação dos municípios para a promoção de iniciativas promissoras de desenvolvimento econômico local, bem como para a racionalização do uso do solo com base em condições ambientais de desenvolvimento sustentável. Sua 36 FUNDOPEM/RS, incluyendo el valor del principal y los respectivos encargos. Las principales características son: • Financiamiento de hasta un 90% de ICMS incremental, pudiendo llegar al 100% en caso de cooperativas de productores. • Plazo de fruición del beneficio puede alcanzar hasta 96 meses, la carencia hasta 60 meses y el plazo de pago hasta 96 meses, con tasa de interés de hasta 2% y corrección monetaria; • Descuento parcial de cuotas financiadas a través, de INTEGRAR/RS, entre 10% y 90%. Programa Estatal de Desarrollo Industrial (PROEDI) El Programa Estadual de Desarrollo Industrial (PROEDI), instituido por Decreto nº 32.666, de 27/10/1987, posee el objetivo específico de apoyar proyectos de inversión mediante la concesión de incentivo financiero en la forma de venta de terrenos a precios atractivos, en áreas de propiedad del Estado, preparadas con infraestructura necesaria para actividades industriales. Se prevé la venta subsidiada de los terrenos a empresas para realización de emprendimientos considerados importantes para el desarrollo industrial del Estado. Programa de Apoyo a Iniciativas Municipales El Programa de Apoyo a Iniciativas Municipales se fundamenta en el Decreto n.º 32.666, lo mismo que instituye el Programa Estatal de Desarrollo Industrial, y tiene el propósito de contribuir en la capacitación de los municipios para la promoción de iniciativas prometedoras de desarrollo económico local, bien como para la racionalización del uso del suelo en base a Eduardo Seidl/Palácio Piratini Instrumentos de apoio | Instrumentos de apoio execução ocorre por intermédio do apoio a ações municipais para implantação de áreas industriais, mediante o assessoramento técnico para escolha da gleba e na elaboração do Plano Diretor para implantação da Área Industrial Municipal. Quando a gleba passa à propriedade do Município e há licenciamento ambiental para o loteamento da mesma, o Programa prevê o aporte de recursos financeiros para a implantação ou expansão da infraestrutura básica, a título de incentivo. Recursos demandados pelo Estado junto ao BNDES permitirão apoiar pelo menos 20 municípios no triênio 2012-2014. condiciones ambientales de desarrollo sustentable a través del apoyo a acciones municipales para implantación de áreas industriales, mediante el asesoramiento técnico para elección de la gleba y en la elaboración del Plan Director para implantación del Área Industrial Municipal. Cuando la gleba pasa a la propiedad del Municipio y hay licenciamiento ambiental para lotear la misma, el Programa prevé el aporte de recursos financieros para la implantación o expansión de la infraestructura básica, a título de incentivo. 37 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Programa Pró-Inovação O Programa Pró-Inovação, institucionalizado pela Lei Estadual de Inovação (Lei nº 13.196, de 13/07/2009, regulamentada pelo Decreto nº 46.781, de 04/12/2009) e reformulado pelo Decreto nº 48.717, de 04/12/2011, é Instrumento Transversal de incentivo às atividades inovativas em ambiente produtivo, compreendendo todas as etapas científicas, tecnológicas, organizacionais e comerciais, incluindo novas formas de conhecimento, que visam à inovação de produtos e/ou processos. O Pró-Inovação concede incentivo fiscal proporcional para empresas com taxa de crescimento de faturamento igual ou superior a 10% ao ano, de forma proporcional aos seus esforços inovativos, considerando-se seus dispêndios correntes e de capital. Considera, ainda, contratos com ICTs e com prestadores de serviços relacionados à inovação e a qualificação profissional dos colaboradores e as projeções de crescimento da empresa. O incentivo pode atingir 3% do faturamento bruto da empresa, limitado a 75% do ICMS incremental. Cada projeto apoiado tem validade de três anos, sendo renovável por mais três anos, quando, então, a empresa deverá submeter um novo projeto, iniciando novo ciclo. Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGTec) O Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGTec) visa fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico no território do Estado com foco na inovação e na sustentabilidade. Os parques tecnológicos são ambientes de inovação onde se instalam empresas inovadoras e/ou centros de P&D de grandes empresas. Atualmente, o PGTec conta com 14 parques tecnológi- 38 Programa Pro-Innovación El Programa Pro-Innovación, institucionalizado a través de la Ley Estatal de Innovación (Ley nº 13.196, de 13/07/2009, reglamentada por el Decreto nº 46.781, de 04/12/2009) y reformulado por el Decreto nº 48.717, de 04/12/2011, es Instrumento Transversal de incentivo a las actividades innovadoras en ambiente productivo, comprendiendo todas las etapas científicas, tecnológicas, organizacionales y comerciales, incluyendo nuevas formas de conocimiento, que tienen como objetivo la innovación de productos y/o procesos. Pro-Innovación concede incentivo fiscal proporcional para empresas con tasa de crecimiento de facturación igual o superior a 10% al año, de forma proporcional a sus esfuerzos innovadores, considerándose sus dispendios corrientes y de capital. Considera, aun, contratos con ICTs y con prestadores de servicios relacionados a la innovación y a calificación profesional de los colaboradores y las proyecciones de crecimiento de la empresa. El incentivo puede alcanzar 3% de la facturación bruta de la empresa, limitada a 75% de ICMS incremental. Cada proyecto apoyado tiene validez de tres años, siendo renovable por más tres años, cuando, entonces, la empresa deberá someter un nuevo proyecto, iniciando nuevo ciclo. Programa Gaúcho de Parques Científicos y Tecnológicos (PGTec) El Programa Gaúcho de Parques Científicos y Tecnológicos (PGTec) propone fomentar el desarrollo científico y tecnológico en el territorio del Estado con enfoque en la innovación y en la sustentabilidad. Los parques tecnológicos son ambientes de innovación donde se instalan empresas innovadoras y/o centros de P&D de Instrumentos de apoio | Instrumentos de apoio cos credenciados, distribuídos por todo o estado, sendo 3 parques consolidados e 11 em processo de consolidação. INVESTE/RS O Programa de Promoção do Investimento no Estado do Rio Grande do Sul (INVESTE/RS) foi instituído através da Lei nº 13.838, de 05/12/2011, como instrumento para fomentar o desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades regionais e apoiar a geração de emprego e renda no Estado. Operará através de subvenção econômica na modalidade de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros nos financiamentos concedidos pelo Banrisul, Badesul e BRDE a empreendimentos do setor produtivo, especialmente para aquisição de máquinas e equipamentos, cobertura de despesas para inovação tecnológica. Sistema Financeiro Gaúcho O Rio Grande do Sul é um dos poucos Estados da federação que manteve um sistema público de instituições financeiras após a reforma bancária dos anos neoliberais. Hoje, o Sistema Financeiro Gaúcho (SFG) compõe-se de três instituições: o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S. A. – Banrisul; o Badesul Desenvolvimento S. A. – Agência de Fomento/RS; e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. Esse Sistema participa da execução da Política Industrial na condição primeira de Instrumento Transversal para o financiamento da atividade produtiva, em especial para a formação de capital fixo, a provisão de capital de giro e o saneamento financeiro de empreendimentos. grandes empresas. Actualmente, PGTec cuenta con 14 parques tecnológicos acreditados, distribuidos por todo el estado, siendo 3 parques consolidados y 11 en proceso de consolidación. INVESTE/RS El Programa de Promoción de la Inversión en el Estado de Río Grande del Sur (INVESTE/ RS) fue instituido a través de la Ley nº 13.838, de 05/12/2011, como instrumento para fomentar el desarrollo económico, reducir las desigualdades regionales y apoyar la generación de empleo y renta en el Estado. Operará a través de subvención económica en la modalidad de ecualización de tasas de interés y otros encargos financieros en los financiamientos concedidos por Banrisul, Badesul y BRDE a emprendimientos del sector productivo, especialmente para adquisición de máquinas y equipamientos, cobertura de gastos para innovación tecnológica. Sistema Financeiro Gaúcho Río Grande del Sur es uno de los pocos Estados de la federación que mantuvo un sistema público de instituciones financieras tras la reforma bancaria de los años neoliberales. Hoy, el Sistema Financiero Gaúcho (SFG) se compone de tres instituciones: Banco do Estado do Rio Grande do Sul S. A. – Banrisul; Badesul Desenvolvimento S. A. – Agencia de Fomento/RS; y Banco Regional de Desarrollo del Extremo Sur – BRDE. Dicho Sistema participa de la ejecución de la Política Industrial en la condición primera de Instrumento Transversal para el financiamiento de la actividad productiva, en especial para la formación de capital fijo, la provisión de capital de giro y el saneamiento financiero de emprendimientos. 39 Ações Acciones Fator relacionado Desafio Ação APL's Competitivos Fortalecimento de APL para o segmento PósColheita - Noroeste Colonial do Setor Madeira, Celulose e Móveis Lançamento de edital para apoio ao APL para o segmento Pós-Colheita - Noroeste Colonial do Setor Madeira, Celulose e Móveis Atividades de PD&I Promover inovações tecnológicas na área de Agricultura de Precisão Orientar alguns Polos de Modernização Tecnológica para apoiar projetos na área de agricultura de precisão - SCIT Demanda local / Canais de Distribuição para fora do RS Promover o acesso das empresas gaúchas aos mercados nacionais e internacionais Apoiar a participação de empresas gaúchas na Feira Agrishow (São Pauilo, Brasil) Melhorar a oferta de profissionais qualificados para o setor Articular junto ao Governo Federal a utilização de recursos para o melhor aproveitamento dos novos projetos e/ ou aprimorar os já existentes, como ex: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Direcionando esforços para que o setor metal mecânico seja foco das novas escolas. Educação e Treinamento 40 Factor relacionado Desafío Acción APLs Competitivos Implementar acciones de fortalecimiento del APL PosCosecha - Noroeste Colonial Apoyo al APL Pos-Cosecha - Noroeste Colonial con relación a su estructura de gobernabilidad, y elaboración de Plan de Desarrollo Actividades de P&D&I Promover innovaciones tecnológicas en el área de Agricultura de Precisión Orientar algunos Polos de Modernización Tecnológica para apoyar proyectos en el área de agricultura de precisión - SCIT Demanda local/ Canales de Distribución hacia fuera de RS Promover el acceso de las empresas gaúchas a los mercados nacionales e internacionales Apoyar la participación de empresas gaúchas en la Feria Agrishow (São Paulo, Brasil) Mejorar la oferta de profesionales calificados para el sector Articular junto al Gobierno Federal la utilización de recursos para el mejor aprovechamiento de los nuevos proyectos y/o perfeccionar los ya existentes, como ej.: Programa Nacional de Acceso a la Enseñanza Técnica y Empleo (PRONATEC). Direccionando esfuerzos para que el sector metal-mecánico sea el enfoque de las nuevas escuelas. Educación y Entrenamiento 41 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Fator relacionado Desafio Ação Incentivos tributários para máquinas e equipamentos Melhorar as condições financiamento de máquinas e implementos agrícolas destinados a irrigação Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada - SEAPA Incentivos tributários para produtos Melhorar as condições tributárias dos setores estratégicos da economia gaúcha Adoção de nova política para transferência de saldos credores decorrentes de exportação. Infra-estrutura Promover ações de interlocução entre cadeias produtivas Câmara Temática em Irrigação - SEAPA Sistema Financeiro Gaúcho Melhorar as condições de investimento para empresas fornecedoras de empresas Âncora do setor com a flexibilização das garantias para a concessão do crédito e a amortização do crédito sendo realizada pela Âncora Projeto Âncora para o Desenvolvimento de Cadeias de Fornecedores 42 Ações | Acciones Factor relacionado Desafío Acción Incentivos tributarios para máquinas y equipamientos Mejorar las condiciones de financiamiento de maquinas e implementos agrícolas destinados a irrigación. Programa Estatal de Expansión de la Agropecuaria Irrigada - SEAPA Incentivos tributarios para productos Mejorar las condiciones tributarias de los sectores estratégicos de la economía gaúcha Adopción de nueva política para transferencia de saldos acreedores decurso de exportación. Infraestructura Promover acciones de interlocución entre cadenas productivas Cámara Temática en Irrigación - SEAPA Sistema Financiero Gaúcho Mejorar las condiciones de inversión para empresas proveedoras de empresas Ancora del sector con la flexibilización de las garantías para la concesión del crédito y la amortización del crédito siendo realizada por Ancora Proyecto Ancora para el Desarrollo de Cadenas de Proveedores 43 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Ações transversais Fator relacionado Desafio Ação Acesso a incentivos / Sistema Financeiro Gaúcho / Atividades de PD&I. Promover o SDRS junto às empresas gaúchas. Divulgar o SDRS, via estande institucional, às empresas gaúchas nas seguintes feiras no RS: Expobento - Comércio e Serviços (Bento Gonçalves, Brasil); Febramec - Máquinas (Caxias do Sul, Brasil); Mercopar - Máquinas (Caxias do Sul, Brasil); FIESMA - Multi-feira (Santa Maria, Brasil); Congresso Inovação FIERGS (Porto Alegre, Brasil). Acessos a incentivos. Facilitar o desenvolvimento industrial por meio da divulgação de informações sobre o RS. Disponibilização de Informações no Portal da Sala do Investidor (www.saladoinvestidor.rs.gov.br). APL's Competitivos. Fortalecimento do APL Máquinas Industriais. Lançamento de edital para apoio ao APL Máquinas Industriais. APL's Competitivos. Adensar os APLs apoiados pelo Programa Economia da Cooperação, criando e fortalecendo a cultura da gestão do negócio sob a ótica financeiro nas empresas. Implantar Programa de Extensão Produtiva e Inovação DPI/AGDI. APL's Competitivos. Apoiar o desenvolvimento de APLs no RS. Implantar uma política estadual de apoio aos APL's - DPI/ AGDI. Áreas e Distritos industriais estaduais. Facilitar a instalação de empresas nos setores estratégicos visando o adensamento das cadeias produtivas por meio de melhorias em infra-estrutura e energia em Distritos e Áreas Industriais. Maior aporte de recursos para melhoria de infraestrutura em Áreas e Distritos Industriais Estaduais: Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial- SDPI. Áreas e Distritos industriais municipais. Facilitar a instalação de empresas nos setores estratégicos visando o adensamento das cadeias produtivas por meio de melhorias em infra-estrutura e energia em Distritos e Áreas Industriais. Maior aporte de recursos para melhoria de infraestrutura em Áreas e Distritos Industriais Municipais: Programa de Apoio a Iniciativas Municipais - SDPI. Atividades de P&D&I. Fomentar sistemas setoriais de inovação do Rio Grande do Sul. Apoiar o desenvolvimento de redes de inovação setorial DIPLA/AGDI. Atividades de P&D&I. Fortalecimento do sistema regional de inovação. Apoiar o Sistema Regional de Inovação através da atração de novos Centro de excelência em PD&I e captação de recursos para os ICTs já existes no RS. 44 Ações | Acciones Acciones transversales Factor relacionado Desafío Acción Acceso a incentivos/ Sistema Financiero Gaúcho/ Actividades de P&D&I. Promover SDRS junto a las empresas gaúchas. Divulgar SDRS, vía stand institucional, a las empresas gaúchas en las siguientes ferias en RS: Expobento Comercio y Servicios (Bento Gonçalves, Brasil); Febramec - Máquinas (Caxias del Sul, Brasil); Mercopar - Máquinas (Caxias do Sul, Brasil); FIESMA - Multiferia (Santa Maria, Brasil); Congreso Innovación FIERGS (Porto Alegre, Brasil). Accesos a incentivos. Facilitar el desarrollo industrial a través de la divulgación de informaciones sobre RS. Disponibilidad de Informaciones en el Portal de la Sala del Inversor (www.saladoinvestidor.rs.gov.br). APLs Competitivos. Fortalecimiento del APL Máquinas Industriales. Apoyo al APL Máquinas Industriales con relación a su estructura de gobernabilidad, y elaboración de Plan de Desarrollo. APLs Competitivos. Adensar los APLs apoyados por el Programa Economía de la Cooperación, creando y fortaleciendo la cultura de la gestión del negocio bajo la óptica financiera en las empresas. Implantar Programa de Extensión Productiva e Innovación - DPI/AGDI. APLs Competitivos. Apoyar el desarrollo de APLs en RS. Implantar una política estatal de apoyo a los APLs - DPI/ AGDI. Áreas y Distritos industriales estatales. Facilitar la instalación de empresas en los sectores estratégicos, buscando el adensamiento de las cadenas productivas a través de mejorías en infraestructura y energía en Distritos y Áreas Industriales. Programa Estatal de Desarrollo Industrial- SDPI. Áreas y Distritos industriales estatales. Facilitar la instalación de empresas en los sectores estratégicos, buscando el adensamiento de las cadenas productivas a través de mejorías en infraestructura y energía en Distritos y Áreas Industriales. Programa de Apoyo a Iniciativas Municipales – SDPI. Actividades de P&D&I. Fomentar sistemas sectoriales de innovación de Río Grande del Sur. Apoyar el desarrollo de redes de innovación sectorial DIPLA/AGDI. Actividades de P&D&I. Fortalecimiento del sistema regional de innovación. Apoyar el Sistema Regional de Innovación a través de la atracción de nuevos Centros de excelencia en P&D&I y captación de recursos para los ICTs ya existentes en RS. 45 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Fator relacionado Atividades de PD&I. Desafio Ampliar a produção de produtos com maior nível de processamento e agregação de valor. Fortalecer o relacionamento entre os órgãos de pesquisa e as indústrias. Ação Bolsas de Pós-Doutorado FAPERGS-POLOS. Melhorar as condições de pesquisa no Rio Grande do Sul através da FAPERGS. Aprimorar a ação da FAPERGS para o melhor atendimento às demandas de pesquisa das industrias gaúchas e o relacionamento das mesmas com Universidades e ICT's. Atividades de PD&I. Incentivar a interação universidade - empresas através da disponibilização de bolsas de pesquisa em diferentes níveis de atuação. Lançamento contínuo de editais para: - Bolsas de Pós-Doutorado (FAPERGS) - Pesquisador na empresa (FAPERGS) - Bolsas de iniciação científica (PROBIC, PROBIT) - Interação Universidade-Empresa (IUE) - Bolsas de mestrado em Ciências, Matemática e Humanidades (CMH). Atividades de PD&I. Desenvolver política de incentivo para capacitar e disseminar o desenvolvimento científico e tecnológico em MPEs voltada a inovação de produtos e processos. Lançamento contínuo de editais para: - Pesquisador Gaúcho - PqG (FAPERGS) - Auxílio Recém-Doutor - ARD (FAPERGS). Atividades de PD&I. Premiar os Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação com inovações que sejam implantados por empresas. Prêmio Piá-Inovador - FAPERGS. Atividades de PD&I. Ampliar a produção de produtos com maior valor agregado. Fortalecer o relacionamento entre os órgãos de pesquisa e as indústrias. Programa de Apoio aos Polos de Inovação Tecnológica - SCIT. Atividades de PD&I. Buscar a ampliação da capacidade de investimento em Inovação pelas empresas gaúchas. Programa Pró-Inovação - SCIT. Atividades de PD&I. Facilitar o acesso das indústrias gaúchas a tecnologias de ponta e mecanismos de incentivo à inovação tecnológica, preparando as empresas para acessarem os mecanismos de apoio à inovação existentes. Programa Pró-Inovação - SCIT. Atividades de PD&I / Parques Tecnológicos. Ofertar um ambiente propício para o desenvolvimento de empresas inovadoras e/ou para a instalação de setores de P&D de empresas consolidadas. Aporte de recursos para consolidção de Parques Tecnológicos através do Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGTEC) - SCIT. Bens de capital. Melhorar a competitividade interna das empresas produtoras de máquinas. Articular junto ao Governo Federal a exigência de adequação das normas de segurança para entrada de máquinas no Estado. Atividades de PD&I. 46 Ações | Acciones Factor relacionado Actividades de P&D&I. Desafío Ampliar la producción de productos con mayor nivel de procesamiento y agregación de valor. Fortalecer la relación entre los órganos de investigación y las industrias. Acción Becas de Pos-Doctorado FAPERGS-POLOS. Mejorar las condiciones de investigación no Río Grande del Sur a través de FAPERGS. Perfeccionar la acción de FAPERGS para la mejor atención a las demandas de investigación de las industrias gaúchas y la relación de las mismas con Universidades e ICTs. Actividades de P&D&I. Incentivar la interacción universidad - empresas a través de la disponibilidad de becas de investigación en diferentes niveles de actuación. Lanzamiento continuo de convocatorias para: - Becas de Pos-Doctorado (FAPERGS) - Investigador en la empresa (FAPERGS) - Becas de iniciación científica (PROBIC, PROBIT) - Interacción Universidad-Empresa (IUE) - Becas de maestría en Ciencias, Matemática y Humanidades (CMH) Actividades de P&D&I. Desarrollar política de incentivo para capacitar y diseminar el desarrollo científico y tecnológico en MPEs hacia la innovación de productos y procesos. Lanzamiento continuo de convocatorias para: - Investigador Gaúcho - PqG (FAPERGS) - Auxilio Recién-Doctor - ARD (FAPERGS) Actividades de P&D&I. Premiar las Tesis de Conclusión de Carrera con innovaciones que sean implantadas por empresas. Premio Piá-Inovador - FAPERGS Actividades de P&D&I. Ampliar la producción de productos con mayor valor agregado. Fortalecer la relación entre los órganos de investigación y las industrias. Programa de Apoyo a los Polos de Innovación Tecnológica – SCIT Actividades de P&D&I. Buscar la ampliación de la capacidad de inversión en Innovación por las empresas gaúchas. Programa Pro-Innovación – SCIT Actividades de P&D&I. Facilitar el acceso de las industrias gaúchas a tecnologías de punta y mecanismos de incentivo a la innovación tecnológica, preparando las empresas para acceder a los mecanismos de apoyo a la innovación existentes. Programa Pro-Innovación – SCIT Actividades de P&D&I/ Parques Tecnológicos. Ofertar un ambiente propicio para el desarrollo de empresas innovadoras y/o para la instalación de sectores de P&D de empresas consolidadas. Aporte de recursos para consolidção de Parques Tecnológicos através do Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGTEC) SCIT Bienes de capital. Mejorar la competitividad interna de las empresas productoras de máquinas. Articular junto ao Governo Federal a exigência de adequação das normas de segurança para entrada de máquinas no Estado. Actividades de P&D&I. 47 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Fator relacionado Desafio Ação Demanda local / Canais de Distribuição para fora do RS. Apoiar e promover o acesso das empresas gaúchas aos mercados nacionais e internacionais. Programa de Atração de Investimentos e Promoção Comercial - Apoio ao estabelecimento de Showrooms, participação em Feiras e o desenvolvimento de missões - SDPI/AGDI. Educação e Treinamento. Ampliar a oferta de cursos de formação técnica em 68.000 vagas em cursos de curta duração até 2014. Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica. Educação e Treinamento. Ampliar a oferta de bolsas de nível superior em 1.250 vagas até 2014, em parceria com o Conselho de Universidade Comunitárias Gaúchas. Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica: PROUNI RS. Educação e Treinamento. Ampliar a oferta de cursos de formação técnica em 15.000 em cursos de média e longa duração até 2014. Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica: PRONATEC. Incentivos RS para investimentos. Apoiar a realização de investimentos pelas empresas no RS. FUNDOPEM / Integrar-RS - SDPI. Incentivos tributários. Melhorar as condições tributárias dos setores estratégicos da economia gaúcha. Criação de um Conselho para proteção da isonomia concorrencial, em conjunto com interessados da sociedade civil. Incentivos tributários para máquinas e equipamentos. Melhorar as condições tributárias dos setores estratégicos da economia gaúcha. Redução gradativa do prazo de creditamento do ICMS incluído nas aquisições de bens do ativo permanente produzidos no Estado. Incentivos tributários para matérias-primas e componentes. Melhorar as condições tributárias dos setores estratégicos da economia gaúcha. Diferimento parcial na aquisição de insumos produzidos no Estado. Infra-estrutura. Elaborar propostas para a adequação da infraestrutura incluindo elementos de transportes e energia. Definição de Plano de Infra-Estrutura para o Desenvolvimento - DINF/AGDI. Infra-estrutura. Buscar melhorias na estrutura de logística ferroviária no RS para o transporte de cargas. Articulação junto ao Governo Federal para a viabilização da Ferrovia Norte/Sul, trecho Sul SEINFRA. Infra-estrutura. Ampliar a realização de PPPs para o desenvolvimento de infra-estrutura logística. Construção de novo aeroporto da Região Metropolitana. 48 Ações | Acciones Factor relacionado Desafío Acción Demanda local/ Canales de Distribución hacia fuera de RS. Apoyar y promover el acceso de las empresas gaúchas a los mercados nacionales e internacionales. Programa de Atração de Investimentos e Promoção Comercial - Apoio ao estabelecimento de Showrooms, participação em Feiras e o desenvolvimento de missões - SDPI/AGDI Educación y Entrenamiento. Aumentar la gama de cursos de formación para 68.000 vacantes en cursos técnicos cortos para el año 2014. Pacto Gaúcho por la Educación Profesional, Técnica y Tecnológica. Educación y Entrenamiento. Incrementar la oferta de becas para los puestos más altos en 1250 hasta el año 2014, en colaboración con el Consorcio de las Universidades Comunitarias Gaúchas. Pacto Gaúcho por la Educación Profesional, Técnica y Tecnológica: PROUNI RS. Educación y Entrenamiento. Ampliar la oferta de cursos de capacitación técnica en 15.000 cursos de mediano y largo plazo hasta 2014. Pacto Gaúcho por la Educación Profesional, Técnica y Tecnológica: PRONATEC. Incentivos RS para Inversiones. Apoyar la realización de inversiones por las empresas en RS. Fundopem/ Integrar-RS – SDPI. Incentivos Tributarios. Mejorar las condiciones tributarias de los sectores estratégicos de la economía gaúcha. Creación de un Consejo para protección de la igualdad de concurrencia, en conjunto con interesados de la sociedad civil. Incentivos tributarios para máquinas y equipamientos. Mejorar las condiciones tributarias de los sectores estratégicos de la economía gaúcha. Reducción gradual del plazo de acreditación de ICMS incluido en las adquisiciones de bienes del activo permanente producidos en el Estado. Incentivos tributarios para materias-primas y componentes. Mejorar las condiciones tributarias de los sectores estratégicos de la economía gaúcha. Diferimiento parcial en la adquisición de insumos producidos en el Estado. Infraestructura. Elaborar propuestas para la adecuación de la infraestructura, incluyendo elementos de transportes y energía. Definición de Plano de Infraestructura para el Desarrollo - DINF/AGDI. Infraestructura. Buscar mejorías en la estructura de logística ferroviaria en RS para el transporte de cargas. Articulación junto al Gobierno Federal para la viabilidad de la Ferrovía Norte/Sur, trecho Sur SEINFRA. Infraestructura. Ampliar la realización de PPPs para el desarrollo de infraestructura logística. Construcción de nuevo aeropuerto de la Región Metropolitana. 49 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Fator relacionado Desafio Ação Infra-estrutura. Buscar melhorias na estrutura de logística aérea no RS na região serrana. Construção de novo aeroporto da Serra Gaúcha. Infra-estrutura. Melhorar as condições de navegação interior, incluindo dragagem de canais (restauração e manutenção), balizamento e sinalização. Dragagem e sinalização de hidrovias - Convênio celebrado entre a SEINFRA e o DIA (Departamento de Infraestrutura Aquaviárioa) / DNIT (Departamento Nacional de Transportes Rodoviários). Infra-estrutura. Buscar melhorias na estrutura de logística rodoviária no RS para o transporte de cargas, contemplando acessos municipais,obras de integração regional e duplicação de rodovias. Execução do Plano de Obras Rodoviárias 2012-2014 SEINFRA. Infra-estrutura. Buscar melhorias na estrutura de logística rodoviária no RS para o transporte de cargas, contemplando acessos municipais,obras de integração regional e duplicação de rodovias. Plano Estadual de Logística de Transportes (PELT-RS) SEINFRA. Processos para licenciamento ambiental e acesso a incentivos. Melhorar as condições de atendimento às empresas e fornecimento de informações referentes aos processos de licenciamento ambiental. Agilizar o atendimento às empresas com a disponibilidade de informações e esclarecimento de dúvidas sobre o processo de licenciamento ambiental. Processos para licenciamento ambiental e acesso a incentivos. Buscar a redução e readequação das taxas de renovação das licenças ambientais. Buscar a readequação dos custos dos licenciamentos ambientais em relação aos outros Estados da Federação. Avaliação contínua dos valores cobrados visando a correção de distorções - SEMA/FEPAM. Processos para licenciamento ambiental e acesso a incentivos. Avançar o processo de municipalização do licenciamento ambiental através da ampliação dos “portes municipais” e do número de prefeituras aptas a conceder o licenciamento ambiental Garantir aos municípios sua competência para o licenciamento ambiental, independentemente de habilitação através da Lei Complementar 140/2011 - SEMA/FEPAM Nova resolução de impacto ambiental do CONSEMA - SEMA/ FEPAM Processos para licenciamento ambiental e acesso a incentivos. Agilizar o processo de licenciamento ambiental. Implantar o SIRAM - Sistema Integrado de Regularização Ambiental, que tem com um dos objetivos prioritários desburocratizar o controle ambiental, publicizar, simplificar e agilizar procedimentos - SEMA/FEPAM. Processos para licenciamento ambiental e acesso a incentivos. Facilitar o processo de licenciamento ambiental através da divulgação de informações sobre o mesmo. Disponibilização de Informações Ambientais através do site da SEMA/FEPAM (www.fepam.rs.gov.br) e do Portal da Sala do Investidor (www.saladoinvestidor.rs.gov.br). Processos para licenciamento ambiental e acesso a incentivos / Recursos Naturais. Incentivar a regularização ambiental através de programas e convênios visando a inserção da agricultura familiar, as agroindústrias familiares e o produtor rural adotando medidas que permitam a produção ambientalmente sustentável. Programa de regularização ambiental - SEMA/FEPAM. Sistema Financeiro Gaúcho. Fomentar sistemas setoriais de inovação do Rio Grande do Sul. Programa de apoio a captação de recursos para empresas inovadoras (PACREI) - DIPLA/AGDI. 50 Ações | Acciones Factor relacionado Desafío Acción Infraestructura. Buscar mejorías en la estructura de logística aérea en RS en la región serrana. Construcción de nuevo aeropuerto de la Sierra Gaúcha. Infraestructura. Mejorar las condiciones de navegación interior, incluyendo dragado de canales (restauración y manutención), balizamiento y señalización. Dragado y señalización de vías acuáticas – Convenio celebrado entre SEINFRA y DIA (Departamento de Infraestructura de vías Acuáticas)/ DNIT (Departamento Nacional de Transportes Viarios). Infraestructura. Buscar mejorías en la estructura de logística viaria en RS para el transporte de cargas, contemplando accesos municipales, obras de integración regional y duplicación de vías. Ejecución del Plan de Obras Viarias 2012-2014 – SEINFRA. Infraestructura. Buscar mejorías en la estructura de logística viaria en RS para el transporte de cargas, contemplando accesos municipales, obras de integración regional y duplicación de vías. Plan Estatal de Logística de Transportes (PELT-RS) - SEINFRA. Procesos para licenciamiento ambiental y acceso a incentivos. Mejorar las condiciones de atención a las empresas y abastecimiento de informaciones referentes a los procesos de licenciamiento ambiental. Agilizar la atención a las empresas con la disponibilidad de informaciones y aclaración de dudas sobre el proceso de licenciamiento ambiental. Procesos para licenciamiento ambiental y acceso a incentivos. Buscar la reducción y readecuación de las tasas de renovación de las licencias ambientales. Buscar la readecuación de los costos de los licenciamientos ambientales en relación a los otros Estados de la Federación. Evaluación continua de los valores cobrados buscando la corrección de distorsiones - SEMA/FEPAM. Procesos para licenciamiento ambiental y acceso la incentivos. Ampliar el proceso de municipalización del licenciamiento ambiental a través de la ampliación dos “portes municipales” y del número de municipalidades aptas la conceder el licenciamiento ambiental. Garantizar a los municipios su competencia para el licenciamiento ambiental, independientemente de habilitación a través de la Ley Complementar 140/2011 SEMA/FEPAM. Nueva resolución de impacto ambiental de CONSEMA - SEMA/ FEPAM. Procesos para licenciamiento ambiental y acceso a incentivos Agilizar el proceso de licenciamiento ambiental Implantar el SIRAM - Sistema Integrado de Regularización Ambiental, que tiene como uno de los objetivos prioritarios desburocratizar el control ambiental, publicitar, simplificar y agilizar procedimientos - SEMA/FEPAM Procesos para licenciamiento ambiental y acceso la incentivos Facilitar el proceso de licenciamiento ambiental a través de la divulgación de informaciones sobre el mismo Disponibilidad de Informaciones Ambientales a través del sitio web de SEMA/FEPAN (www.fepam.rs.gov.br) y del Portal de la Sala del Inversor (www.saladoinvestidor.rs.gov.br) Procesos para licenciamiento ambiental y acceso a incentivos/ Recursos Naturales Incentivar la regularización ambiental a través de programas y convenios, buscando la inserción de la agricultura familiar, las agroindustrias familiares y el productor rural adoptando medidas que permitan la producción ambientalmente sustentable Programa de regularización ambiental - SEMA/FEPAM Sistema Financiero Gaúcho Fomentar sistemas sectoriales de innovación del Río Grande del Sur Programa de apoyo la captación de recursos para empresas innovadoras (PACREI) - DIPLA/AGDI 51 Programa Setorial - Bens de Capital – Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas e Industriais | Programa Sectorial - Bienes de Capital – Máquinas, Equipamientos e Implementos Agrícolas e Industriales Fator relacionado Desafio Ação Sistema Financeiro Gaúcho. Elaborar uma política de incentivos e financiamento para as micro e pequenas empresas que não conseguem oferecer as garantias financeiras tradicionalmente exigidas pelos Agentes Financeiros. Programa Gaúcho de Microcrédito - SESAMPE. Sistema Financeiro Gaúcho. Ampliar a oferta de fundos de investimentos de longo prazo. Apoiar o Seed Forum e formação da Rede de Investidores Anjos no RS. Sistema Financeiro Gaúcho. Melhorar as condições de oferta de crédito para os setores estratégicos. Conceder subvenção de juros através da concessão de subsídio para taxas de juros em operações de crédito BNDES destinadas à produção e aquisição de bens de capital e inovação tecnológica (“PSI” do RS). Sistema Financeiro Gaúcho. Dar publicidade às linhas de crédito disponíveis para os setores estratégicos. Divulgação do Sistema Financeiro Gaúcho em missões Internacionais. Sistema Financeiro Gaúcho. Dar publicidade às linhas de crédito disponíveis para os setores estratégicos. Elaboração de mídias direcionadas aos clientes potenciais e participação em feiras. Sistema Financeiro Gaúcho. Dar publicidade às linhas de crédito disponíveis para os setores estratégicos. Exposição dos bancos e seus serviços em eventos. Sistema Financeiro Gaúcho. Desenvolver alternativas de captação de recursos para investimentos de risco para o setor. Fundo CRP Empreendedor. Educação e Treinamento. Equalizar a demanda por profissionais no mercado de trabalho com a oferta de cursos de Qualificação Profissional, voltados sobretudo ao desafio da inclusão produtiva. Plano Estadual de Qualificação Profissional - STDS. Canais de Distribuição para fora do RS. Ampliar a demanda pelos produtos e serviços das empresas gaúchas. Identificar oportunidades de negócios para empresas gaúchas no cenário internacional. Demanda local / Canais de Distribuição para fora do RS / Fornecedores locais de MPs, insumos e componentes / Fornecedores de serviços relacionados. Ampliar a demanda pelos produtos e serviços das empresas gaúchas. Levantar os principais itens adquiridos de outras unidades da federação e do exterior visando oportunidades de adensamento das cadeias e APLs. 52 Ações | Acciones Factor relacionado Desafío Acción Sistema Financiero Gaúcho Elaborar una política de incentivos y financiamiento para las micro y pequeñas empresas que no consiguen ofrecer las garantías financieras tradicionalmente exigidas por los Agentes Financieros. Programa Gaúcho de Microcrédito – SESAMPE Sistema Financiero Gaúcho Ampliar la oferta de fundos de inversiones de longo plazo Apoyar el Seed Forum y formación de la Red de Inversores Ángeles en RS Sistema Financiero Gaúcho Mejorar las condiciones de oferta de crédito para los sectores estratégicos Conceder subvención de interés a través de la concesión de subsidio para tasas de juros en operaciones de crédito BNDES destinadas a la producción y adquisición de bienes de capital e innovación tecnológica (“PSI” de RS) Sistema Financiero Gaúcho Dar publicidad a las líneas de crédito disponibles para los sectores estratégicos Divulgación del Sistema Financiero Gaúcho en misiones Internacionales Sistema Financiero Gaúcho Dar publicidad a las líneas de crédito disponibles para los sectores estratégicos Elaboración de medias direccionadas a los clientes potenciales y participación en ferias Sistema Financiero Gaúcho Dar publicidad a las líneas de crédito disponibles para los sectores estratégicos Exposición de los bancos y sus servicios en eventos Sistema Financiero Gaúcho Desarrollar alternativas de captación de recursos para inversiones de riesgo para el sector Fondo CRP Emprendedor Educación y Entrenamiento Ecualizar la demanda por profesionales en el mercado de trabajo con la oferta de cursos de Calificación Profesional, relacionados, sobre todo, con el desafío de la inclusión productiva. Plano Estatal de Calificación Profesional - STDS Canales de Distribución hacia fuera de RS Ampliar la demanda por los productos y servicios de las empresas gaúchas Identificar oportunidades de negocios para empresas gaúchas en el escenario internacional Demanda local/ Canales de Distribución hacia fuera de RS/ Proveedores locales de MPs, insumos y componentes/ Proveedores de servicios relacionados Ampliar la demanda por los productos y servicios de las empresas gaúchas Levantar los principales ítemes adquiridos de otras unidades de la federación y el exterior, buscando oportunidades de adensamiento de las cadenas y APLs 53 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RS DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RS